terça-feira, 31 de dezembro de 2013

<<<<<<< NOVA SONDAGEM DC - PENSAR MARÇO 2014 <<<<<<< VOTE! AAS

Golpistas, ponham-se a pau


SONDAGEM DC - RESULTADOS

PERGUNTA: Os autores morais e materiais do golpe de Estado, devem ser acusados e julgados?

RESPOSTAS:

SIM - 703 VOTOS (94%)

NÃO - 37 votos (4%)

Não sei/Não respondo - 6 votos (0%)

Votos apurados: 746

DROGA - EXCLUSIVO DC. Um traficante apanhado, uma juíza digna que condena, a narco-juíza que manda libertar. No meio de tudo isto, o Supremo Tribunal de Justiça...é já a seguir - com provas documentais. AAS

A afronta da CEDEAO


Parece que, finalmente, a CEDEAO deu conta da trapalhada em que se meteu na Guiné-Bissau. Ontem em Dakar, houve uma reunião entre a União Africana e União Europeia sobre a Guiné-Bissau, e também entre os CEMGFA do grupo dos quatro países que suportam os golpistas guineenses.

A CEDEAO está encostada à parede. A UE chegou ao ponto de acusar a CEDEAO de "não cumprir com o seu papel" e de e ser o "principal responsável" pela derrapagem da situacão no país, que resultou, desde o golpe de abril de 2012 em dezenas de raptos, espancamentos e assassinatos e culminou com o embarque forçado de 74 cidadãos sírios num avião da TAP rumo a Lisboa, pagando avultadas somas em dinheiro. AAS

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

CADOGO - Comunicado de Imprensa

Comunicado de imprensa

Carlos Gomes Júnior recenseou-se em Cabo Verde

O Presidente do PAIGC Carlos Gomes Júnior recenseou-se este sábado, na cidade da Praia, em Cabo Verde, iniciando o processo de participação nas eleições gerais na Guiné-Bissau, que, se ajuíza de inclusivas, livres, transparentes, e que conduzam à reconciliação nacional e ao retorno da ordem constitucional. Com este acto, Carlos Gomes Júnior oficializa o primeiro procedimento necessário para se apresentar como candidato presidencial às eleições agendadas para o próximo dia 16 de Março.

Em Portugal, desde do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior reafirma, desta forma, a sua firme determinação em regressar à Guiné-Bissau. No entanto, para regressar, é fundamental que estejam reunidas as condições necessárias para que o processo eleitoral decorra com normalidade e segurança, a saber:

- Liberdades de expressão e de manifestação;
- Segurança para que todos os guineenses que queiram regressar à terra mãe o possam concretizar, de acordo com as premissas de um Estado de direito democrático;
- Garantias já avançadas pela comunidade internacional, nomeadamente, pelas Nações Unidas e pela União Africana, da realização de eleições livres e justas, inclusivas e transparentes.


O Presidente do PAIGC acompanha com muita preocupação e tristeza o rumo que o País tomou desde do golpe de Estado. Carlos Gomes Júnior espera que as autoridades ilegais que assumiram de forma ilegítima o poder na Guiné-Bissau saibam terminar o processo de transição. Não é por ser um governo inclusivo com todas as forças políticas presentes, incluindo os partidos políticos sem representação na Assembleia Nacional Popular, logo, sem legitimidade popular, que lhe confere a legalidade necessária para governar e representar o povo. Assim urge concluir o processo de transição e devolver a palavra ao povo.

Esta é a última oportunidade que a comunidade internacional oferece à Guiné-Bissau para que o País possa retomar o processo de normalidade democrática e de respeito pela ordem constitucional.

Carlos Gomes Júnior confia na força e na determinação do povo guineense que, desde 12 de Abril de 2012, souberam resistir às adversidades impostas, da privação de liberdades fundamentais garantidas pela Constituição da República e da degradação crescente das condições sociais e económicas, ao isolamento internacional, privando os guineenses da ajuda e assistência internacionais fundamentais no domínio da saúde, educação e desenvolvimento económico.

Carlos Gomes Júnior acredita que o tempo está a chegar para, juntos, os guineenses ultrapassarem os desentendimentos e os desafios, apelando à conciliação e ao empenho de todos na construção de um país melhor para todos.

O Presidente do PAIGC conta regressar brevemente à Guiné-Bissau para, em conjunto com o governo eleito nas próximas eleições, ajudar a cumprir com o sonho de Amílcar Cabral e guiar a construção de um Estado próspero.

Lisboa, 31 de Dezembro de 2013
A Candidatura de Carlos Gomes Júnior

Fernando Vaz, o perfeito anormal


"Guiné-Bissau é um Estado atípico e propicio a ocorrência de situações surrealistas. Por extensão dessa particularidade, assim são certos figurinos dessa atipicidade que cada que passa se desonra como pais de pessoas de bem. Tanto assim é, que uma figura insignificante e medíocre do actual circulo do poder guineense consegue ser o centro das atenções e de querela politica entre a Guiné-Bissau e Portugal.

O homem consegue ser importante ao ponto de incomodar e sermonar altas figuras portuguesas, chegando a apelida-los de "neocolonialistas", "infelizes" e ate, neste caso concerto, apelidar o Presidente da Republica Portuguesa de "infantil". Tudo isto, foi dito, com o maior desplante deste mundo nos órgãos de comunicação portuguesas que levianamente disponibilizaram a um esquizofrênico um tempo de antena ideal para arrotar as suas frustações e recalcamentos de um poder renegado e ostracizado pela comunidade internacional.

Um deslize imperdoável que, hoje queiramos ou não tem e terá os seus custos, de ponderação... e de reaccão, pois tais desgovernos de tal envergadura ao podem ficar sem resposta adequada. Tudo poderia ser ate compreendido se se tratasse de alguém que se respeite e que represente algo, quer na sociedade guineense, quer na sociedade a que se dirige que e a portuguesa. Porem, não e o caso, pois estamos perante um individuo sem nível, um comum meliante e delinquente pervertido.

Fernando Vaz dá-se ao gozo de achincalhar e vilipendiar as Autoridades portuguesas que o acolhem e prestam serviço sem que dai resultasse qualquer consequência. fê-lo em tempos, repetiu-o outras vezes sempre que a ocasião se lhe proporciona e voltou a reincidir, desta vez, rocando a provocação da má-criação.

A postura de provocação e agressividade patente de Nando Vaz em relação as Autoridades Portuguesas, tem um fito e um objetivo: agradar os seus patrões militares golpistas de Bissau, que por conta deles, tem insultado e humilhado a instituições Portuguesas que não reconhecem, e bem, o governo e instituições golpistas instaladas ilegalmente na Guine-Bissau. E certo e compreensível esse seu papel, porem cabe as Autoridades Portuguesas como pessoas de bem que se respeitem, mostrar a esse energúmeno e delinquente de primeira linha, como se tem o respeito em relação a pessoas de bem.

Para isso, as Autoridades Portuguesas tem sobejamente mil e umas pontas por onde pegar no vasto enredo da vida atribulada e desviante desse delinquente primário, hoje travestido de governante.
Se assim não fizerem, então os Portugueses, não se sentirão como filhos de boa gente. façam-nos o favor de por o Caloteiro, o pedófilo, Golpista e Traficante Fernando Vaz no seu respectivo lugar. Assim exigem os guineenses de de bem e que respeitam as instituições Portuguesas.

Carlos Santos -Algueirao
"

2013 foi um ano horrível para a imprensa: Pelo menos 70 jornalistas morreram em trabalho em 2013, revela esta segunda-feira o Comité para a Protecção dos Jornalistas, que adianta que 29 deles foram mortos na Síria e dez no Iraque. AAS

domingo, 29 de dezembro de 2013

Reerguer a Pátria


"Aly,

Mantenha a honrada posição de Independente e continua a tua marcha para a construção do Estado Guineense una e indivisível. Pensamentos dos mais nobres ainda não estão identificados com a criação dum Estado onde os Guineenses são todos os cidadãos que nasceram dentro das fronteiras da Guiné-Bissau. Procuremos unir as forças politicas nacionalistas para reerguemos a nossa Patria."

Cipriano Gomes

TAP/SÍRIOS: Esta é a minha vez


Tenho lido bastantes declarações, umas patéticas, outras incoerentes, acerca do embarque forçado de 74 "refugiados" sírios no aeroporto de Bissau, com destino a Lisboa e sob coação do próprio ministro (agora demissionário) do Interior António Suka Ntchama. Ponho aspas na palavra refugiados, porque um refugiado mal tem para comer ou mesmo onde cair morto, e esses viajaram sempre de avião do seu país até chegar a Bissau e não foi num avião da OIM..., pagaram sempre as suas despesas de hotel e alimentação, coisa que voltaram a fazer em Lisboa, onde pediram asilo político. Refugiados de luxo.

Ponto 1. Quando um ministro (também demissionário) e desta feita dos Negócios Estrangeiros, no caso concreto Delfim da Silva, vem a público dizer que «há uma rede organizada» em Bissau e noutros países africanos para o tráfico de ilegais, então cai por terra o patético discurso das autoridades ilegítimas de Bissau de chamar "refugiados" a esses cidadãos sírios: foi, isso sim, um acto criminoso, aquilo que aconteceu no aeroporto de Bissau! Ninguém parou para pensar nas consequências que um acto daquela natureza poderia acarretar para o país. Custou a ligação aérea Bissau/Lisboa/Bissau a quem dela necessita. Não custou nada para quem ilegitimamente ocupou o poder em Bissau, e 'despachou' os sortudos sírios, muito pelo contrário: meia dúzia de pessoas embolsaram centenas de milhares de euros, deixando na lama o nome Guiné-Bissau.

Ponto 2. As declarações, cada uma mais infeliz que a outra, do 'ministro' e porta-disparate Fernando Vaz, denotam não apenas um profundo desespero, mas também uma grande dose de mediocridade e, porque não, de vulgaridade. Só quem desconhece o que quer dizer Estado é que se comporta desta maneira perante outro Estado. Infantil, infantil, foi aquilo que o Nando Vaz provou ser. Alguma imprensa portuguesa faz apenas o seu - às vezes recorrente - triste papel: gastar ingloriamente os seus quinze minutos a favor de uma figura que nunca acrescentou nada, mas nada de bom à Guiné-Bissau.

Ponto 3. Portugal devia proibir qualquer membro deste governo pária, de delinquentes, de golpistas, de narcotraficantes de pisar o seu território. E pouco importa se têm residência ou mesmo a nacionalidade portuguesa. As autoridades portuguesas deviam inventariar todos os seus bens em Portugal, contas bancárias, casas e outros bens, e fazer depois a clássica pergunta: «como conseguiu tudo isto?», e deixar que fulano, beltrano e sicrano se pronunciem e façam prova daquilo que dizem. Mas Portugal, presumo, nunca irá por esses caminhos, Portugal é demasiado brando, lá está, um país de brandos costumes... Também, estamos habituados! AAS

TAP/SÍRIOS - Portugal e a Guiné-Bissau, o olhar de Seixas da Costa


AUTOR: EMBAIXADOR FRANCISCO SEIXAS DA COSTA
FONTE: O INFORMADOR

O embarque forçado de dezenas de cidadãos sírios num avião da TAP, sob pressão das autoridades guineenses, constituiu um ato da maior gravidade e representou um gesto de clara hostilidade para com Portugal. A questão, contudo, tendo uma indiscutível dimensão bilateral, não pode deixar de ser tratada, em prioridade, no quadro internacional, perante o qual deve ficar bem claro que a administração de facto que domina Bissau age à margem das normas mínimas que um qualquer Estado deve respeitar na ordem externa.

A acrescer às acusações de cumplicidade no narcotráfico, o governo saído do golpe militar anti-constitucional projeta agora esta nova imagem delinquente e isto não pode passar impune perante a comunidade internacional. Nenhum argumento de realpolitik deve sobrepor-se à necessidade de Portugal dever estar, neste caso, na primeira linha de mobilização de vontades para promover a condenação de um Estado pária que é como a Guiné-Bissau de hoje se apresenta ao mundo.

Portugal pode e deve também retirar todas as consequências, no plano bilateral, das inaceitáveis, por desrespeitosas, declarações de responsáveis guineenses face à legítima expressão de indignação formulada pelas suas autoridades (e era importante que se soubesse que decisões o nosso governo tomou já nesta matéria), mas só se fragilizará se se continuar a deixar envolver numa “guerra” de argumentos através da qual a parte guineense procurará criar fórmulas sucessivas de diversão, iniciadas com o caricato “relatório” sobre o incidente e prolongadas agora com “questão” as dívidas da TAP.

A condenação essencial que é importante garantir para este ato de pirataria – e é como ato de pirataria que o assunto deveria ter sido tratado por Lisboa desde o primeiro momento – é, naturalmente, no campo multilateral. Com firmeza e sem tibiezas, nomeadamente sem se deixar impressionar pelos apelos apaziguadores da comunidade dos interesses, que não podem nunca sobrepor-se aos princípios que sempre compete a Portugal defender na ordem externa, o nosso país deveria ter ido muito mais longe do que até agora se sabe ter ido no processo de denúncia e isolamento das autoridades guineenses, quer no plano multilateral europeu (mas não só), quer no âmbito da mobilização da solidariedade por parte da CPLP, que curiosamente não se viu nem ouviu. Mas, de facto, não tendo hoje Portugal, na prática, um representante diplomático junto da organização – inacreditável situação a que a nossa comunicação social não presta a menor atenção – como poderia o nosso país utilizar o quadro lusófono como uma das frentes para tratar devidamente este assunto?

Com pena, temo que nos deixemos enredar num processo que, com o passar dos dias, e com a prestimosa ajuda das agências portuguesas de comunicação – que, nos últimos dias, ajudam Bissau a “plantar” entrevistas, declarações e até “notícias” na nossa imprensa – , acabará por “beneficiar o infrator” ou, pelo menos, deixar passar impune esta falta. Espero bem estar enganado…

TAP/SÍRIOS: Erro de matemática​/cálculo de Fernando Vaz


«Ora viva Aly,

No passado dia 26.12.2013, em Lisboa, Fernando Vaz deu uma pequena entrevista à SIC na qual respondeu a algumas perguntas relativamente ao caso da TAP/Sírios. Da tal entrevista, houve um erro de cálculo crasso por parte do FV, a qual envio como “attachment” neste e-mail. Estou certo de que facilmente os teus leitores se aperceberão do erro ao ouvirem o clip que te envio.

Penso que seria interessante publicar o excerto da entrevista no teu blog. O link do clip completo é
ESTE

Bucas»

TAP/SÍRIOS: Suka Ntchama ameaça Abdu Mané com processo


O ministro do Interior da Guiné-Bissau, António Suca Ntchama, acusado de ter forçado o embarque dos 74 sírios com passaportes falsos num avião da TAP, anunciou que vai apresentar uma queixa-crime contra o Procurador-Geral da República. Através de uma nota de imprensa assinada pelo seu advogado, António Suca Ntchama diz que foi vítima de difamação por parte do Procurador guineense, Abdú Mané, quando este afirmou publicamente que se teria recusado a ser detido.

Em nota de esclarecimento, o Procurador-Geral da Republica guinenese afirmou que o diretor-geral da Polícia Judiciária, Armando Namontche, teria recusado acatar a ordem de detenção dada pelos magistrados contra o ministro Suca Ntchama. Para o advogado, em nenhuma circunstância António Suca Ntchama foi informado "nos autos" que deveria ser detido, "como relata o Procurador", e também não existe nenhum documento escrito que possa provar que o diretor da PJ se recusou a cumprir a alegada ordem.

Por outro lado, o advogado de Suca Ntchama entende que mesmo havendo uma ordem de detenção, à luz da lei aplicável em casos de crime cometidos por titulares de cargos públicos, a Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) devia ser chamda a pronunciar-se sobre o levantamento da imunidade do governante, o que não foi o caso, assinalou.

O advogado Basilio Sanca considera, por isso, que o Procurador-Geral da República incorreu num crime de divulgação do segredo da justiça ao admitir publicamente que o ministro do Interior, Suca Ntchama, teria agido de forma ilegal ao obrigar, via telefonica, que a tripulação da TAP levasse para Lisboa os 74 sírios.

Também em nota de imprensa, a Polícia Judiciária diz que "em nenhuma circunstância" recebeu qualquer mandado de detenção ou de condução à cadeia relativa ao ministro do Interior, António Suca Ntchama, como afirmou o Procurador-Geral da República.

A PJ insta Abdú Mané a tornar publico o ofício com qual solicitou a intervenção do diretor da corporação. O Procurador havia anunciado que vai mandar abrir um processo disciplinar contra o diretor da PJ, Armando Namontche, por desobediência e eventualmente um outro processo de natureza criminal. LUSA

sábado, 28 de dezembro de 2013

ÚLTIMA HORA/ELEIÇÕES 2014(?): Carlos Gomes Jr., Primeiro-Ministro deposto pelo golpe de Estado de abril de 2012, acabou de se recensear no Consulado Geral da Guiné-Bissau na Cidade da Praia, em Cabo Verde. AAS

A transportadora aérea portuguesa TAP é acusada por Fernando Vaz de não pagar 6 milhões de dólares do Imposto Geral sobre Vendas (equivalente ao IVA em Portugal) e a contribuição industrial na Guiné-Bissau desde 2004 até hoje. "Já notificámos a TAP várias vezes", afiança, mas diz depois que afinal "há um acordo desde 2004". A TAP não comenta

ELEÇÕES 2014(?): Braima Camara, recenseou-se hoje nas instalações do liceu Kwame N´Krumah, círculo eleitoral 24, em Bissau. AAS

TAP/SÍRIOS: PJ DESMENTE PROCURADOR-GERAL ABDU MANÉ


POLÍCIA JUDICIÁRIA
DIRECTORIA NACIONAL


Nota de Imprensa Nº 03/2013

A Directoria Nacional da Policia Judiciária em resposta a nota de esclarecimento do Ministério Publico relativamente ao “Caso 74 Sírios” vem pela presente esclarecer a comunidade nacional e internacional o seguinte:

1 – Em nenhuma circunstância e até a presente data a Policia Judiciária chegou de receber qualquer Mandado de Detenção ou de Condução a cadeia contra o Eng. António Suca Ntchama e que recusara cumprir, pelo que solicita o M.P a tornar publico o oficio que remetera a PJ contendo o Mandado em causa;

2 – A PJ realça e esclarece que foi este órgão de investigação criminal, que tendo conhecimento logo à partida dos factos, iniciou o competente inquérito tendo inclusive efectuado a imediata detenção do indiciado Calido Baldé tendo-lhe apresentado ao Ministério Publico para interrogatório e consequente requerimento de prisão preventiva e realizado ainda várias outras audições;

3 – A PJ salienta que é uma instituição cujo os procedimentos e actuações são presididos pelos mais elementares princípios e normas legal e constitucionalmente consagrados, aos quais deve escrupuloso cumprimento, observando sempre o primado da tramitação documental;

4 – A PJ apela o M.P a encetar mais e melhor coordenação com os órgãos de investigação criminal, em especial a Policia Judiciária, seu principal órgão auxiliar, reiterando aqui, a sua estrita dependência e submissão hierárquica nos termos da lei.

Bissau, 28 de Dezembro de 2013

A Directoria Nacional

____________________
Faustiniano Aires dos Reis
Director Nacional Adjunto

Pena


«Para que conste.

Pena é que alguns "media" luistanos com prestígio e alguma credibilidade, como é o caso da TSF, tenham dado espaço e guarida a gente desta. Em suma, a golpistas e a mafiosos. Nem sequer abrindo, mesmo ao de leve, as portas ao contraditório. Ficam-lhe bem tais sentimentos. Para mim, as coisas assim ficam claras e a TSF e outros que tais estão definidos. É pena!
»

F. H. da Silva

Nacionalismo


"Aly,

Tem piada que eu acho que o nacionalismo exacerbado de praticamente todos os guineenses que conheço pode ser justamente uma das causas da situação actual difícil. Esse tal deslumbramento! Para se crescer é preciso achar-se que o que temos não nos chega. Os guineenses, de resto como os portugueses, estão convencidos que o seu país é o melhor do mundo e arredores, o tal gigante-entre-gigantes-"to be".

E alimentam-se disso. Em Portugal deu no Sebastianismo. Na Guiné no Cabralismo. Se calhar é preciso o processo inverso: destruir o habitual discurso sobre os heróis de outros tempos para melhor construir um país hoje do qual possam dizer, não que é o melhor lá da rua, mas que "vai bem, obrigado. E há-de ainda melhorar.
"

Nuno M.

FINALMENTE. Conheça as 7 Maravilhas da Guiné-Bissau


> AK-47

> RPG-7

> Catana

> Analfabetismo

> Mentira

> Ódio

> Inveja

Crucificaç​ão do Fernando Vaz


«Olá António Aly Silva, bom dia e boas festas.

Aly, é através do seu blog que muitos de nós têm acesso à informação da nossa bela Guiné-Bissau. Peço-lhe, se possível, publicar no seu blog este meu pequeno texto. E obrigado antecipado.

Olhe, eu não sou apologista da violência, mas na conjuntura actual na Guiné-Bissau, o povo devia optar pela violência com algumas pessoas como o Fernando Vaz. Este imbecil que fala como se a Guiné-Bissau fosse sua e nós seus rendeiros. Vendo e ouvindo este merdas a falar, nota-se: se tudo depender dele, a Guiné-Bissau nunca irá às eleições para ele se perpetuar no poder. Da minha parte julgo que este lerdo devia ser crucificado vivo para servir de lição para outros lerdos iguais a ele! Que direito tem ele para andar a falar tanta merda em nome de todos nós?
»

Olho de Hórus

M/R: Nem a mim ocorreu isso da cruz e coisa e tal...mas estou 101% de acordo. Boas festas, para si e para os seus. AAS

Pense


Como é que um país com quarenta anos de independência, com tanta história de mestria e valentia; como é que este país que lutou pela sua independência e de mais quatro (!) países atirou a toalha ao chão?

Guiné-Bissau é coisa pouca para alguém? Seja. Mas é nossa. Pode até ser uma coisa pouca, uma luz qualquer. Chega-nos. Deslumbra-nos. Guiné-Bissau podia, hoje, ser um gigante entre gigantes mas nunca deixaram-na ter essa medida, esse sentido de proporção, a mínima mercê. E, no entanto, o país continua brilhante como se a noite não existisse.

Do que nos vale uma Nação sem nacionalismos? Que tal é a sensação desta alma colectiva que se desalma diariamente; esta idade sem qualidade, este tempo dessincronizado com a nossa natureza, onde já não há herói, figura, exemplo, esperança que nos empolgue ou nos sirva?
AAS

TAP/SÍRIOS: Guerra de paus mandados


«O caso dos 74 Sirios expedidos a granel para Lisboa pelo Ministro do Interior da Guiné-Bissau Suka Intchama está a dar que falar e fazer em Bissau, capital da nova Republica das Bananas Guineense.

Pelas piores razoes duas figuras vis e anedóticas do regime actual esgrimem argumentos da sua inutilidade e insignificância na já podridão da praça publica de Bissau. Nesse baile de insignificantes, o PGR, Abdu Mane manda emitir um mandato de detenção contra o Ministro protegido de Kumba Yala e Antonio Injai, o Director da Policia Judiciaria, Armando Namontche, outro protegido dos ditos cujos, manda o PGR de encomenda dar uma volta e faz de papel higiênico o douto mandato. Resumindo, já estamos esclarecidos, Suka Intchama é intocável e não vai para cela nenhuma da Judite pois não cometeu nenhum crime.

Ele limitou-se a salvaguardar a segurança do estado guineense expedindo via DHL e a expensas da TAP, 74 sírios emigrantes para Lisboa a troco de centenas de euros a repartir entre ele e os seus protectores -mandantes. Regista-se, de que, irritadíssimo, ou fazendo-se passar, o inactivo e ineficaz PGR, puxa dos seus galões e anuncia um processo disciplinar contra o DG da PJ por desobediência a autoridade e obstrução a justiça.

Em suma, um show off para pacóvio ver, pois tudo não passará de uma tempestade num copo de agua...e como tudo o que acontece na Guiné-Bissau esse desaguisado dará em NADA. Porem, em toda essa guerra de dois patéticos paus mandados, o que não consigo compreender, e que, desde quando a PJ é tutelada pela PGR? Assim me parece contudo de uns tempos a esta parte pelas directivas tutelares da PGR em direcção a PJ.

Uma simples pergunta, se bem que me conforme, que na Republica Bananeira da Guiné-Bissau actual tudo é possível... ate um porco querer voltar a ser Presidente da Republica.

L.P.
»

Para o porta-disparate


«Sr. Aly

O Fernando Vaz (ministro de Estado e porta-voz do Governo da Guiné-Bissau), dependendo da forma como entrou em Portugal – se na qualidade cidadão português ou se na qualidade de cidadão guineense - corre sério risco de ser detido e ouvido pelas autoridades portuguesas se estas levarem a sério as últimas declarações proferidas, em território português, em que desancou no Presidente da Republica, Cavaco Silva, apelidando-o de infantil; denunciou que não é primeira vez que entram estrangeiros (Sírios/Turcos) de forma ilegal e fraudulenta no território nacional; pôs em causa a segurança duma aeronave portuguesa considerando o facto como um acto comercial; desanca no Governo português acusando-o de desestabilizar um País estrangeiro, no caso vertente, a Guiné-Bissau.

Se entrou como cidadão português, com passaporte português, é normal que seja detido, à saída, pela SEF a fim de ser ouvido pela PJ e para se saber porque é que ele ataca o Estado português, no território nacional, A FAVOR DE UM Estado estrangeiro (Guiné-Bissau).

Se entrou na qualidade de cidadão guineense, o assunto ainda é mais grave, porque Portugal não concede visto de entrada no seu território a ministros de Governos que ele não reconhece e o ministro terá muito que explicar como entrou, permaneceu e fez as declarações que fez em Portugal.

No mínimo, ao Fernando Vaz será aplicado um TIR (Termo de Identidade e Residência) e como há perigo de fuga de ser aplicada uma medida mais gravosa que é prisão preventiva.

Porque e em nome de quem o Fernando Vaz “se tramou”?

Com cumprimentos,

António Jorge
»

NOTA: O porta-disparate tem autorização de residência em Portugal. Há quem diga que tem a nacionalidade portuguesa...AAS

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Guiné-Bissau: A espinha atravessada na garganta


In: Bloguítica

"O governo de facto oriundo do golpe de Estado de 2012 nunca escondeu a enorme irritação que lhe causou o facto de Portugal não lhe ter reconhecido legitimidade política. O trauliteiro Fernando Vaz é o ponta de lança que dá corpo a essa enorme irritação. O governo oriundo do golpe militar sabe bem o quão importante é o papel de Portugal. Por isso a posição do Governo português tem sido uma espécie de espinha atravessada na garganta.

Neste jogo, em que a paciência conta muito, o desgaste não é homogéneo e equitativamente distribuído. Portugal pode conviver tranquilamente com o arrastar da situação, o que não é o caso do governo de facto de Bissau. À medida que se vai esgotando a paciência da CEDEAO -- o último presidential statement do secretário-geral da ONU dá algumas pistas nesse sentido -- o governo oriundo do golpe vai perdendo espaço de manobra, ficando cada vez mais isolado e dependente dos poucos apoios que lhe restam.

As eleições, entretanto, poderão voltar a deslizar no calendário. A confirmar-se, a reacção da comunidade internacional será inevitável. Este governo de facto está num beco com uma saída muito estreita. O primeiro-ministro de Bissau sabe isso, Fernando Vaz também, só alguns idiotas úteis portugueses é que parecem não ter ainda percebido o que para os golpistas foi claro desde a primeira hora.
"

Ai, agora é o Banco Mundial que vai assumir o pagamento dos salários dos professores? Mas deram então o golpe de Estado para quê, seus inúteis, seus escroques! AAS

Uma república das bananas governada por nabos


Ora deixem lá ver se percebi: Então, o diretor da Polícia Judiciária recusou acatar a ordem de detenção do ministro-demissionário-que-não-sai Suka Ntchama, emitida pelo ministério Público, certo? Correto. E não há forças da ordem capazes de prender o ministro, fazendo assim cumprir a ordem? Alguém tem medo do Koumba Yalá e do António Indjai?

PARA O MUNDO CIVILIZADO:

O 'governo golpista de transição' está a dar o seu melhor (ou pior), tudo para ADIAR as eleições, fazendo merdas para desviar as atenções. TOMEM MEDIDAS CONTRA ESTE GOVERNO ILEGAL, CHEGA DE PALAVRAS E AMEAÇAS VÃS. PONHAM ORDEM NA GUINÉ-BISSAU, SALVEM O SEU POVO!!! SE A COMUNIDADE INTERNACIONAL NÃO AJUDAR, QUALQUER DIA SERÁ ATINGIDA A SÉRIO. DO AEROPORTO DE BISSAU, 'EXPORTA-SE' TUDO: DROGAS, ARMAS, SERES HUMANOS TRAFICADOS E SABE LÁ DEUS QUE MAIS... AAS

TAP/SÍRIOS:


Tudo o que precisam de saber sobre… a crise com a Guiné Bissau, está bem explicadinho AQUI

TAP/SÍRIOS: Ramos Horta quer esclarecimento sobre incidente com avião da TAP


O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, instou hoje o Governo e as autoridades judiciais guineenses a esclarecerem os incidentes com a TAP, forçada a transportar 74 sírios com passaportes falsos para Portugal. Em nota distribuída à imprensa, Ramos-Horta enalteceu o facto de o Governo ter mandado instaurar um inquérito que apurou que a ordem de embarque forçado dos sírios foi dada pelo ministro do Interior, Anónio Suca Ntchama, e que as conclusões das averiguações foram enviadas ao Ministério Público.

O representante especial do secretário-geral da ONU saúda o envio para a Procuradoria-Geral da República do relatório da comissão para procedimento judicial "contra todos os envolvidos", ao mesmo tempo que insta o Governo a "dar mostras claras de que está seriamente empenhado em acabar com a impunidade" no país.

O Procurador-Geral guineense, Abdu Mané, informou hoje, em nota pública de esclarecimento, que vai mandar abrir um processo disciplinar e posteriormente criminal contra o diretor-geral da Polícia Judiciária, Armando Namoncthe, por este se ter negado a prender o ministro do Interior.

A Procuradoria considerou que António Suca Ntchama é culpado de conduta ilegal por ter pressionado a tripulação da TAP a transportar os 74 sírios para Portugal, onde acabariam por pedir asilo político. A Lusa está a tentar obter reações do diretor-geral da PJ e do advogado do ministro do Interior, mas sem sucesso.

O representante da ONU em Bissau diz que regista "com preocupação" as conclusões do inquérito sobre a passagem dos sírios em Bissau, nomeadamente pelo facto de existir uma "rede criminosa transnacional envolvida no movimento ilegal de pessoas" para a Europa, a operar na Guiné-Bissau.

Ramos-Horta congratula-se pelo facto de as autoridades guineenses se terem prontificado em informar a Interpol sobre este facto. Enaltece, contudo, o facto de Bissau se ter prometido levar à justiça os elementos integrantes dessa rede.

Na sequência do incidente, a TAP cancelou os voos para Bissau e anunciou na quinta-feira que realiza no dia 30 de dezembro o último voo com escala em Dacar, através da Senegal Airlines. LUSA

EXCLUSIVO - DROGA: MAIS DETENÇÕES, DESTA FEITA EM DAKAR


No dia 25 de dezembro, mais dois cidadãos guineenses foram presos no aeroporto Léopold Sedar Senghor, em Dakar, com 1.630 gr de cocaína. Vinham do Brasil, via Lomé, a capital do Togo. Um deles engoliu 63 bolotas e o outro 54, totalizando 117 bolotas, que foram expulsos no hospital. O outro estava na posse de 300 gramas de cocaína não ingerida. A droga apreendida está estimada em 114 milhões de fcfa (mais de 100 mil euros). AAS

DROGA: E o verdadeiro dono da 'carga'? Ditadura do Consenso sabe que se chama Carlos S., e que está em Dakar. A PJ portuguesa está já na posse do telemóvel de pelo menos uma das detidas, onde constam chamadas e mensagens sms trocados entre eles. AAS

PEDIDO DE NATAL


Kin ku sibi kal ki morada di porta disparate "Nando Vaz" na Lisboa, pá i tem pacença i publicano el pa nó bai facil um visita... Pa i sibi kuma homis ka kaba inda murri!

TRADUÇÃO: Quem souber a morada do Nando Vaz em Lisboa, faça o favor de nos comunicar (pode ser via ditadura: aaly.silva@gmail.com) para que possamos fazer-lhe uma visita. Para que saiba que nem todos os HOMENS já morreram!!! Tcholonadur

OPINIÃO: Os dislates dos actuais dirigentes da Guiné-Biss​au


«O caminho da Síria para Portugal não deveria passar por Bissau. É lamentável que diferentes órgãos da comunicação social publiquem declarações de pessoas tais como o ministro guineense da Presidência, Fernando Vaz, sem as contestarem ou complementarem. Não está certo o ministro vir dizer em Lisboa que é uma coisa normal dezenas e dezenas de sírios procurarem, desde há mais de sete meses, entrar em Portugal com recurso ao voo Bissau-Lisboa.

O caminho mais rápido da Síria para Portugal é pela Turquia, pela Grécia, pela Itália, pela Espanha ou por Marrocos. De forma alguma pela Guiné-Bissau. Se os sírios vêm por Bissau é porque só lá são aceites em aviões com destino a Lisboa. E não em Atenas ou em Casablanca. Como é que se compreende que sírios que estejam aqui ao pé da porta, em Marrocos, desçam até Bissau para depois serem enfiados em aviões da TAP, rumo a Lisboa?

Só se poderá compreender se se explicar que muitas pessoas com poder em Bissau são corruptas e vendem vistos e facilidades de entrada em aviões portugueses. É esta anomalia de se ir do Médio Oriente à África Ocidental para depois se alcançar a Península Ibérica que televisões e outros órgãos de informação nem sempre estão a explicar, limitando-se a actuar como meras caixas de ressonância de qualquer disparate dito por um ministro guineense de um Governo de Transição.

Aliás, como é que Portugal deixa entrar aqui ministros de um Governo que resultou de um golpe de estado, que afastou o legítimo Presidente interino e o Governo constitucional? Se a União Europeia não reconhece este Governo de que faz parte Fernando Vaz, como é que o dito cujo pode vir aqui passar uns dias em Portugal e insultar, inclusive, o Presidente da República Portuguesa?

Não se compreende que haja televisões a dar tempo de antena a pessoas que impediram um acto eleitoral de ir até ao fim e que estão agora a protelar o mais possível a concretização de nova ida às urnas. O que ressalta de tudo isto é que, apesar de tudo, os militares golpistas guineenses e os políticos a eles associados ainda têm amigos em Portugal, que lhes facilitam a vida, mesmo contra o que é o discurso oficial.

Gostaria de ver a Comunicação Social explicar devidamente as coisas, de forma mais detalhada, sem se ficar pela reprodução das declarações de A, B ou C.
» Jorge Heitor - Jornalista

EXCLUSIVO DC - DROGA: Detidos no aeroporto


Estes são os cidadãos guineenses detidos com mais de 20 kg de cocaína:



Foram detidos no aeroporto de Lisboa, no passado dia 25 do corrente mês, provenientes do Brasil, três cidadãos guineenses (correios de drogas) com mais de vinte quilos de cocaína na sua posse. Encontram-se de momento detidas duas delas MILANKA R. e VANESSA Pires (sobrinha de Lito 'Nánia', um famoso capo da droga conhecido por Pablo Escobar e que está detido em Espanha desde o inicio do ano também por tráfico de drogas) e um homem. Uma delas - a Vanessa - é reincidente, tendo já cumprido pena de prisão pelo mesmo crime. AAS

NOTÍCIA DC: O porta-disparate do 'governo golpista de transição' da Guiné-Bissau, o frustrado Nando Vaz, pode vir a ser alvo de uma queixa-crime por ter tratado o Presidente português, Cavaco Silva, de «infantil« e «imbecil». AAS

EXCLUSIVO DC - DROGA: Três guineenses detidos em Lisboa




Foram detidos no aeroporto de Lisboa, no passado dia 25 do corrente mês, provenientes do Brasil, três cidadãos guineenses (correios de drogas) com mais de vinte quilos de cocaína na sua posse. Encontram-se de momento detidas duas delas MILANKA R. e VANESSA Pires (sobrinha de Lito 'Nánia', um famoso capo da droga conhecido por Pablo Escobar e que está detido em Espanha desde o inicio do ano também por tráfico de drogas) e um homem. Uma delas - a Vanessa - é reincidente, tendo já cumprido pena de prisão pelo mesmo crime. AAS

TAP/SÍRIOS: CADEIA, JÁ!!!


A direção da Polícia Judiciária, ainda não desmentiu ESTA notícia dada ontem pelo ditadura do consenso em primeira mão sobre o não acatamento da ordem do ministério Público - outro disparatento-mor da nossa praça. Se são lestos a 'desmentir', porque não piam? Metam mas é o Suka Ntchama na cadeia - lá é que é o lugar para bandidos, e não na rua!!! Cumpram a ordem de detenção dada pelo ministério Público, e já - porra!!! AAS

Alguém para calar o porta-disparate, ou eu tenho de ir a Lisboa fazer isso? Pouca vergonha tem limites, ó Nando Vaz...se não querem pedir desculpas ao menos estejam calados e deixem de afundar a Guiné-Bissau. AAS

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

PREOCUPANTE: TAP suspende qualquer ligação para a Guiné-Bissau


A TAP suspendeu a sua operação normal para a Guiné-Bissau na sequência do embarque forçado no aeroporto de Bissau de 74 passageiros com documentação falsa no passado dia 10 de dezembro. Nem voos diretos nem voos através do Senegal. A TAP vai deixar de fazer, a partir de segunda-feira, qualquer ligação para a Guiné-Bissau. Tendo em conta o período do ano desta ocorrência, a companhia aérea decidiu promover temporariamente voos extraordinários entre Lisboa e Dacar, fretando um avião à Senegal Airlines para transportar os passageiros entre a capital do Senegal e Bissau.

Porém, o contrato com a companhia senegalesa termina com a realização do voo que parte de Lisboa na próxima 2ª feira, 30 de Dezembro, regressando na manhã de terça-feira. Os passageiros com reservas Lisboa/Bissau/Lisboa para além do dia 1 de janeiro serão contactados oportunamente pelos serviços da TAP.

A realização, no futuro, de voos da TAP entre Lisboa e Bissau será reavaliada quando existirem garantias que permitam a realização de voos em condições normais de segurança. Foi no dia 10 que o ministro guineense do interior exigiu o embarque de 74 passageiros sírios com documentação falsa.

Lavandaria a pressão


Depois da longa audição do ministro do Interior Antonio Suca Intchama, no âmbito das investigações do caso dos sírios, na passada segunda feira, os magistrados do Ministério Público emitiram um mandado de detenção contra o referido ministro, um dos homens de grande confiança do CEMGFA Antônio Indjai.

Segundo fontes fidedignas do DC, irritado com a duração da audição, Antônio Indjai convocou uma reunião no Estado-Maior General das Forças Armadas para advertir que, caso se continue com esta audição, que ele considera de humilhante para um oficial superior das FA, mandaria os seus homens para o retirar à força das instalações do ministério Público.

Segundo as mesmas fontes, o director da Policia Judiciária recusou executar a ordem de detenção de Suca Intchama alegando falta de condições de segurança para o efeito. Aliás, o suspeito ministro do Interior foi ao ministério Público acompanhado de dois elementos da PIR fortemente armados.

Esta atitude ilegal de obstrução à justiça de Antônio Indjai terá motivado o ministério Público a ordenar a libertação de outro suspeito, Calido Baldé, que esteve detido durante 14 dias nos calabouços da PJ. Tudo indica que este caso está encerrado definitivamente porque nem o governo muito menos o Serifo Nhamadjo estão interessados em entrar em rota de colisão com o Antônio Indjai - o super-homem da Guiné-Bissau. AAS

Lubu na kumé lubu? Son na Guiné

Governo guineense de transição responsabilizou o Executivo de Timor-Leste pelas dificuldades no processo de recenseamento eleitoral, em curso desde 1 de Dezembro. Em comunicado , assinado pelo Director-Geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), Cristiano Na Bitan, afirma-se que os materiais doados por Timor-Leste à sua equipa chegaram «tardiamente» ao país e são «insuficientes». Uma boa desculpa para já não arrancar com as eleições no primeiro trimestre de 2014... Jorge Heitor, jornalista

OPINIÃO: Um senado para a Guiné-Bissau


Autores: Paulo Mendes Pinto, Rui Lomelino de Freitas e Fernando Catarino(*)
FONTE: PÚBLICO

«Urge criar soluções que possam dar à Guiné-Bissau uma nova fase de paz social. Um país em construção apresenta um grupo de vantagens e, ao mesmo tempo, de desvantagens que reside na fragilidade das instituições do Estado. No caso da Guiné-Bissau, temos uma identidade coletiva construída em torno de grupos e de etnias, alguns deles transnacionais, cimentada essa identidade nos próprios processos de independência e na construção de uma vontade comum de daí construir um Estado.

No momento presente parece não carecer de grande demonstração a verificação da fragilidade das instituições do Estado guineense. Da mesma forma as sucessivas lutas, por vezes violentas, entre lideranças políticas demonstra também a inadaptação da aplicação de um modelo político ocidentalizado a uma realidade cultural muito específica. O desenvolvimento e instalação, nos últimos anos, de rotas de narcotráfico, é "apenas" um dos muitos corolários lógicos correspondentes a um duplo processo que se cruza no tempo:

1) Por um lado, as instituições tradicionais, ancestrais e agregadoras do coletivo não só se vão erodindo como não encontram direta cama nem reflexo no Estado ocidentalizado;

2) Por outro, as instituições e as lideranças de um modelo político constitucional não conseguiram um lugar na estrutura social que as legitime como óbvias, que as apresente como naturais, que as torne verdadeiramente emanadas e ao mesmo tempo dirigidas para a população.

Neste quadro, urge criar soluções que quebrem este ciclo vicioso podendo dar à Guiné-Bissau uma nova fase de paz social. Mais que reforço das polícias de administração interna, mais que o reforço das competências do Exército, mais que colaboração de tropas internacionais, torna-se imperativo recriar a ligação da população à sua ideia de nação e ao Estado, criando mecanismos de regulação do poder político e, acima de tudo, de representatividade das instâncias secularmente agregadoras dos indivíduos.

A criação de uma assembleia consultiva que surgisse de dentro das instituições que ao longo dos séculos construíram as diversas identidades da Guiné poderia afirmar-se como um patamar fundamental de recriação de elos entre a população e as suas elites, contornando toda a desconfiança e instabilidade que tem reinado em torno de qualquer processo político guineense.

Nesta assembleia consultiva, que se poderia designar por Senado, deveriam estar representados todos os grupos que possibilitam dar à Guiné a coesão que está para além dos pequenos ciclos políticos, ou até mesmo a continuidade em momentos de revolução.

As lideranças tribais e religiosas afirmam-se desde há milhares de anos como os polos de unidade social e aqui, na Guiné, deveriam ser a base desta instituição onde a representatividade não se obtém pelo voto, mas sim pela identidade coletiva. Poderiam ter assento neste Senado pelo menos três grupos de indivíduos que se movem num tempo mais longo que o imediato tempo do jogo político:

1) líderes tribais;

2) líderes religiosos;

3) líderes e antigos líderes de câmaras profissionais (comércio, indústria, ordens profissionais, etc.)

Obviamente, a criação de uma instituição como a aqui apontada implicaria o seu sólido estabelecimento no articulado da Constituição, e deveria ter como base do seu processo de estabelecimento um debate nacional que conduzisse a um amplo consenso.

Só num processo que recupere a ligação da população aos seus vectores de identidade se pode dar à Guiné uma porta para que entre o passado e o futuro se construam oportunidades para as novas gerações. A capacidade cada vez mais sólida das novas gerações deve ser consolidada politicamente através de uma “religação” ao que une as gentes e as torna habitantes de um lugar, ao que dá sentido a um colectivo que vê na comunidade um caminho comum.

(*) Professores da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

«OS GOLPISTAS estão a desfilar e são de novo candidatos. Como é possível? Estes bandidos têm que ser julgados. NÃO À AMNISTIA.» Braima Candé

Koumba


No dia 2 de Julho de 2009, apresentei a minha demissão do cargo de porta-voz da candidatura do Kumba Yalá (uma nomeação que ele próprio assinou, ainda em Marrocos). Foi-me entregue um exemplar, e um outro foi afixado na vitrine da sede do PRS, em Bissau - presumo que o original esteja guardado nos arquivos do partido... Kumba Yalá, em conversa nas horas 'mortas' da campanha referia-se à minha pessoa como «o nosso Mandela». «És, és i nô Mandela». E Kumba sabia bem porque dizia isso. Nós sabemos!!!

Mas queria aqui contar-vos a cena que se seguiu à minha demissão. Os resultados da primeira volta das eleições presidenciais de 2009 foram apresentados no Palace Hotel (hoje, Embaixada da República de Angola na Guiné-Bissau). Boicotei a conferência de imprensa, e fiquei a aguardar o Kumba na casa dele. Eu já sabia ao que ia... Assim que Koumba chegou, gerou-se o aparato do costume. Abriram o portão, descarregaram-se as AK-47 para dentro de casa, e ele disse «Aly, entra» (um pormenor: Koumba vinha sempre receber-me à porta), e fomos entrando. Fui o último a entrar. Deixei que o BALTASAR ALVES CARDOSO, o GASPAR GOMES FERNANDES (já falecido), o PAULO CIRILO CASSAMA, o VITOR PEREIRA e o PEDRO DA COSTA entrassem.

Lá dentro já não havia uma cadeira disponível, de modo que fiquei de pé. E de repente Koumba entra na sala. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, tomei a palavra e disse com convicção: «Presidente, estes cinco bandidos vão estragar a sua campanha», e estendi-lhe a minha demissão. Ele apenas abriu os braços como que perguntando «mas o que se passa aqui?». Era irreversível a minha decisão, e com efeitos imediatos. Disse boa tarde, e saí aliviado da casa do Koumba Yalá.

Fui diretamente para o jornal 'Diário de Bissau'. Bati à porta e entrei. Estava lá o diretor do jornal, o meu bom amigo João de Barros, também militante do PRS e um seu antigo secretário de Estado para a Comunicação Social. Dei-lhe conta do sucedido. Não me admoestou, muito pelo contrário. O João sabia das arbitrariedades todas, e nunca se mostrou de acordo. Foi dos poucos, no PRS, a apontar-lhes as minhas capacidades. E o que acontece a seguir?

Bom, a seguir alguém tocou à porta do jornal. Para o nosso espanto, entram a Sra. ALIMA FERRAGE e uma outra pessoa, que vim a saber depois tratar-se de uma sobrinha do próprio Koumba Yalá. Então, a cena que se seguiu foi surreal. A Alima Ferrage, sem nada dizer, deixou-se cair de joelhos prostrada à minha frente, tirou o lenço da cabeça e, implorando, disse: «Por favor, Ticha, vem, vamos conversar com o Presidente, ele está à tua espera.»

O que lhe respondi - e o João de Barros continua como testemunha - foi: «Diz ao Koumba Yalá que vá para a puta que o pariu!» Não sei se a Alima deu o meu recado... António Aly Silva


P.S.: Sei que é dia 24 de dezembro, véspera de Natal, época em que os palavrões são mais censurados. Façam de conta que estão a ler o último parágrafo deste texto no dia 26. AAS

TAP/SÍRIOS: IDENTIDADE DESCONHECIDA


Como se identifica alguém que não tem documentos? Melhor: como se identifica alguém que não tem documentos e cujas impressões digitais não aparecem em nenhuma base de dados europeia? Melhor ainda: como se identifica alguém que não tem documentos, cujas impressões digitais não aparecem em nenhuma base de dados europeia e que vem de um país em guerra civil? Pois é. Para ler na Sábado, um trabalho do NUNO TIAGO PINTO





Kumba Yalá disse que eu fui «expulso do PRS»...Para os mentirosos, cá vai:


VEJAM QUEM FOI EXPLUSO: A DEMISSÃO DE ANTÓNIO ALY SILVA, DO PRS...E mais não digo. Ele terá falado como... padrasto de alguém?. Ai, se eu abro a boca sobre coisas que vi numa certa campanha política... Bom dia. AAS

TAP/SÍRIOS: Depois da bonança...a tempestade

O Governo português insiste que «embarque forçado» de sírios é «inaceitável> e o o «embarque forçado» de passageiros sírios por coerção de autoridades guineenses é «inaceitável», revelando que aguarda as «consequências» e que seja garantido que situações semelhantes não tornem a acontecer.

«O Governo português reitera que o sucedido - o embarque forçado, através de pressão e coerção por parte de autoridades guineenses sobre funcionários da TAP, de 74 passageiros com documentação reconhecidamente falsa numa aeronave portuguesa com destino a Lisboa - é absolutamente inaceitável», pode ler-se num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A nota surge depois de o ministério de Rui Machete ter sido informado das conclusões da comissão de inquérito acerca do «grave incidente de segurança» ocorrido no aeroporto de Bissau, que apontam para o envolvimento direto ministro do Interior do Governo de transição guineense, António Suca Ntchama.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PAIGC: Comunicado do projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”


Comunicado

O Projecto para uma Liderança Democrática e Inclusiva, tendo tomado conhecimento do conteúdo quer, do acordo denominado “Aliança para a Unidade e Coesão do PAIGC”, como das declarações aí proferidas, vem tornar público o seguinte:

O Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, sem prejuízo da sua avaliação quanto ao mérito da iniciativa, respeita os esforços das diferentes sensibilidades e correntes de opinião na busca de soluções para os inúmeros problemas funcionais que Partido enfrenta, uma vez que a busca de alternativas que minimizam o nível de conflitualidade e contribuam para um diálogo construtivo constitui um dever de todos os militantes, sem excepção.

Contudo convém relembrar que as competência para proceder à correcção e ajuste dos documentos a submeter à intenção do VIII Congresso Ordinário do Partido, cabe à Comissão Nacional Preparatória criada pelo Comité Central, sendo por conseguinte inaceitável que um grupo de Dirigentes, tenham a veleidade de se propor usurpar e substituir o referido Órgão Estatuário criando uma pretensa “Comissão Técnica Conjunta para correcção e ajustes à proposta de Ante-Projecto de Revisão dos Estatutos, do Regulamento Eleitoral e do Regimento do Congresso”, à luz da referida Aliança.

O Ante-Projecto Revisão dos Estatutos e a proposta Alternativa de Revisão Pontual, com os comentários e subsídio que lhes foram aportados durante a sua apreciação e discussão pelos militantes nas conferências sectoriais e regionais, são os documentos base, não se podendo pretender, agora, forjar e introduzir documento com elementos que não foram objecto da tramitação de consulta previstas nos Estatutos do PAIGC.

Outrossim, o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, reafirma a posição anteriormente manifestada sobre o modelo organizacional, preconizando uma revisão pontual dos aspectos dos actuais estatutos que tenham sido causa próxima de conflitualidade interna, reservando uma eventual revisão profunda para um congresso extraordinário a convocar para o efeito.  

Condenamos as arbitrariedades, discriminações e violações sistemáticas das mais elementares regras de funcionamento do Partido e respectivos órgãos, atitudes essas, que estão a minar os valores de confiança e credibilidade do processo preparatório do VIII Congresso Ordinário, bem com a coesão interna do Partido.

O Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” exorta as estruturas competentes a absterem-se de comportamentos que tenham como resultado prático os sucessivo e inadmissíveis adiamentos do Congresso, com o risco sério do Partido não participar nas próximas eleições legislativas mascadas para 16 de Março próximo, pelo que, tais comportamentos persistam serão tomadas medidas preventivas tendentes a salvaguardar os superiores interesses dos militantes e simpatizantes do partido e do povo da Guiné-Bissau. 

Congratulamo-nos com a circunstância das demais candidaturas reconhecerem a necessidade de federar numa aliança todos os projectos minoritários como forma de tentar contrariar a vontade da maioria absolutamente inequívoca expressa nas assembleias de base, conferências sectoriais e regionais.

O acto de assinatura da dita Aliança para a Unidade e Coesão do PAIGC também permitiu constaram de forma evidente que muitos estão no PAIGC porque têm um interesse pessoal a defender, portanto, demonstraram inequivocamente que são gente sem escrúpulo e querendo o poder a todo o custo, mesmo pisando as mais elementares regras ditadas pela ética e pela moral.

Desde a primeira hora, o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” e o seu Candidato à Presidência do PAIGC, camarada Braima Camará defenderam uma linha de rumo, ou seja, os Estatutos aprovados em Gabú e repudiaram de forma firme e clara o ante-projecto que defende uma bicefalia no Partido e os subscritores da dita Aliança para a Unidade e Coesão do PAIGC demonstraram que se vestem conforme as suas necessidades e ambições pessoais, numa prática que os nossos cidadãos apelidam de “manha de camaleão”.

Um velho ditado que citamos, diz que “quem tem telhado de vidro não atira pedras ao vizinho” e por isso mesmo só queremos relembrar aos integrantes da dita Aliança para a Unidade e Coesão do PAIGC, que nas recentes Conferências Regionais ocorridas em Bissau, Tombali, Cantchungo, Farim, Bafatá e mesmo em Bubaque, camiões transportaram arroz, óleo de mancarra, para além de dinheiro vivo que foram distribuídos aos delegados a olho nu e se tiverem a ousadia de negar, apresentaremos provas destes factos.

É esta a diferença que subsiste entre a Aliança para a Unidade e Coesão do PAIGC e o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, razão pela qual expressamos a nossa grande preocupação pelo facto de algumas importantes ajudas financeiras concedidas ao PAIGC por países e partidos amigos e que não foram depositadas nas contas bancárias do Partido, mas sim, por ordens expressas tomadas pelo actual 1º Vice-Presidente e Presidente em Exercício do PAIGC, Comandante Manuel Saturnino da Costa foram entregues à gestão directa de um dos candidatos, ou seja, do camarada Carlos Correia, servindo-se delas para apoiar as acções da Plataforma, hoje, transformada na dita Aliança para a Unidade e Coesão do PAIGC, acto em si ilegal, anti-estatutário e de foro criminal, que demonstra de per si, a continuidade desta prática irresponsável ditada por uma condenável promiscuidade e impunidade reinante na actual Direcção Interina do PAIGC.

Entendemos que no seu devido tempo, accionará os mecanismos em instituições competentes no sentido de repor a legalidade na defesa da transparência política e administrativa.

A terminar, comunicamos a todos os dirigentes, responsáveis e militantes que o integram a manterem-se firmes, coesos e determinados até a conquista da nossa vitória no VIII Congresso Ordinário, para assim podermos salvaguardar os valores e os princípios pelos quais os melhores filhos da nossa Pátria Amada deram à vida, entre os quais se destacam Amílcar Cabral e os seus companheiros Combatentes da Liberdade da Pátria.

Bissau, 23 de Dezembro de 2013

Pela Coordenação Política do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”

TAP/SÍRIOS: Vá apanhar bonés, ó ministro!


"O ministro Saido Baldé disse aos microfones da RDP-Africa, que os passageiros Sirios embarcados à força para Lisboa por um dos seus comparsas nesse governo de malfeitores, "eram turistas que estavam em trânsito na Guiné-Bissau". Disse igualmente de que, o Ministro do Interior, Suka Ntchama "alegando segurança interna, fez pressão para que seguissem viagem, pois enquanto turistas não podiam ficar no territorio nacional", pois "entre ficar e perigar a segurança do pais, ou embarcar..., este forçou o embarque destes para o destino".
Pergunta-se qual destino!!!

O que se sabe e bem, é que os Sirios não tinham e nem podiam ter como destino Lisboa, pois não possuiam documentos legais para ai seguirem viagem. Eles não possuiam vistos nem quaisquer outros documentos validos que os habilitassem legalmente para prosseguir viagem com destino para Lisboa.

Dai, Sr Ministro, o que seria elementar num Estado de Direito (não como foi no Estado Traficante de Emigrantes Clandestinos como o nosso), os ditos "turistas" encomendados por meliantes do governo de que Va Exa faz parte, deviam ser recambiados à origem da sua proveniência, isto é, Marrocos e não força-los a embarcar criminosamente para um pais que não tinha nada a ver com eles, num manifesto acto de terrorismo de Estado.
 
O que o Ministro devia dizer, caso os tivesse no sitio, é que, os Sirios tinham que viajar, tal como viajaram para Lisboa à força de ameaças e aos empurrões, porque um grupo de contrabandistas que apoderaram de um Estado abandonado, ja tinham recebido à cabeça e adiantadamente, centenas de milhares de euros e aguardavam simplesmente o embarque com destino a Europa (neste caso concrecto Lisboa), para se apressarem a estender as mãos e exigirem o remanescente desse trafico humano hediondo.
 
Era tão simples como isso, Sr Ministro Inquiridor, não vale a pena ir por tantos caminhos da mentira para tentar enganar os guineenses que ja conhecem e bem, o que é capaz o vasto cadastro do (des)governo de Va Exas.
 
E ja agora, deixe-lhe dizer de que, a chicana maquiavélica de tentar co-responsabilizar o chefe de escala da TAP para Africa nessa torpe palhaçada para branquear o seu colega traficante de carne humana não "cola", pois por aquilo que nos tem dado a constactar, se, nem da sua matéria bem sabe, tão pouco sabera das regras de gestão e de segurança do trafego aereo.
 
Tenho dito"