segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Governo legítimo quer a ONU na liderança do processo



O governo legítimo da Guiné Bissau deposto no golpe militar de 12 de abril último, apelou hoje ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, que assuma a liderança do processo de transição no país, considerando que a CEDEAO não tem condições para continuar a fazê-lo.

«A CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) não tem mais condições para conduzir o processo para a busca de uma solução duradoura para a crise da Guiné-Bissau, ao se apressar nesta tentativa de impor uma solução que não é solução, mas um desastre total para o povo da Guiné-Bissau», disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Mamadu Djaló Pires, em conferência de imprensa em Lisboa.

Falando em nome do governo legítimo da Guiné Bissau, o ministro apelou ao Conselho de segurança das Nações Unidas e do secretário-geral, Ban Ki-Moon, que o processo «seja liderado pelas Nações Unidas, envolvendo outras organizações, como a União Africana, a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e a União Europeia». LUSA

O que faz correr Russel e Indjai?


Russel Hanks, o encarregado de negócios (obscuros) da embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Dakar, tem sido presença assídua na Guiné-Bissau nos últimos tempos. Essa presença, tornou-se particularmente mais visivel e intensa no periodo que antecedeu o golpe de estado de 12 de abril prolongando-se até a esta data. Russel esteve de novo em Bissau na semana passada.

O último episódio do forte envolvimento desse diplomata de causas pouco claras a favor do regime golpista de Bissau, foi o seu forte engajamento conjuntamente com senador Carson no lobby pro-regime para tentar fazer representar a Guiné-Bissau pelo actual presidente nomeado pela CEDEAO na última Assembleia Geral das Nações Unidas em detrimento das autoridades guineenses legitimamente eleitas e reconhecidas pela esmagadora maioria da comunidade internacional com destaque para a ONU, organização anfitriã do evento. O referido lobby contou até com a estranha e inusitada adesão do governo dos EUA ao lado das pretensões dos golpistas, mas deu em nada, pois foram humilhados, não chegando sequer a ter acesso às instalações da ONU.

Na verdade, existem efectivamente razões de interesse muito fortes nesse alinhamento de posições com o regime golpista de Bissau. Segundo fontes seguras e dignas de crédito, a razão de ser da presença dessa polémica figura da diplomacia americana ao lado dos militares golpistas da Guiné-Bissau, particularmente do general Antonio Injai, tem um alvo muito particular: o acossado Contra Almirante, José Américo Bubo Na Tchuto, ex-chefe do estado-maior da armada guineense.

De acordo com a mesma fonte, os EUA tem um particular interesse em ajustar contas com o José Américo Bubo Na Tchuto, pois além de ser reconhecido (e acusado) pelo governo dos Estados Unidos como um perigoso barão da droga da Costa Ocidental africana, os EUA acusam-no ainda de ter também ligações com algumas celulas da AQMI instaladas na Mauritânia, na Guiné-Conakry, no Mali e na Gâmbia, onde, recorde-se, Bubo se refugiou quase um ano para depois regressar clandestinamente e preparar o golpe, entretanto falhado, de 1 de abril.

Sobre este facto, convém lembrar o episódio dos três mauritanianos, entre eles Sidi Ould Sindya, perigosos terroristas islâmicos que assassinaram barbaramente um grupo de turistas franceses na Mauritânia. Depois de detidos pelas autoridades do seu pais, esses terroristas consiguiram evadir-se procurando o território guineense como refúgio, fiando-se na desestruturação, inoperância e estado de corrupção que mina toda a estrutura securitária desse pequeno mas instável país da África Ocidental. Porém, contrariamente ao que pensaram os fugitivos, eles foram identificados e detidos pelas autoridades guineenses, com a colaboração dos serviços secretos americanos, franceses, senegaleses e também guineenses, sendo entregues à custodia das autoridades nacionais de então.

Posteriormente esses três terroristas islâmicos sumiram misteriosamente das celas guineenses, sem que as autoridades de então pudessem dar uma resposta convincente sobre esse misterioso "desparecimento". Hoje, sabe-se que esses terroristas foram retirados das celas a mando e pelos homens de Bubo Na Tchuto de quem passaram a ter protecção e garantia de segurança. Essa operação valeu a Bubo Na Tchuto um ganho de quase 3 milhões de dolares, aos quais se juntariam mais 2 milhões caso os conseguisse tirar da Guiné-Bissau.

Contudo, o mais grave nessa história vem depois. O governo norte-americano, ciente da perigosidade desses elementos, envia um dos seus elementos mais válidos e cotados da sua estrutura da DEA em África para seguir de perto e investigar esse caso. Na sua acção de seguimento aproximado ao chefe do grupo, Sidi O. Sidinya, o agente da DEA foi surpreendido pelos homens de Américo Bubo Na Tchuto. Detido na própria casa do Contra Almirante, foi espancado tentando tirar-lhe informações sobre a razão da sua presença nessas paragens, mas não cedeu. Mais tarde, convencido da desatenção dos guardas, tenta a fuga, mas teve pouca sorte: foi recapturado e morto a catanada pelos homens de Na Tchuto.

Mas, em tudo isso, uma marca estranha nessa morte chama a atenção dos norte-americanos. O seu agente foi, provavelmente antes de sucumbir aos golpes de catana, degolado... um sinal de vingança arabo-islamico contra os infiéis... É a marca da AQMI, sinal de que Sidi Ould Seidyna estava com os homens do Almirante aquando da terrivel morte do seu agente (nota: depois de colocados em Uaque - a cerca de 40 km de Bissau e a menos de 20 de Mansoa - por Bubo Na Tchuto, eles foram recapturados com a ajuda dos seriços secretos norte-americanos e reenviados para a Mauritânia).

Perante estes factos, o governo norte-americano por um lado vê Bubo Na Tchuto como um reconhecido e temido barão da droga, e por outro como um perigoso colaborador da AQMI. Enfim, os EUA estão convencidos da participação de Bubo Na Tchuto, dos seus homens e de um dos terroristas da AQMI na morte de um dos seus melhores agentes na África Ocidental (omiti-se deliberadamente o nome do agente do DEA morto na Guiné-Bissau).

Em resumo, a conivência e empatia que alimenta a relação Russel/Antonio Injai, tem uma razão clara e perfeitamente perceptivel: conseguir, por conta e risco dos EUA, a detenção e entrega ao seu governo do Almirante Bubo Na Tchuto.

A apresentação dessa razão importará naturalmente uma outra questão quase por instinto: porque razão é que o governo dos EUA está a colaborar com o golpista António Injai, se publicamente já foi afirmado pelas próprias autoridades dos Estado Unidos de que Antonio Injai é, também hoje, um poderoso e influente barão da droga de toda a África Ocidental, isto, para além de estar intrinsicamente ligado ao assassinato do antigo Presidente João Bernardo Vieira (Nino) - segundo afirmações públicas recentes da própria Secretaria de Estado americana Hillary Clinton. Assim afirmou Hillary, dizendo que os EUA não poderiam aceitar nunca a nomeação de Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, uma pessoa que matou o Presidente do seu país. Essa declaração foi suficientemente difundida em toda a imprensa internacional.

A resposta é simples para o governo norte-americano: o Contra Almirante José Américo Bubo Na Tchuto, para além de ser um narcotraficante à escala mundial (a acusação é deles) e sob alçada das suas autoridades judiciárias, participou com os seus homens na morte de um dos seus agentes em missão do governo americano, e para eles, Antonio Injai, o senhor de Bissau, é a unica pessoa que poderá ajudar na captura de Bubo Na Tchuto e entregá-lo à justiça norte-americana para ser julgado pelos crimes de que é acusado.

E pergunta-se: será que Antonio Injai ficará por lá sem que nada lhe aconteça ?. Não. Pensam os americanos que Antonio Injai será levado pelos acontecimentos que criou e pelos que inevitavelmente se seguirão, ou que, em momento oportuno, ultrapassado a fase Bubo Na Tchuto, terão o tempo de lhe fazer a folha. António Aly Silva

COMUNICADO DE IMPRENSA


SOLIDARIEDADE COM IANCUBA DJOLA INDJAI E TODAS AS VITIMAS DA REPRESSÂO MILITAR EM BISSAU

Os guineenses amigos e simpatizantes de IANCUBA DJOLA INDJAI na Europa, lançam um apelo dramatico e urgente a Sua Excelência Senhor Presidente ANIBAL CAVACO DA SILVA, Presidente da Répùblica Portuguesa, a Sua Excelência Senhor Primeiro Ministro PASSOS COELHO, Sua Excelêcia Senhor Presidente da Assembleia da Republica, Suas Excelências Senhores Deputados da Assembleia da Republica Portuguesa para a evacuaçâo de vitimas de violaçôes de direitos humanos na Guiné-Bissau, na sequencia da «dita tentativa de golpe de Estado de 21 de Outubro passado».

A Situaçâo pessoal do Senhor IANCUBA DJOLA INDJAI é muito mais preocupante tendo em conta a gravidade do seu estado de saùde que necessita uma evacuaçâo urgente para Portugal a fim de receber um tratamento adequado em Lisboa.

Fazemos este apelo às vossas sensibilidades humanas e, pelos valores humanos historicos que temos em comum.

A vida do Senhor IANCUBA DJOLA INDJAI está em perigo em Dakar, sem a vossa intervenção rapida corremos o risco de chegar muito tarde.

Avisamos a todos os democratas e amantes da paz e liberdade, que a vida do Senhor IANCUBA está em perigo.

Também nâo sabemos o paradeiro do ex-inspector do Ministério do Interior Bitchofula Na FAFE desde o anuncio da sua detençâo pelos militares em Bissau na noite do 21 de Outubro 2012.

Fizemos este apelo para a sensibilizaçâo do Povo Português e das autoridades portuguesas sobre a situação de terror que se vive na Guiné-Bissau. Contamos com todos os democratas e humanistas portugueses nesta solidariedade com o povo guinéense em luta contra a ditadura militar.
 
Agradecemos a todos pela vossa contribuiçâo para a paz e fraternidade na Guiné-Bissau.
 
Paris dia 04 de novembro de 2012

A Direção,
M. RAMOS

domingo, 4 de novembro de 2012

Guiné-Bissau: "900 kg de cocaína" a cada noite


Um relatório da IIEE (Instituto Internacional de Estudos Estratégicos), dos EUA, arrasa a Guiné-Bissau: Segundo este documento, a constante instabilidade política no país, a pobreza e a fraca economia fizeram com que o tráfico de cocaína proviniente da América do Sul se fixasse nos últimos anos. "Estima-se que todas as noites cheguem, por avião, à Guiné-Bissau cerca de 900 quilos de cocaína. A esse número acresce a droga transportada pelo mar para as ilhas na costa guineense". Segundo Virginia Comolli, responsável pelo recente relatório do IIEE, “o tráfico de droga veio colmatar essa lacuna na economia guineense. A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo e deve muito do seu Produto Interno Bruto à produção e exportação de produtos agrícolas, sobretudo da castanha de caju”, refere. AAS

Ah, Guiné!


O paraíso do pó...

Guiné-Bissau: União Africana apela ao envolvimento internacional


A União Africano (UA) apelou ao envolvimento internacional na Guiné-Bissau, avisando que iria tomar medidas concretas sobre a situação depois de receber um relatório abrangente. O Conselho de Paz e Segurança (CPS), que se reuniu em Addis Abeba, Etiópia, na passada sexta-feira, apela ao envolvimento internacional na Guiné-Bissau após a última tentativa de golpe, que ocorreu a 21 de outubro, quando uma unidade militar foi atacada.

Embora a UA não especifica as medidas que pretende tomar, o órgão continental avisou que iria tomar as medidas concretas. O ataque deixou sete pessoas mortas (dez pessoas foram mortas, depois de torturas) e aumentou a tensão no país que sofre golpes a cada seis meses. "O aumento de tensão foi causada pelo ataque de 21 de Outubro contra a base aérea de Bissalanca, o que resultou na perda de vidas humanas", diz a UA em comunicado após a reunião de sexta-feira.

A Comunidade Económica da Africa Ocidental (CEDEAO) foi envolvida nos esforços para restabelecer a ordem política no país mas até hoje não se mostrou capaz. O Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior foi derrubado em abril, com as autoridades golpistas a insistirem na sua vontade de garantir que Carlos Gomes Jr não concorreria à Presidência. Analistas dizem que a crise neste país Oeste Africano, tem que ver com os militares, que não toleram nem os governantes nem os civis.

O CPS sublinhou a necessidade de um esforço regional e internacional continuado para consolidar os progressos e a busca de uma solução duradoura. Enquanto isso, a União Africana anunciou que enviará uma delegação composta pela UA, CEDEAO, e pela ONU e a União Europeia, para visitar o pais. A UA pretende realizar uma revisão por meio das suas decisões sobre a Guiné-Bissau no prazo de 60 dias. PANA

Carta aberta ao Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon


Sua Excelência senhor Ban Ki-Moon,
Secretário-geral das Nações Unidas

Povo martirizado, porém resistente da República da Guiné-Bissau, munido do mais alto sentido de responsabilidade, dever cívico e sentido patriótico, ainda convictos da capital importância da instituição que Sua excelência é Secretário-geral, como sendo o maior garante da segurança internacional, desenvolvimento econômico, definição e proteção de leis internacionais, respeito pelos direitos humanos e o progresso social. Nós dirigimos a sua honrosa pessoa por intermédio de essa missiva, tendo em conta os bárbaros acontecimentos do passado dia 21 de outubro, registados naquela pobre e fragilizada nação oeste africana, para denunciar esse hediondo crime caraterizado pelo assassinato em massa de 6 indivíduos em circunstâncias ainda por esclarecer, assim como perseguição, espancamento e tortura de líderes políticos e de qualquer cidadão suspeita (uma autentica caça as bruxas), o qual repudiamos veementemente.

Desde a mais tenra idade que a história da Guiné-Bissau, tem sido, constantemente, abalada por episódios de convulsões sociopolíticas de diversas ordens. Nos últimos 14 anos, essas convulsões se têm exacerbado consideravelmente. O país mergulhou-se numa espiral de instabilidade político-social sem fim, sendo os últimos acontecimentos as provas mais eloquentes dessa triste realidade.

Conscientes de que esta crise crónica, vai adquirindo cada vez mais, proporções incomensuráveis e carácter cíclico vicioso. Salientando o facto de as autoridades de transição se manifestarem incapazes de pôr fim a esta crise, exortamos a Sua Excelência e a toda a comunidade internacional um maior envolvimento na busca de soluções para os problemas que assolam o nosso indefeso povo.

Excelência, nessa linha de pensamento, entendemos ser não só pertinente, senão, urgente e inadiável, a criação de um governo de transição inclusivo, supervisionado pelas Nações Unidas, por um tempo considerável, a fim de garantir um processo de transição neutro e imparcial, sem sobressaltos, para que a sociedade tenha o tempo suficiente de se recuperar de todo o dano causado até o momento. De igual modo achamos ser de capital importância a criação de um tribunal especial e a nomeação de um procurador para prosseguir com inquéritos sobre os diversos assassinatos políticos ocorridos no país, pelo menos nos últimos 14 anos, tendo em vista a responsabilização criminal dos verdadeiros autores morais e materiais desses abomináveis crimes, assim como os crimes de tráfico de drogas. Por último mas não menos importante, a criação de uma força de interposição multinacional constituídas por países sem qualquer tipo de influência regional ou de outra índole, a fim de permitir uma verdadeira reforma no sector de defesa e segurança nacional e combate a narcotráfico e a crime organizado.

Senhor Secretario Geral das Nações Unidas, excelências, senhores chefes de estado e de governo assim como embaixadores que representam praticamente toda a comunidade internacional na mais alta instancia da Democracia e Direitos Humanos do mundo. Amanhã pode ser já demasiado tarde. Ignorar este grito de socorro de este humilde e débil povo pode significar simplesmente uma nova Ruanda, Líbano, Darfur, Jugoslávia só para citar alguns exemplos. Evitar uma guerra fratricida que nos arraste a um estado falhado está nas vossas mãos e ainda é realizável.

Excelência, em nome de todo o povo guineense, permitam apresentar a nossa mais alta consideração a todos e um sincero agradecimento.

Bem haja.

Assinado:
Povo humilde e sofredor, porem resistente da República da Guiné-Bissau

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Arab Business Leaders nomeia Cherif Haidara embaixador encarregado da Guiné-Bissau e da África Ocidental


A l'intention de son Excellence, Monsieur SERIFU NHAMADJO,
Président de Guinée Bissau

Présentation du club d'affaires Arab Business Leaders

Dubaï, samedi 27 octobre 2012

Monsieur le Président NHAMADJO,

C'est avec un grand honneur, et en ma qualité de Président du club d'affaires Arab Business Leaders, que je me permets de vous adresser au nom de toute l'équipe nos meilleurs voeux pour votre présidence, que celle-ci soit couronnée de succès pour vous et de prospérité pour votre beau pays, la Guinée Bissau.

Arab Business Leaders est un club réunissant des hommes d'affaires du monde entier, et actuellement présent dans plus de 30 pays. Nos bureaux sont basés à Paris, Dubaï et Amman.

Notre mission est de favoriser le commerce entre le monde arabe et le reste des pays du monde, notamment en trouvant des investisseurs arabes pour des projets en Afrique, en Amérique et en Europe.

La majorité de nos membres sont des chefs d'entreprises, des entrepreneurs et des investisseurs privés ainsi que des membres des familles royales du Golfe. Nos membres sont choisis sur des critères très stricts, en particulier leur professionnalisme, leur réseau professionnel et leur capacité à apporter des opportunités d'affaires.

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CHERIF HAIDARA a été nommé ambassadeur en charge de la Guinée Bissau et de l'Afrique de l'Ouest.

CHERIF HAIDARA, à qui j'accorde toute ma confiance et dont je connais le professionnalisme, sera notre lien entre la Guinée Bissau et le Moyen Orient. Son rôle est entre autres de trouver pour Arab Business Leaders - avec l'aide des autorités de Guinée Bissau - des projets d'investissement nécessitants des fonds arabes, aussi bien dans le domaine de la construction et des infrastructures que dans le domaine de la pêche ou l'exportation de noix de cajou.

Je tiens à souligner, Monsieur le Président, que l'Afrique, et notamment la Guinée Bissau, sont aujourd'hui une priorité pour Arab Business Leaders, et c’est dans cette perspective que nous allons dans les prochains mois déployer des efforts considérables pour renforcer les liens commerciaux entre nos deux continents voisins. Ainsi, Arab Business Leaders a participé le 25 octobre dernier à un forum d'investisseurs Africains à Dubaï au cours duquel nous avons représenté les investisseurs arabes.

Notre club a l'ambition d'organiser dans les prochains mois un forum Afrique/Moyen-Orient et d’y inviter des leaders arabes du monde politique et des affaires. Nous comptons tout particulièrement sur la présence d'une délégation venue de Guinée Bissau.
Vous trouverez, Monsieur le Président, plus de détails sur Arab Business Leaders dans notre présentation.

Veuillez agréer, Monsieur le Président, mes salutations les plus respectueuses.

Houssam NASRAWIN

Pansau Ntchama tinha autorização de residência em França


À medida que a investigação sobre a acção de Pansau Intchama no passado dia 21 de Outubro avança, são cada vez mais as interrogações quanto aos reais motivos por detrás do ataque ao quartel dos Pára-Comandos, em Bissau. Sabe-se agora que Pansau Ntchama, desaparecido de Portugal no final do curso de capitães na Escola Prática de Infantaria em Mafra, em 2010, tinha obtido pouco tempo antes uma autorização de residência em França.

Munido desse documento, que permite o trânsito em todo o espaço Shengen, Pansau terá saído de Portugal e entrado em Espanha e depois foi para França. Aliás, seria a partir de França que Pansau, aproveitando as facilidades concedidas pela autorização de residência, terá feito os seus contactos exteriores em Banjul e Luanda, dois dos países que mais se têm oposto às autoridades guineenses saídas do Golpe de Estado de 12 de Abril. As entradas em Portugal tornaram-se cada vez mais raras. Pansau era um elemento conhecido e temido na comunidade guineense. Mas tanto reconhecimento facilitava o trabalho à rede de guineenses que em Portugal tentavam vigiar e transmitir as movimentações militares para o Estado-maior guineense.

Apesar dos cuidados, as constantes viagens de Pansau para as capitais dos países “hostis” à Guiné-Bissau não terão passado despercebidas ao actual CEMGFA guineense António Indjai. Indjai teria tido mesmo conhecimento dos planos de entrada de Pansau em território guineense em Outubro último. Aliás, Indjai terá ordenado que não fossem colocados obstáculos à sua entrada no país. De seguida, elementos de confiança da estrutura militar ficaram encarregues de vigiar todos os passos do capitão Pansau para conhecer os seus objectivos.

Pansau é uma peça chave no mais mediático dos casos jurídicos guineenses, as mortes do ex-CEMGFA Tagme Na Waie e do ex-Presidente da República “Nino” Vieira, assassinados em 2009. Segundo acusações feitas no passado, Pansau terá participado na equipa que assassinou “Nino” Vieira, sendo por isso, um elemento chave para perceber o que se passou naquela noite e determinar quem deu as ordens para a execução. A armadilha de António Indjai estava montada. Tendo sido ele próprio acusado no passado de ser um dos autores morais da morte de “Nino”, o CEMGFA pretenderá usar agora o depoimento de Pansau para ver o seu nome ilibado na Justiça. Indjai sabe também que os nomes que Pansau vier agora a apontar serão os que ficarão para a História da Guiné-Bissau como os assassinos de “Nino” Vieira. PNN

New York Times: "A Guiné-Bissau é um narco-estado"


O jornal norte-americano «New York Times» revela que, após o golpe de Estado de 12 de Abril, aumentou, consideravelmente, o tráfico de drogas na Guiné-Bissau, classificando o país como um «narco-estado». Na edição online de ontem, o «New York Times» garantia que, desde que os militares assumiram o poder e derrubaram o Presidente, aumentou o tráfico de drogas no país, o que faz supor que se tratou mais de um «golpe de cocaína» do que de um golpe de Estado. A publicação garante que especialistas consideram que aumentou o número de aviões bimotores a realizarem travessias sobre o Atlântico, que transportam toneladas de cocaína provenientes da América Latina, que são descarregadas em ilhas desabitadas e regiões remotas da Guiné-Bissau, para depois seguirem para o norte.

De acordo com as autoridades, os aviões, para realizarem uma viagem de 1.600 milhas sobre o Atlântico necessitariam de transportar pelo menos 1,5 toneladas. Para além disso, as Nações Unidas garantem que entre Abril e Julho, pelo menos 20 aviões de pequena dimensão eram suspeitos de transportar droga para a Guiné-Bissau. Um representante da DEA - Drug Enforcement Admnistration (agência norte-americana de combate ao narcotráfico) -, citado pelo jornal, referiu que se «trata provavelmente do pior narco-estado que está lá fora no continente».

O «New York Times» questiona se o golpe de Estado foi um «desvio» para o tráfico de drogas, ao mesmo tempo que cita várias fontes que alegam que, durante esse período, existiu um «excesso» de actividades de narcotráfico na Guiné-Bissau, que o golpe foi levado a cabo por pessoas envolvidas no negócio das drogas e que muitos militares têm relações pessoais com os traficantes. O General Antonio Injai, chefe do Exército, citado pela publicação, negou o envolvimento no narcotráfico, pedindo à comunidade internacional para se combater este tipo de tráfico.

Golpes & Pescas, Lda.


Ontem, enquanto beberricava um café na companhia de um amigo, passou o telejornal num canal (creio que estatal) de televisão. De repente, o nome Guiné-Bissau aparece solenemente. Motivo? Acabava-se de assinar um acordo no sector das pescas com o Senegal. E eu comentei em francês com o meu amigo, reclamando que o acordo acabado de assinar beneficiava apenas o Senegal: "Eles é que ficam com o peixe, nós ficamos com as espinhas...isto para não falar no apoio a golpes de Estado".

Nisto, um senegalês que ouvia a conversa insurgiu-se: "Bom, mas vocês são pouco mais de um milhão de pessoas, não precisam de tanto peixe"...fingindo que não ouviu falar em golpes de Estado. Olhei-o de soslaio e devolvi, com juros: "Por mim, nem precisavam assinar acordo nenhum pois o Senegal sempre pescou, roubando peixe nas nossas águas, sem qualquer consequência, mais ainda agora que têm no 'governo' marionetas que eles mesmo manipulam". Então, o senegalês, com toda a calma, levantou-se, pediu a conta e... desapareceu de cena, chateado da vida e a resmungar algo que não percebi. E assim vai o mundo. AAS

Possível detenção de Karim: Me. Wade ameaça 'aquecer' Dakar


O ex-presidente senegalês, Abdoulaye Wade, ficou colérico ontem, quando soube através de um jornal senegalês de que um mandato de detenção foi emitido contra o seu filho, Karim Wade. Segundo fontes concordantes, o antigo presidente decidiu juntar-se às forças religiosas bem conhecidas das forças de policia, para aquecer as ruas de Dakar e tentar dissuadir o regime de Macky Sall de prender o seu filho.

Me Wade, que acredita piamente de que essa informação sobre o mandato de detenção lançado contra o seu filho não carece de todo de fundamento, decidiu assumir a vanguarda na campanha de destabilização do regime de Macky Sall, apoiando-se sobre os discipulos do lider religioso Bethio Thioune fazendo-lhes assumir a responsabilidade das manifestações. Ele, segundo a fonte, tera mesmo do seu próprio bolso financiado uma guerrilha urbana.

Do lado das forças da ordem, informações nesse sentido transmitidas às altas autoridades, segundo conseguimos apurar de fontes crediveis. As mais altas autoridades do Estado indicam de que eles não vão influenciar minimamente a justiça nem num sentido nem noutro e que os juizes devem interpelar Karim Wade, pois a lei tem pervalecer.

FONTE: http://www.africatime.com/Senegal/index.asp

QUAL SERÁ O PRÓXIMO EPISÓDIO?


Apesar de toda instabilidade política que o país enfrenta pós-conflito interno de 07 de junho de 1998 a 1999, impõe-se a pergunta: vale continuar com as Forças Armadas no país? Duas coisas merecem ser lembradas diante desta espécie de pergunta: a primeira diz respeito ao seguinte, se alguém me perguntar se tu gostas de Forças Armadas, responderia que não, a segunda se alguém me perguntar se tu gostas de viver num país sem presença de Forçar Armadas também responderia que não.  Quanto ao primeiro ponto, é claro que sou contra ação dos militares perante a sociedade civil, uma vem que o mesmo só pauta no uso das forças.  As Forças Armadas Revolucionarias do Povo é o que garante a soberania nacional do país. No mundo atual, não é admitido que a classe castrense fosse quem dita às regras.

A Guiné-Bissau precisa fortalecer acordos para selecionar, treinar e pagar melhores salários para os militares, tal vez isso ajudaria a inibir os conflitos políticos e militares. Só através disso, os militares deixariam de ser manipulados e/ou influenciado pelos políticos GABOLA, que só pensam em roubar o aparelho de Estado.
Um militar deve ser respeitado e não temido, mas nas ruas da cidade de Bissau, os militares são temidos pelo seu comportamento de bravura. Vamos sair ás ruas para repudiar tais condutas praticadas pelos militares.

Estamos perante uma ditadura militar, onde a voz do povo é silenciada pela força das armas. Vamos fazer circulação pacifica espalhar cartazes por todo lado retratando a violência dos militares e políticos. Precisamos de PAZ, para inibir a crise política que assolou o país desde o conflito interno de 07 de junho de1998. Pois a indisciplina nas Forças Armadas é uma ameaça a Guiné-Bissau.

A crise política de 07 de junho em Bissau, que durou 11 meses, ceifou vida de milhares de pessoas, impusera aos guineenses uma enorme tradição de instabilidade política, cuja pesada herança poder ser vista debaixo da camada mais recente de cultura de violência.
Recentemente teve um novo episódio de 21 de outubro de 2012, supostamente, Pansau Ntchama dirigiu um ataque contra o quartel de para-comandos que matou seis pessoas, o fato é um reflexo da atual situação de instabilidade política que o país atravessa, o acontecimento de 21 de outubro, nada mais é que uma etapa de eventos que está em andamentos.

Augusto A.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"Aprender, aprender; Aprender sempre" - Amilcar Cabral


Aprendam:

- http://pt.globalvoicesonline.org/2012/04/15/guine-bissau-blogger-preso-aly/

- http://pt.globalvoicesonline.org/?s=António+Aly+Silva

Afinal...vai, fica - em que ficamos?


... O delegado da RTP na Guiné-Bissau já não será expulso. Fernando Teixeira Gomes ficará, afinal, no país. "Decidimos manter o Fernando Gomes porque foram-nos garantidas condições de segurança", disse Nuno Santos, Director de informação da televisão pública portuguesa. Hum... Decidam-se, caraças! AAS

ÚLTIMA HORA: O Governo Federal do Brasil autorizou a renovação dos vistos dos estudantes guineenses que estavam em condições ilegais em Fortaleza, no estado do Ceará. AAS


Valeu, caras! Abraço.

Comité para a Protecção dos Jornalistas condena expulsão e ameaças contra Jornalistas na Guiné-Bissau


ENGLISH VERSION

http://www.cpj.org/2012/11/guinea-bissau-expels-journalist-another-flees-into.php#more

VERSÃO PORTUGUESA

http://cpj.org/pt/2012/11/guine-bissau-expulsa-jornalista-portugues-outro-fo.php

NOTA: Dos jornaleiros...não reza a história! AAS

A mentira tem pernas curtas... MFDC nega envolvimento nos problemas da Guiné-Bissau


O MFDC, Movimento das Forças Democráticas de Casamança, desmentiu categoricamente o 'governo usurpador', negando qualquer envolvimento nos problemas da Guiné-Bissau e nomeadamente no caso de 21 de Outubro. Em comunicado, este movimento que luta pela independência da Casamança face ao governo do Senegal, referiu que nenhum dos seus combatentes tinha participado na tentativa de assalto contra o quartel de para-comandos de Bissau a 21 de Outubro. O MFDC respondeu deste modo às acusações proferidas pelo governo Guineense de transição que afirmou que entre os 6 mortos resultantes do confronto se encontravam combatentes oriundos da região de Casamança.

Sr., porta-disparate: por favor, não volte a abrir a matraca!!! AAS

O 'governo' de usurpadores do poder na Guiné-Bissau está de tal forma bloqueado, que até enviam cartas oficiais...por correio. Essa é que é essa!!! Bissimilai! AAS

Nem sim, nem 'nim'


Esta quinta-feira, dois encontros marcaram a actualidade Guineense, a convocação do Conselho de Estado pelo 'pesidente de transição', que em seguida se reuniu com as chefias militares, o PRS, Partido de Renovação Social (os golpistas de serviço) e com o PAIGC, partido no poder até ao golpe de estado de 12 de Abril, no intuito de analisar em conjunto a situação do país e tentar chegar a um consenso para que as instituições da República funcionem melhor.

Ao fim de quatro horas de reunião, os balanços dos dois maiores partidos políticos Guineenses foram contrastados. Augusto Poquena, Secretário-Geral do PRS, considerou que o PAIGC não reconhece o golpe de Estado de 12 de Abril e que este partido não tem vontade de fazer sair o país do impasse. Por outro lado, o líder da delegação do PAIGC, Luís Oliveira Sanca, contrapôs esta argumentação afirmando que a reunião "foi positiva" e que o golpe de Estado de 12 de Abril é uma evidência. RFI

O “desvio” da RTP na Guiné


O delegado da RTP na Guiné-Bissau, Fernando Gomes, deixa amanhã o país. Depois de a Sábado avançar com a notícia da sua expulsão, na terça-feira, surgem agora mais detalhes, revelados pela Lusa. O ministro guineense da Presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do governo de transição, Fernando Vaz, escreveu uma carta a Alberto da Ponte ea Miguel Relvas a pedir a substituição do jornalista por existir um "desvio" do fim para que a televisão portuguesa foi aceite em Bissau. O que só fica bem ao jornalista e à RTP. Este é o take da Lusa:

"O governo de transição da Guiné-Bissau considera que houve "um desvio claro do fim" para o qual a representação da RTP foi aceite no país, pelo que pediu a substituição do delegado, Fernando Gomes.

Fernando Gomes era até agora o delegado da RTP em Bissau mas deixa o país na próxima sexta-feira, na sequência de uma carta do governo de transição pedindo a substituição do delegado.

A carta, a que a agência Lusa teve acesso, tem data de 15 de outubro e é dirigida ao presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, com conhecimento do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Foi assinada pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros do governo de transição da Guiné-Bissau, Fernando Vaz.

Em três parágrafos, Fernando Vaz agradece "os esforços que a administração da RTP tem feito para garantir o funcionamento e difusão das informações quotidianas" da Guiné-Bissau, contando para o efeito com uma representação em Bissau.

"O governo da Guiné-Bissau reconhece o trabalho que tem sido desenvolvido pela aludida representação desde a sua instalação em Bissau", diz a carta, que acrescenta: "Entretanto, o governo lamenta constatar um desvio claro do fim para que a representação foi aceite no país, impulsionado pessoalmente pelo atual delegado na pessoa do senhor Fernando Gomes".

"Nestes termos" o governo "agradece a amabilidade" de Alberto da Ponte "no sentido de tomar medidas que julgar necessárias para substituir o mais rápido possível o atual delegado" da RTP na Guiné-Bissau, conclui a carta."

http://ntpinto.wordpress.com/2012/11/01/o-desvio-da-rtp-na-guine/

RESPOSTA ÀS ACUSAÇÕES DO GOVERNO DE TRANSIÇÃO DA GUINE BISSAU


Sr. Fernando Vaz,

A luta de libertação não se fez com burros e cavalos. Fez-se com estratégias e recurso humanos—e infelizmente, muitos perderam a vida. Como deve saber, qualquer carro que andar sem condutor, acaba por cair no precipício.

No dia 28 de Outubro de 2012 a forcv.com publicou uma noticia, “Guiné-Bissau: Governo de transição considera ‘vergonhosas’ declarações de dirigentes cabo-verdianos.” Tendo em conta o nosso conhecimento da história de luta de libertação, queremos dizer ao Sr. Vaz que procure outros argumentos por forma a legitimar o governo dele.

Todos sabemos que o actual governo da Guiné Bissau é um governo de paus mandados, sem poderes e submisso às forças armadas (danadas) de Guiné Bissau. Um governo de incoerentes que não deveria assumir a liderança – legitimando decisões arbitrárias de golpistas. Só espero que o senhor esteja “aqui” para ler esta minha posição porque pelos vistos, o Senhor Vaz não entende nada da democracia e/ou estado de direito. Talvez esteja com medo, defendendo seu tacho e seguindo cegamente ordens com argumentos sem lógica, descabidas, que poderão sobretudo causar um profundo dano no relacionamento entre a Guiné e Cabo Verde. É uma tristeza imensa ouvir a sua baixa e barata retórica em nome do governo e estado da Guiné Bissau.

Sr. Vaz, a legitimização do seu Estado não se faz com discursos, entrevistas ou conferências de imprensas baratos e ofensivos. Ela é feita com resultados práticos e mensuráveis—algo que o senhor e seus camaradas desconhecem. Hoje o senhor está no “poder”, certamente com muito medo porque sabe que será deposto amanhã. São essas atitudes de vingança e desordem que as autoridades de Cabo Verde não desejam (mais) ver num país que teve muito em comum com Cabo Verde.

Sr. Vaz, a luta de libertação não se fez com burros e cavalos. Fez-se com estratégias e recurso humanos—e infelizmente, muitos perderam a vida. Como deve saber, qualquer carro que andar sem condutor, acaba por cair no precipício—o caso da Guiné Bissau tudo aconteceu depois do golpe de estado de novembro de 1980.

Nós sabemos que pelas vossas limitações, invejas e espírito de cobiça e tribalismo, nunca gostaram dos caboverdianos. Os caboverdianos entenderam a vossa “ira”, abandonou a unidade Guiné/ Cabo Verde (que nunca devia existir) e veja, Sr. Vaz, hoje vocês têm a nação mais fragmentada de África – enquanto Cabo Verde, está no topo dos sectores de governaçao,prosperidade económica, democracia e paz social—algo que com as vossas
barbaridades, jamais atingirão. Daí a razão que os governantes de Cabo Verde estão tomando as posições que tomam no sentido de promover uma coerência para o bem estar do povo sofredor da Guiné.

Nunca defendo o primeiro ministro José Maria Neves ou Presidente Jorge Carlos Fonseca porque eles são idóneos e dispõem de mecanismos adequados para responder a essa vossa baixeza—que não merece resposta deles—daí, a minha resposta às suas acusações maléficas e infudamentadas.

Sr. Vaz, Cabo Verde e seu povo não devem a sua independência aos guineenses. Foi um trabalho conjunto, com liderança efetiva e ações práticas dos guineenses e caboverdeanos, muito embora, por razões geográficas, os guineenses em maior número.Vocês continuam angustiados porque não dispunham de estratégia ou competência técnica para demolirem o regime colonial. Os caboverdianos têm cara e sentido de responsabilidade. Em contrapartida, vocês continuam nas vossas barbaridades, como se a vida humana não tivesse valor.

Por isso, o senhor e seu governo deveriam simplesmente agradecer a intervenção do governo de Cabo verde no sentido de pôr cobro às atrocidades quotidianas da Guiné Bissau. Os caboverdianos sentem na pele o sofrimento do povo guineense enquanto os senhores “chefes” manipulam o povo e venham aqui cantar cantiga de galo molhado.

Dr. Julio C de Carvalho
Militante da UCID – U.S.A.

Os melhores do ano

Aly,

Agradecia, mais uma vez o favor de publicar esta minha contribuição.

Meus irmãos assistimos mais uma vez um TEMPORADA de mais uma ato (Comédia , Serial ou Filme) com que as autoridades militares e politicos golpitas estão a animar os Palcos da Guiné-Bissau. Desta vez, embora para estes grande ATORES é normal, infelizmente assistimos a morte ou assassinato de alguns dos jovens das forças armadas, alguns até com formação superior.

Dissemos A TEMPORADA ou parte da TEMPORADA, porque o povo Guineense deveria saber o seguinte:

Se os nossos  politicos e oficiais ATORES (militares) tivessem escolhido a ARTE E CINEMA como profição ganhariam muito mais e de forma legal todos os PREMIOS (PATENTES) e CEDEAO como uma industia CINEMATOGRAFICA hoje teriamos um dos grande nomes de HOLLYWOOD onde teremos os seguintes atores  premios e categorias :
 

Melhores Filmes: " 14 de Novembro de 1980, 17 de Outobro de 1985,07 de Junho de 1999 e 01 de Março de 2009
Melhores Comédias : Ou morremos todos ou vivemos em Paz
                           :  Os Alunos aprovaram todos os professores reprovaram todos
 
Melhor Comediante :Kumba Yala    

Melhor Diretores:             Nino Vieira                         Nino vieira             Anssumani Mané

Melhor Atores:                    Nino Vieira, Anssumani Mané, Antonio Injai, Kumba Yala, Artur Sanha
Melhores Atores revelção:   Panssau Intcha
 
Melhor Filme Estrangeiro: Tropas Senegaleses
Melhor Animação:         ECOMIB
Melhor Documentário:    Trafico de Armas
Melhor Fotografia:        Kumba yala entrgando envelope ao CEMGFA na AMURA
Melhor Direção de Arte: " FARP
Melhor Figurino: Serifo Nhamadjo
Melhores Figurinos revelação : jovens de batalhão de Manssoa(Mestres em artede  tortura )
Melhor Maquiagem:Panssau Intchama
Melhor Maquidor : Daban na Wallna
Melhor Edição:Bubo foi pegue com um telefone celular na cueca
Melhor Edição de Som :TIROS de Arnas automaticas
Melhor Mixagem de Som: Silêncio
Melhor Efeitos Visuais: Captura de Capitão Panssau Intchama
Melhor Trilha Sonora Original: Kafumbam 
Melhor Canção Original: BÓ NA PUPO LI TUDO
Melhor Curta-metragem: " Soltura de Bubo e afastamento de Zamora Induta
Melhor Documentário (curta-metragem): Bubo foi se tratar de Saude em Dakar
Melhor Espaço em sena : Quartel de Manssoa



Obs: Aly, eu não quero que me identifique porque eu nasci e cresci no bairro de QG e eles pode perseguir a minha familia. Eu estou estudando com filho de alguns oficiais militares, estou falando com algumas pessoas nestes dias que trabalham dentro do Estado Maior e Base Aerea para tentar apurar qualquer coisa estarei de volta.
Obrigado e que DEUS continue a te protejer com os anjos da elite do ceu porque você é um dos melhores que temos não so na area mas sim no PAÍS inteiro.

A 'Ruandização' da situação


Oi: Aly

Sou um leitor do teu blogue e desta vez quero que me publiques esta mensagem no seu blogue, com a assinatura que deixei em baixo:

Mais uma vez, a realidade vem provar-nos  a degradação evidente que o nosso país tem vindo a assistir nos últimos anos.

Parece-me que estamos, cada vez mais, perante 2 cenários:

1. A "Ruandização" da situação: Com supremacia militar de uma etnia que terá, a dada altura uma reposta de vários grupos étnicos das forças armadas, nomeadamente os felupes, beafadas e mandingas, de que poderá resultar um banho de sangue de consequências imprevisíveis.

2. A "Somalização" da situação: Em que entraremos numa anarquia completa, com ausência de governo e um grande controlo de bandos militares e traficantes de droga.

Também me parece, que chegamos ao ponto de nós Guineenses sermos incapazes de, isoladamente, conseguirmos dar volta à esta situação. Os ânimos, a emotividade e a exaltação toldaram-nos o pensamento.

Sendo assim, algumas saída possíveis para a nossa crise permanente poderão passar por:

1.O país passar a ser tutelado por uma missão da ONU (e digo-o com muita pena e quase numa de desespero), composta por um contingente militar importante que procederá ao desarmamento a bem ou a mal das nossas forças armadas, formando no futuro novos elementos para as mesmas ou aproveitando alguns dos actuais militares que compreendam ou passem a compreender o papel das forças armadas numa sociedade moderna, e por um componente civil que contribuirá para o governo do país, quer através de quadros nacionais competentes e livres das amarras dos partidos políticos, quer utilizando quadros internacionais por um período pré-estabelecido.

2.Criação de um Tribunal Especial para a Guiné-Bissau, que tenha o mandato para investigar, perseguir, julgar e condenar todos os crimes de sangue.

3. Criação de uma Comissão de Verdade e reconciliação, seguindo o exemplo da África do Sul. Não precisamos inventar muito.

4. Envolvimento da diáspora Guineense e dos quadros nacionais no país num “brainstorming” (numa espécie de Estados Gerais) com criação de planos a longo prazo para o desenvolvimento do país.

Resta-nos saber o nosso papel enquanto cidadãos nesta nova fase.

O.S.

Dia dos Defuntos Desconhecidos


Em poucos dias, foram dez os guineenses assassinados fria e barbaramente pelo novo regime sanguinario de Bissau, sem contar com outras execuções sumarias e exacções feitas por tudo quanto são feudos militares.

Esta em curso uma depuração étnica nas forças armadas à vista de todos e ninguém reage. O exercito tende a ser exclusivo de uma so étnia, por sinal, a mais saguinaria e desestruturada da nossa sociedade.

Oportunistas politicos, a eles se colam e... calam-se, enquanto a barbarie ganha terreno e estatui-se numa impunidade sectariamente assassina. O que é anormal é que tudo parece normal, para os guineenses e, mais ainda para a comunidade internacional. Ao que parece, ja nos retiraram da sua agenda de preocupações, pois enquanto se contam as vitimas diarias da Siria, do Mali e outros mundos supostamente civilizados e viaveis os nossos mortos, esses não entram na suas contas.

Tanto assim é, que as Nações Unidas (NU) vai mesmo nú, desacerditado e desrespeitado na Guiné-Bissau. O Joseph Mutaboba, representante especial da organização, é de Muita Boca e pouca acção, pois não diz nunca aos seus patrões claramente qual a melhor e unica terapia para os males do pais,

O Ovidio Pequeno representante da UA, apesar de bons sinais, até o momento, mostra-se de visão muito pequena com tamanha barbaridade à sua vista. Até agora, não foi capaz de dizer claramente à UA para se apropriar do processo Guineense, pois é a ultima e unica forma de contornar as rivalidades subregionais que esganam neste momento as reais aspirações do Povo Guineense,

A CEDEAO apesar da sua incapacidade e amadorismo, não cede nada, e finge nada ver, pois os seus mestres JONATHAN, SALL, CAMPAORE E OUATARRA assim quiseram em nome dos seus vis interesses. Aos nossos irmãos vilmente assassinados, as nossas preces, aos outros que nos darão a conhecer no fim da expedição do terror, no silêncio da esperança de não ser o pior, manteremos a esperança... de ai não ir além.

OP

Novo apelo dramático à comunidade internacional


Mais de um milhão de guineenses estão reféns de um grupo de militares telecomandados, enviados para assustar, torturar, humilhar, e matar guineenses... Temos sido sacudidos e violentados, usurpam e tolhem-nos os nossos direitos, até o mais básico. Ninguém pode manifestar-se! Até quando mais a comunidade internacional vai tolerar que gente medíocre - alguma classe política, e militar faça refèm todo um povo? A históra endossará uma boa parte da responsabilidade à comunidade internacional.

Ajudem o povo da Guiné-Bissau!

No espaço de uma semana, e a pretexto de uma 'inventona', dez (10!) cidadãos guineenses foram assassinados, depois de torturas físicas; outros foram espancados e encontram-se entre a vida e a morte; outros ainda fugiram do país. Os jornalistas são chamado para conferências de imprensa e avisados sobre que perguntas não devem fazer. O clima é de medo e de terror!!!

Não abandonem o Povo guineense, agora, mais do que nunca. Tiveram todos os sinais de que uma insurreiçao era possível, ainda que desnecessária. Nada justifica o levantar das armas, é intolerável o disparo de armas pesadas (12 de abril) numa cidade com mais de quatrocentas mil pessoas. É criminoso, acima de tudo. Tiveram tudo para estancar a hemorragia e a orgia de violência. Sabem há muito que este é um país que nasceu, cresceu e vive sob laivos de militarismo.

Um país é o último, e único, refúgio seguro para o seu povo. É traumatizante ver mulheres e crianças a chorar; é triste ver homens e jovens a fugir de homens e jovens como eles. É desolador. Estou abatido, e, sobretudo cansado. Não tenho sequer forças para gritar.

Olho e registo tudo. Depois escrevo, na certeza de que alguém me vai ler e comungar dos mesmos sentimentos. O meu blogue, tem sido acessado diariamente por milhares de pessoas. Ficará para a estatística. Teria preferido uma visita por dia, a ter de suportar milhares de pares de olhos tristes e enevoados: estão a matar-nos, estão a destruir as famílias, a tornar as crianças violentas.

A Guiné-Bissau está cercada politicamente:

- Não é reconhecida e foi expulsa pela União Africana,
- Não é reconhecida: pela CPLP, pela União Europeia, pela ONU

O pior da Guiné-Bissau, meus caros...é o guineense!

Um abraço a todos,

António Aly Silva

Afinal...


"Aly,

Conheci um dos irmãos do felupe que o 'governo' disse que se suicidou. Mas a história é outra: Disseram-lhe que o irmao, que estava de serviço nessa noite "deixou cair a arma e esta disparou acidentalmente"' atingindo-o mortalmente. Coisas nossas...

Pedro L."

... Muito a propósito


Era um VAZ

Era, ...Era,... Era certo...
Um rapaz, nascido em berço de ouro,
Lindo menino veio à luz na Guiné dos bons costumes,
de boas familias veio o rebento,
a quem a fada boa, olhos azuis deu.

Menino mimado, bem criado, tudo se lhe deu,
Para alguém tentar ser.
De troco nada deu aos seus,
Senão ser a ovelha negra da familia.
De varias andanças erradas,
Varios cambalhachos pregou,
Até ser Rei do mamanço,
Assim foi,

De Lisboa ao Porto
Do Rio a Luanda...
a... NANDO foi.
Dizia à boca cheia ser corretor na Bolsa de Lisboa...tretas!

De pauladas atras de pauladas,
Se fez grande entrujão,
Senão perguntem ao Fernando Mendes, ao Nabais que
Do Grande Hotel sonharam
Ficou a ver uns milhões de Euros a voar,
enquanto o otario, assim pensava,
Voando, parvamente para Lisboa,

Outros tantos assim sonharam
Tantos lucros iria ter com o socio guinéu,
Esperto, engana todos, e de bom português,

Coitado do Fernando,
Foi so,
Uma entre as centenas de vitimas do menino NANDO,

Pois, de outros calotes,
tem escondido das divida e do fisco,
Um lindo e mimado Porsche
Entre Rios de Mouros escondidos

Assim vai
Mais uma, das ultimas e da boa cepa...
Um bom Vinho Alentejano
A «Ciranda»... «binho sabi» que Cirandou por Bissau,

Bom vinho,
Degustado com prazer,
Um nectar de bom gosto,
Vendido ao desbarato,
Porque NANDO, nada pagou ao fornecedor.

Ultimo golpe da cartola sacou o NANDO e,
Novo Barão da Coca se tornou
Na tormentada Guiné-Bissau,
Velho vicio, dividas de amizades colombianas,
Que perduram no tempo que,
Se cobram até a eternidade.

Para as pagar,
Mesmo a nado vale,
Pois, tem o NANDO o caminho aberto,

Com o comparsa Indjai,
Os bolsos vão enchendo,
Custe o que custar,
Com quais meios forem,
A ganância se mata com sede
Mesmo que de sangue se tratar

Tem-se de sacrificar, seja quem fôr e como fôr.

* O Povo, sem ter quem lhe acuda, vai sofrendo como acomodamente se conformou... Até o dia em que o ladrão decerto gritara: agarra o ladrão, desculpa... o Narcotraficante.

PS: A inspiração não respeita quaisquer regras de poesia literaria, pois também o seu destinatario é fruto do acaso.  
Boa noite irmãos.

O.P.

Pela boca morre o peixe


O comunicado do 'governo' feito ontem em Bissau alega que Carlos Gomes Jr, "atravês do seu blog oficioso - cobardemente não diz qual blog... - incita à violência". Pois bem, sr. porta-disparates, tome lá disto:

Que se saiba, é o seu 'governo' quem, através de um ex-ladrão dos Estaleiros Navais, que depois fugiu para o Senegal e foi até imortalizado numa canção dos 'Kapa Negra' (ah, Vicky, ah ah ah Vicky, Vicky oh Vicky...), escreve quinzenalmente um editorial (diz-se 'jornalista' mas em Lisboa vendia publicidade para uma revista, um comercial, portanto...) num sítio na internet. O porta-disparate saberá o que significa um "editorial"? Então, eu dou uma ajudinha:

Segundo a Wikipédia,

Os editoriais são textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas. Os boxes (quadros) dos editoriais são normalmente demarcados com uma borda ou tipografia diferente para marcar claramente que aquele texto é opinativo, e não informativo. Editoriais maiores e mais analíticos são chamados de artigos de fundo.
Na chamada "grande imprensa", os editoriais são apócrifos — isto é, nunca são assinados por ninguém em particular. A opinião de um veículo, entretanto, não é expressada exclusivamente nos editoriais, mas também na forma como organiza os assuntos publicados, pela qualidade e quantidade que atribui a cada um (no processo de Edição jornalística). Em casos em que as próprias matérias do jornal são imbuídas de uma carga opinativa forte, mas não chegam a ser separados como editoriais, diz-se que é Jornalismo de Opinião.


E mais não digo. Melhor, digo: amanhã é dia dos defuntos (na Guiné-Bissau, será no dia 2) e os guineenses vão certamente lembrar-se dos seus dez compatriotas assassinados, alguns à catanada, em menos de uma semana... AAS

O 'governo' e o seu porta-disparates (ou será aldrabão?) estão cercados e desesperados. Quando o Nandinho 'Grande Hotel' abre a boca, ou entra mosca ou sai disparate. Ma kanua ka na n'kadja... A história segue dentro de momentos...AAS


OS ESTRANGEIROS DEVIAM ERA DESCONFIAR DESTE COMUNICADO PATÉTICO...se nem as vossas casas conseguem manter seguras...

O Governo de transição da Guiné-Bissau advertiu hoje que "agirá de forma implacável" (NOTA: leia-se voltará a matar) contra quem ponha em perigo a vida e os bens de cidadãos estrangeiros residentes no país. Em comunicado, o Governo diz também que a segurança de pessoas e bens foi reforçada em todo o território nacional e que "estão criadas todas as condições para a continuidade da vivência quotidiana de paz e segurança que têm caracterizado a vigência social dos últimos tempos". (NOTA: 10 guineenses assassinados numa semana...)

Num comunicado divulgado após uma reunião do Conselho de Ministros, o Governo de transição acusa o primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Júnior, de estar a dirigir de fora do país "ações de desinformação, de desestabilização e da promoção da violência" na Guiné-Bissau. "Carlos Gomes Júnior tenta com este comportamento racista e de desespero incitar à sublevação popular com atos de assassinatos, raptos e destruição de bens dos brancos residentes no país", (NOTA: olha quem fala!?) diz o comunicado.

O texto deixa um aviso a "todos os cidadãos nacionais e estrangeiros que se abstenham de se envolver em atos terroristas, porque em caso afirmativo serão firmemente punidos" (NOTA: será que só o 'governo' pode aterrorizar?). O Governo de transição "denuncia publicamente as manobras de Carlos Gomes Júnior no concernente a um novo e sinistro plano em marcha de recrutamento de mercenários, tendo como objetivo ações militares, sabotagens, raptos e assassinatos seletivos na Guiné-Bissau, com incursões a partir de alguns países do exterior". Diz ainda, segundo o comunicado, que as forças de defesa e segurança estão preparadas, e pede à população para que se prepare para "todos os tipos de manobras que surgirão no futuro". RTP