sexta-feira, 22 de junho de 2012

Material militar usado na Guiné-Bissau já se encontra em Luanda


O navio angolano Rio M'bridge, que transportou o material militar usado pelas Forças Armadas Angolanas (FAA) e Polícia Nacional (PN) na Missão de Angola na Guiné-Bissau (Missang), atracou hoje (sexta-feira) na Base Naval da Marinha de Guerra, em Luanda.

Em declarações à imprensa na recepção do navio, que saiu da Guiné-Bissau no dia 7 do corrente mês, o tenente-general Gildo dos Santos referiu que "pensamos que com a chegada deste navio que transportou os meios da MISSANG, podemos dar por concluída a retirada das tropas angolanas".

Disse que o acto representa que "chegamos bem, retiramos todos os nossos meios e que os efectivos da MISSANG saem da Guiné Bissau com o sentimento de dever cumprido". O comandante das forças angolanas na referida missão afirmou que neste preciso momento, já não existem efectivos de Angola na Guiné-Bissau. O navio em princípio trouxe toda a nossa técnica, carros de tropas blindados e carros de carga sólida e líquida, explicou o tenente-general angolano.

Segundo o responsável, na base dos acordos bilaterais cumpriu-se com esta missão, tendo, entretanto, augurando que com a retirada do contingente angolano, todos os processos da Guiné-Bissau tenham a sua continuidade normal. A Missang, um total de 249 efectivos, entre militares e polícias, estava desde Março de 2011 na Guiné-Bissau, em resultado de um protocolo assinado entre os ministros da Defesa dos dois países, complementar a um Acordo governamental, ratificado pelos respectivos parlamentos.

A missão foi interrompida pelo Executivo angolano, na sequência da crise interna político-militar registada naquele país e que culminou na deposição do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Gomes Júnior. A cooperação técnica militar angolana previa uma ajuda ao programa de reforma das forças armadas e da polícia guineenses, consubstanciado na reparação de quartéis e esquadras, reorganização administrativa, formação técnica e adestramento militar, bem como a formação de efectivos em instituições de ensino militar e policial. AngolaPress

Tributo ao Ditadura do Consenso


"Prezado Aly,

Não pretendo lisonjeá-lo, mas sim, felicita-lo e manifestar minha consideração pela sua postura assim como a do seu blog, no posicionamento equidistante entre relações pessoais e institucionais. O seu blog defendeu e ainda defende as normas salutares de convivência social civilizada e de diversidade étnica, cultural, religiosas e transversais, em contrapartida, condena e denuncia a confiscação pela via de força o direito das instituições oriundas das urnas e expresso pelo povo e, do direito popular à manifestação e expressão. O seu blog tem sido o olho para os que não enxergam, ouvido para os que não ouvem e voz para os amordaçados pelo medo, terror das milícias tribais e grupusculos políticos malignos incompetentes e facilmente manipuláveis pelas forças exteriores da nossa vizinhança.

Posto isso, apresento-me ao seu blog como um filho e cidadão da Guiné-Bissau, que durante a minha vida estudantil em Dakar/Senegal, testemunhei episódios tristes senão melancólicos o quanto o meu país foi alvo de depreciação sistemáticas em todas as esferas sociais senegaleses, tudo por culpa de muitos dos seus filhos, que se ostentam de políticos e analistas, mas que não passam de meras efígies e, que nunca foram capazes de criar instituições de credibilidade com vista a ajudar a Guiné-Bissau, assim como da sua camada juvenil, e ainda desavergonhadamente instigam, executam e assumem com a mais pura naturalidade os postos ministeriais resultantes da interrupção da ordem constitucional como escalpo.
 
Pelo que solicito a sua amabiliadade em postar esse meu testemunho que atribuo o seguinte titulo:
 
Senegal – Guiné-Bissau: 39 anos dum amargo sabor da vizinhança
No ano de 2008, foi realizado um debate televisivo no senegal no “Canal Info”, protagonizado por conceituadas figuras do cenário politico e jornalístico deste país vizinho, e na qualidade de intervenientes, responderam na primeira pessoa do singular pelos nomes de, Justin Silvain N’diaye (analista politico), Ismaila Madior Fall (constitucionalista senegalês) e do Tamsir Jupiter N’diaye (jornalista politólogo).
 
Como na mesa de todos os debates, deve haver um “touro” pronto para o “abate”, desta vez a tradição não deixaria de se cumprir, e o “touro” desta vez não era um mamífero irracional de quatro patas e com cauda, mas sim um país, cujos cidadãos, em parte, alguns políticos e milicias tribais comportam-se igual ou inferior ao mamífero irracional acima citado, e este país para o espanto de tudo e de todos é a Guiné-Bissau.
Sim, na mais pura das verdades e para a incredulidade da plateia deste debate televisivo o leitmotiv do mesmo era a situação da Guiné-Bissau. Imaginem a tamanha ousadia de ingerência dum país nos assuntos dum outro tão soberano quanto a si.
 
As motivações deste maldito debate, tinha como justificação, na visão destes intervenientes políticos, analistas e jornalistas, o facto da Guiné-Bissau e as suas respectivas estruturas administrativas, sociais e politicas não satisfazerem os requisitos standards para ser chamado de um estado; para um bom entendedor a Guiné-Bissau, não é um estado, pois é essa a imagem que estes senhores quiseram fazer passar ao povo do senegal e fizeram no bem e perfeitamente.
 
A Guiné-Bissau não sendo um estado, na visão e justificação destes analistas, então teria que ser expropriada pela comunidade internacional, donde o próprio senegal faz parte, e gerido o tempo que for necessário, até que ela [Guiné-Bissau] entre nos eixos duma vez por todas, e daí seria restituído aos seus filhos. E neste processo de expropriação e gestão, a ideia e desejo da Guiné-Bissau ser entregue ao senegal como uma província ficou vincada e manifestada com a mais pura naturalidade.
 
Felizmente, alguns filhos desta terra já provaram ser suficientemente perspicazes e discernidos para não deixar triunfar esse desejo diabólico do senegal para com a Guiné-Bissau. Isso não obstante reconhecermos em alguns filhos desta terra, respondendo pelos nomes de Koumba Yala, Daba Na Walna e Antonio Indjai, como frutos duma semente portadora de maldição para a Guiné-Bissau, pelas suas inspirações tribalista, egoísta, ignorantes aliada à cegueira espiritual, pelo que urge esterilizar as suas ideias pecaminosas como problema menor e, prepararmo-nos para o problema maior, que é dum “vírus” geneticamente modificado e de difícil destruição, pois ele é muito inteligente, maligno, e estatuto ao ponto de nos cegar na luta para a sua destruição, denominada senegal.
 
Com a ascensão ao poder do novo presidente senegalês, Macky Sall, comissionou como seu conselheiro para os assuntos de Casamance e Fronteiras da Guiné-Bissau, um senhor de nome, Suleimane Jul Diop, que é um jornalista politólogo e sr. Cheick Yerim Seck, o então jornalista do Jeune Afrique que actualmente exerce as funções de jornalista em Afrique7.
 
Em pelo menos uma ocasião, Cheick Yerim Seck foi categórico e peremptório em afirmar que a Guiné-Bissau não é um estado, e deve ser ocupada por um outro estado, não excluindo a possibilidade deste estado ser o de senegal. Reforçando a posição outrora expressa por Cheick Y. Seck, por seu turno, Suleimane Jul Diop, foi mais clarividente nos seus pareceres facultados ao presidente Macky Sall, em como a Guiné-Bissau não é, e não sendo um estado, o senegal deve ter os olhos e pés dentro do seu espaço geográfico com vista a controla-la!
 
Deixemo-nos reagir às ilusórias e estéreis pretensões senegalesas, dando lhes uma clara ideia em como os Guineenses estão hyper-conscientes das suas maquinações aventureiras.
 
O imaginário de neo-colizador face à G.-Bissau há muito tem povoado a mente do estado senegalês, ao ponto de não querer resolver o assunto da Casamance, esquivando-se à vários arranjos de diálogos propostos pelos independentistas de Casamance, conducentes à uma negociação para encontrarem em conjunto uma saída compensadora para as partes, mas o estado senegalês, sob o pretexto de ter sempre justificativos para as suas investidas no território da Guiné-Bissau, através de instabilidades confeccionadas e que ele à posteriori reconfigura e enquadra no contexto da organização sub-regional, CEDEAO, e ainda com ajuda de certos filhos da Guiné-Bissau, residentes em Dakar sob um pseudo asilo politico, recusou inúmeras vezes à essas chamadas ao diálogo.
 
Racionalizando esse caso de Casamance, um ex-ministro da defesa senegalês, Abdoulai Baldé, fez saber publicamente de que estava a testa deste ministério e a dirigir  o assunto da Casamance sem no entanto ter em mãos o respectivo dossier. Conclui de que esse assunto foi mal gerido pelas autoridades do senegal, reafirmando ter nascido em Ziguinchor, foi colega de infância e ainda nutre relações salutares com muitos dos jovens que estão à testa desse movimento.
 
Esta estratégia de submergir a Guiné-Bissau numa fonte de instabilidade politica, económica e social sistemática e crónica, e subsequentemente transforma-la num bebedouro para sustentar e equilibrar as suas preocupações mais económicas do que politicas, devem-se ao facto dos seus serviços de estudos estratégicos para o desenvolvimento terem efectuado e produzido resultados de estudos estatísticos e demográficos, que revelam um crescimento de proporção geométrico enquanto que a produção e distribuição das riquezas cresce em proporção aritmética.
 
Face à essa desarmonia e, inevitável projecção de hyper-densidade populacional do senegal, ele fica assim vulnerável à factores e ocorrências tais como, doenças, alta taxa de mortalidade infantil, fome, guerras e restrições morais. Dai que urge encontrarem uma solução à curto, médio e longo prazo para as calamidades sociais que se avizinham, que passa assim indubitavelmente pelo estrangulamento dos índices de progressão económica da G.-Bissau, através de instabilidades uniformemente programadas.
 
Enquanto que a Guiné-Bissau, regista e projecta um comportamento demográfico e económico inverso ao do senegal, razão pela qual elegeram este pequeno país, mas com potencial natural invejável, como recurso às suas preocupações económicas, usando a estratégia de desestabilização programada e sistemática. Tudo isso aproveitando a fragilidade e permeabilidade das suas incipientes instituições.

Presume-se que o senegal nunca aceitará encontrar uma solução equitável e duradoura para o conflito de Casamance, porém precisa deste pretexto para poder estar com pés dentro do território da Guiné-Bissau, como se fosse uma província sua.

A esses factores supracitados, copulam-se a ele o problema da partilha geográfica das zonas petrolíferas em litigio entre os dois países. E como se isso não bastasse, o espírito dos estado senegalês ainda continua infinitamente num suspense frustrante quando se fala das águas profundas do rio Buba, onde será materializada as infraestruturas portuárias do famoso e futuro porto de Buba, um recurso primordial para a interacção comercial da G.-Bissau com o mundo exterior. Hufff!!!

O vizinho senegal sempre usufruiu, depois de instigar duma forma passiva, das instabilidades dos seus vizinhos para se impôr e sobressair nas esferas diplomáticas e económicas, atraindo as instituições internacionais a se instalarem no seu território, enquanto os vizinhos gerem as sucessivas e crónicas crises, casos concretos da Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Guiné-Conakry e Gambia.
                                                                           
À semelhança dos vizinhos e vitimas das hipocrisias politica do senegal, para se ver livre dos tentáculos cancerígenas deste país vizinho e irmão, a solução para a Guiné-Bissau, seria não só de pôr a quarentena as relações com este país, mas sim de interrompe-las sine-die nos capítulos diplomático e comercial. Depois é só esperar pelos resultados.

No dia em que isso se tornar realidade e, aplicarmos com abnegação e apostarmos no conhecimento académico e humano que é o recurso primário de qualquer país, então poderemos proclamar com a voz alta e em uníssono, de que o soprar da brisa de estabilidade e desenvolvimento está iminente dentro do território da guiné-Bissau.
Pelo que é preciso estar com os olhos bem abertos e refundar as bases das nossas instituições e o nosso conceito de cidadania de outrora.
 
Ainda há esperança.
 
Nevabamon, Sindjass Tcharty"

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Primeiro-Ministro legítimo da Guiné-Bissau agradece apoio de Angola ao Presidente José Eduardo dos Santos


O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, reuniu-se ontem (quinta-feira) com o primeiro-ministro legítimo da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, deposto por um golpe de Estado no passado dia 12 de abril, e de quem recebeu os agradecimentos pelo apoio prestado pelo povo angolano aos guineenses aquando do golpe de Estado de 12 de Abril último.

Em declarações à imprensa, no termo da audiência realizada no Palácio Presidencial, em Luanda, Carlos Júnior disse ter também manifestado a José Eduardo dos Santos o reconhecimento da Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau (Missang). Argumentou que a Missang foi um projecto aprovado pelos governos e parlamentos dos dois países, para a reestruturação das Forças Armadas e da Polícia da Guiné-Bissau, cuja missão considerou de extrema importância, porquanto poderia contribuir grandemente para a estabilidade política do país.

O político destacou os laços históricos de cooperação e de amizade entre os povos e governos dos dois países, fundados desde a luta de libertação nacional contra o colonialismo português, afirmando que os mesmos mantêm-se vivos e tão breve quanto possível serão reforçados. Sobre a situação na Guiné-Bissau, Carlos Júnior observou que alguns estados da CDEAO deram um passo errado, pois os problemas daquele país e da sub-região devem ser discutidos com organizações com as quais a Guiné-Bissau tem parceria, nomeadamente as Nações Unidas. “Entendemos que deve haver uma discussão mais inclusiva e que as próprias Nações Unidas têm de assumir as suas responsabilidades”, defendeu Carlos Júnior, que manifestou a sua determinação em continuar a luta para o retorno à legalidade constitucional na Guiné-Bissau.

“Acho que é errado pensar que há um partido que sai legitimado nas urnas e no dia seguinte surge um outro que instiga o golpe de Estado para inviabilizar a decisão do povo”, contestou. Segundo o ex-primeiro-ministro, enquanto for presidente do PAIGC continuará a lutar junto dos seus parceiros e amigos para que este partido reassuma o poder e a responsabilidade legítima que tem perante o povo da Guiné-Bissau. Na audiência, Carlos Júnior esteve acompanhado pelo ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Mamadou Djaló Pires. AngolaPress

Temos casamento?


Há indicações de que a libertação, ontem, do Bubu Na Tchuto, apoiante de Kumba Yalá, terá ocorrido à revelia do general António Indjai, apoiante da facção balanta rival, liderada por Artur Sanhá, hoje 'presidente' da Câmara Municipal de Bissau. O CEMGFA está sem prestígio, e preocupado com a sua segurança.

Dorme no palácio com o “presidente” Namadjo (que devido ao protesto da população, se viu obrigado já há algum tempo a deixar a sua casa) sob proteção das forças da CEDEAO, pois não tem confiança nas dele. Parece estar iminente deflagrar de um novo conflito interno. Externamente, há indicações de que os senegaleses, utilizando a capa das forças da CEDEAO preparam-se para atacar a guerrilha da Casamança a partir do nosso território, objectivo “encapuçado” de apoio à Guiné-Bissau. Pasmalu

Pasmalu



O tenente-coronel Dahaba Na Walna já está em casa a recuperar. Ao que parece, a trombose de que foi acometido, foi ligeira e terá ocorrido já há alguns dias.

Guiné-Bissau: Portugal defende 'alargamento' das sanções, que passam pela confiscação de bens no espaço Schengen e congelamento de contas bancáriass


Portugal quer ver alargada na lista de sanções do Conselho de Segurança para a Guiné-Bissau mais indivíduos envolvidos no golpe de Estado de abril, disse à agência Lusa o embaixador de Portugal na ONU. Moraes Cabral falou após uma reunião fechada do Conselho de Segurança, na quarta-feira nas Nações Unidas, sobre o comité de sanções, agora constituído e que será presidido pelo embaixador de Marrocos na ONU, Mohamed Loulichki.

"Vamos tentar trabalhar ativamente no comité com os nossos parceiros e presidência para que a resolução seja implementada de uma maneira eficaz e credível", disse o diplomata português. As sanções, apurou o ditadura do consenso, podem abranger todos os membros do actual 'Governo', com a confiscação dos bens que os mesmos possuem no espaço da União Europeia, bem como o congelamento das contas bancárias. LUSA/AAS

Guiné-Bissau lançou um S.O.S para o regresso da MISSANG. Angola diz que sim, mas apenas com um Governo legítimo. AAS

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sujeitos & Assuntos, S.A.


General António Indjai, líder dissimulado, depois assumido, do golpe de Estado – É corrente em Bissau uma versão, mais consistente que outras, segundo a qual “ decidiu” levar a cabo um golpe de Estado, o de 12.Abr, quando uns generais nigerianos e burkinabes (AM 640), dos quais havia passado a ser amigo, lhe garantiram que Carlos Gomes Jr (Prutchi, como pejorativamente o tratam), uma vez eleito Presidente da República, o iria demitir e pôr no seu lugar o antigo CEMG, Zamora Induta.

Não podiam ter dito nada que provocasse nele alvoroço tão angustiante. Odeia Zamora Induta. Não o considera um verdadeiro balanta (pai balanta, mãe papel), nem tão pouco um “combatente da liberdade da pátria” – atributo que ainda distingue os guineenses. Só ingressou na vida militar em 1986, passados que eram já 12 anos sobre o fim da luta de libertação. Vive igualmente dominado pelo pressentimento de que o ex-CEMG um dia ajustará com ele contas por o ter traído, através de um motim, em 01.Abr.2010 (a sua primeira experiência sediciosa) e tomado o lugar.

Até aos seus “fatídicos” contactos com os generais nigerianos e às mudanças que começaram a ser registadas no seu comportamento, C Gomes Jr depositava suficiente confiança na lealdade do CEMG. Conjectiurava-se que tendo o mesmo, no seu activo, a autoria de um golpe anterior, o de 01.Abr.2010, e tendo escapado por um triz às consequências do acto, seguramente não se lançaria em semelhante “aventura”. Mas valia o que valia (pouco) a conjectura. Pesaram mais traços de carácter do CEMG como a sua inconstância e falta de firmeza das suas convicções – lacunas que normalmente colmata com públicos pedidos de desculpa.

Bubo Na Tchuto, hoje libertado, é o outro objecto dos seus ódios e temores. Neste caso por que vê nele um rival completo. É um balanta “de gema”, combatente da liberdade da pátria e, ao que se diz, militar valoroso. Nenhum teve tempo ou oportunidade para se evidenciar na luta de libertação (não passaram de guerrilheiros iniciados...), mas parece que, mesmo assim, Bubo Na Tchuto foi mais notado pela suas habilidades como “bazuqueiro” (compartilhadas com as de “tabanqueiro”). O medo que Bubo Na Tchuto toda a vida lhe inspirou tinha origens de fácil enunciação: era o comandante (e tinha na mão) a melhor unidade das FA – os Fuzileiros; gozava de aceitação e prestígio entre os balantas; tinha dinheiro (alegadamente proveniente da droga) e um estilo de vida cuja ostentação causava admiração.

Em 26.Dez.2011, sendo Bubo Na Tchute CEM da Marinha, mandou prendê-lo e exonerá-lo, juntamente com outros oficiais próximos. E ali estava preso, em Mansoa, quando o golpe de 12.Abr ocorreu. Kumba Yalá, que o tem como aliado, logo moveu pressões no sentido da sua libertação. Foi, de facto, libertado. Mas não tardou a voltar à cadeia por ordens expressas do “chefe” do golpe; deve ter sido por ter pressentido que estava a dar asas não a um, mas a dois adversários – K Yalá e ao seu aliado Bubo Na Tchute. Indjai não é nome do gentílico balanta; é de extracção muçulmana – religião que ele não segue. Foi-lhe dado, e ficou, na casa mandinga (ou beafada) para onde foi levado pelos seus progenitores balantas, estes sim, e onde foi educado.

Nunca ningém deu por ele até Tagma Na Waie, seu tio, lhe ter confiado o comando do Batalhão de Mansoa, promovendo-o para tal a Maj. O pilar da força do Exército é o Batalhão de Mansoa; fazer dele comandante significicava ter alguém de confiança numa função crítica. Mas depressa o novo comandante passou a ter a importância acrescida de “os olhos e os ouvis de Tagma”, ao qual revelava indefectível lealdade. Ainda hoje corre o rumor de que o assassinato de Nino Vieira, terá sido uma vingança com que o protector de Tagma Na Waie fez valer a sua honra.

Há uma relação directa entre o anonimato da sua pessoa, até Tagma Na Waie o ter “promovido”, e aquilo que é a sua modesta folha de serviços anterior: oficial subalterno (alferes, oriundo da classe de sargentos) do Batalhão da Guarda Presidencial, onde foi colocado pelo seu então comandante, Brig Ansumane Mané: após a queda de Nino Vieira, já feito capitão, foi nomeado 2º comandante do Batalhão de Quínara. A confiança que parece merecer da parte dos senegaleses parece que vem de uma faceta do seu comando do Batalhão de Mansoa: a eficicácia das suas operações de perseguição, no N da Guiné-Bissau, contra guerrilheiros independebntistras de Casamansa e suas bases de refúgio. Foi a operação “Barraca Mandioca”.

Diz-se em Bissau que Bubo Na Tchute está pobre. Tem à venda uma casa inacabada perto de Bissalanca e terá mesmo vendido o seu carro de estimação – um vistoso Audi amarelo. O CEMG, porém, exibe prosperidade. Uma ponta em Amedalai (AM 622), perto de Jugudul, que à noite chama a atenção pela sua feérica iluminação, mais três vivendas no Enterramento, arredores de Bissau, numa das quais terá aplicado um generoso donativo angolano. AM

Chamamento



Foram chamados a Bissau os embaixadores guineenses em Lisboa, Paris, Dacar, Banjul e Pequim, todos apontados pelas novas autoridades como “não cooperantes” com o golpe de Estado de 12 de Abril último e com a situação resultante do mesmo. AAS

Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde   Comissão Permanente do Bureau Político - MEMORANDO III


 
Sobre a gestão da crise político-militar da Guiné-Bissau
 
A gestão da crise político-militar guineense resultante do golpe de Estado perpetrado pelo “Comando Militar” do Estado Maior General das Forças Armadas regista numa nova fase, a partir da entrada em funções dos órgãos de transição impostos pela CEDEAO – o Presidenta da República e o Governo.
 
O Presidente da República Interino, mais tarde transformado em Presidente da República de Transição, foi imposto pela CEDEAO, à revelia dos instrumentos legais e constitucionais da Guiné-Bissau e desrespeitando a decisão da Cimeira de Dakar, de 3 de Maio de 2012, dos Chefes de Estado e de Governo da própria Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, designadamente no seu ponto 22.
 
Na sequência dessa imposição, o nosso Povo e a Comunidade Internacional assistiam, vergonhosamente, a 11 de Maio de 2012, a enorme humilhação da Nação Guineense ao ver o 1º Vice-Presidente da ANP ser cooptado por um Ministro dos Negócios Estrangeiros da CEDEAO, para desempenhar as funções de Presidente da República Interino da Guiné-Bissau.
 
O Presidente da República de Transição e os políticos aliados do <>, confrontados com a inconstitucionalidade dos seus actos e propósitos, decidiram elaborar e assinar, a 16 de Maio de 2012, um documento que denominaram de “Pacto de Transição”, sobre o qual o PAIGC nunca foi convidado a pronunciar-se. O Partido tomou conhecimento do documento, de forma oficiosa, horas antes da sua assinatura pelos seus protagonistas.
 
Além do “Pacto de Transição”, os políticos aliados do <> elaboraram e assinaram um outro documento denominado “Acordo Político”, que permitiu constituir um Governo sem base parlamentar e que excluiu a maioria dos Partidos representados na Assembleia Nacional Popular. As formações políticas excluídas, nomeadamente o PAIGC, o PRID, o PND e a AD, representam 72% dos Deputados na ANP. Apenas o PRS, com 28% dos Deputados na ANP, subscreveu o “Acordo Político” e fez-se representar no Governo de Transição.
 
Portanto, os dois órgãos foram instalados à margem das normas democráticas, legais e constitucionais, o que suscitou uma vasta contestação interna da maioria dos actores políticos e da sociedade civil, assim como da Comunidade Internacional, através das suas Organizações Internacionais, nomeadamente a ONU, UA, UE e CPLP.
 
Em consequência, os órgãos de transição impostos não são reconhecidos por uma larga maioria dos países integrantes dessas Organizações Internacionais, estando o país a enfrentar um bloqueio externo por parte dos seus principais parceiros de desenvolvimento.
 
O PAIGC não se revê nessa solução protagonizada pela CEDEAO, e tem vindo a chamar atenção, à semelhança da Comunidade Internacional, para a necessidade de se operar a transição sem se violar a Constituição e as Leis da República da Guiné-Bissau.
 
Os actos subsequentes demonstraram claramente a inconsistência da solução preconizada pela EDEAO e em fase de implementação, particularmente após adopção da Resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidades, com destaque para os seguintes:
 
• Declaração formal do <> de retorno dos militares às Casernas, o que na prática não se verifica, pois assiste-se a uma omnipresença das chefias militares, particularmente do Chefe do Estado Maior General, no exercício do poder político, através da manipulação dos órgãos de transição impostos pela CEDEAO.
• Utilização abusiva do Hemiciclo da Assembleia Nacional Popular pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, para a sua actividade política. Com efeito, no passado dia 6 de Junho de 2012, o Chefe do Estado Maior General, através da Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria, convocou os Combatentes da Liberdade da Pátria para, entre outros, informar das razões do golpe de Estado de 12 de Abril e dirigir palavras insultuosas e acusações infundadas contra o PAIGC e contra os Combatentes da Luta de Libertação Nacional.
• Persistência do ambiente de insegurança, de perseguição, de ameaças e de terror instalado no País.
• Restrições de liberdades fundamentais, tais como o direito à manifestação, à livre expressão, etc. Continua a registar-se o ambiente em que as manifestações são violentamente reprimidas, à semelhança daquela que ocorreu à frente da sede da UNIOGBIS em Bissau, a 25 de Maio de 2012. Os órgãos de comunicação social públicos estão a sujeitar-se a fortes censuras do actual poder político e do <>.
• Adopção do “Pacto de Transição” e do “Acordo Político” pelos políticos aliados do <>, instrumentos outrora rejeitados pela CEDEAO e que relegam a Constituição da República como legislação subsidiária, ao invés do contrário. Aliás, convêm referir que, por um lado, o “Acordo Político” põe em causa a estabilidade da Comissão Nacional de Eleições (CNE), cujo mandato é inamovível e permite assegurar a transparência do processo eleitoral e, por outro, tende a usurpar as competências constitucionais da ANP.    
 
É urgente a tomada de medidas correctivas, com vista a resgatar o País da situação de bloqueio em que se encontra, cuja persistência poderá conduzir a uma explosão social de proporções imprevisíveis. Essas medidas passam pela aplicação das Resoluções e Recomendações das Organizações Internacionais, nomeadamente a ONU e a CEDEAO.
 
Com efeito, a Resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no seu ponto nº 1 “Exige do <> a tomada de medidas imediatas para restabelecer e respeitar a ordem constitucional, incluindo um processo eleitoral democrático, velando para que todos os soldados regressem às Casernas e que os membros do <> renunciem às suas funções de autoridade”.
 
Esta Resolução da maior Organização Internacional representativa dos seus membros interpela a todos os actores envolvidos na solução da crise político-militar guineense a observarem a exigência nela contida, por forma a facilitar o retorno imediato à ordem constitucional, designadamente:
 
1 – Reposição da normalidade institucional e democrática, isto é o resgate dos órgãos de soberania e permitir o seu normal funcionamento;
2 – Conclusão das Eleições Presidenciais antecipadas interrompidas, cuja realização poderá ser numa data a negociar;
3 – Regresso de todos os militares às Casernas, sendo lhes proibido imiscuir-se nos assuntos políticos;
4 – Renúncia das suas funções das actuais chefias militares, por se terem envolvido no golpe de Estado.
 
Por seu lado, a CEDEAO, nos seus diferentes encontros, recomendou a prorrogação da legislatura da ANP para cobrir o período de transição e a eleição de uma nova Mesa ou o preenchimento de vagas, a fim de permitir o funcionamento normal desse órgão de soberania, com base no seu Regimento e na Constituição da República.
 
Apesar do registo de atropelos às normas regimentais e constitucionais por parte de alguns actores políticos, os Deputados do PAIGC decidiram retomar os seus lugares e a sua actividade na Assembleia Nacional Popular, permitindo que ela reassumisse o seu papel de órgão máximo da soberania da Guiné-Bissau.
 
Infelizmente, continua a registar-se o atropelo às regras democráticas que caracterizam a nossa Assembleia Nacional Popular, por parte do actual 2º Vice-Presidente desse órgão, ao impedir que seja agendado, para a próxima sessão parlamentar, o preenchimento de vagas na Mesa da ANP, contrariando, assim, o seu Regimento e as recomendações do Conselho de Mediação e de Segurança da CEDEAO da sessão extraordinária de Abidjan, do dia 21 de Maio de 2012. Aliás, após a Agenda proposta pelo 2º Vice-Presidente ter sido reprovada pela Comissão Permanente, a ANP encontra-se actualmente sem Agenda para a sua próxima sessão de 29/6/12 a 27/7/12. Caso inédito na história da nossa Assembleia Nacional Popular.
 
Para o PAIGC, o funcionamento normal e estável da ANP passa pelo preenchimento de vagas na Mesa, pelo que não abdicará dessa exigência. O Grupo Parlamentar do Partido foi instruído nesse sentido.
 
O Governo de Transição, constituído basicamente por formações políticas signatárias do “Pacto de Transição” e do “Acordo Político”, carece de base parlamentar, porquanto os seus integrantes provêm de Partidos, maioritariamente, sem assento na Assembleia Nacional Popular e em situação de ilegalidade. Este facto, obviamente, impossibilitará a governação democrática do país durante o período de transição.
 
Daí a necessidade da reposição da normalidade institucional e democrática que permita a estabilidade parlamentar e governativa, sob pena de se comprometer todo o processo de transição política em curso no País.
 
O PAIGC é da opinião que o processo de retorno à normalidade constitucional deve ser conduzido pela formação política guineense com maior representação na Assembleia Nacional Popular, isto é, os titulares dos Órgãos de Soberania devem resultar da vontade popular expressa através do processo eleitoral.
 
Esta opinião é partilhada por mais de 10 formações políticas legais e legítimas, da maioria dos Partidos com assento parlamentar, assim como pelas organizações da Sociedade Civil (organizações sindicais, femininas, juvenis, infantis, ONG’s, etc.) afiliadas na FRENAGOLPE (Frente Nacional Anti-Golpe).
 
É ao PAIGC, Partido com maioria qualificada de 67 Deputados num universo de 100 no Parlamento, que cabe assumir a governação durante a transição política. É a ele que cabe a indigitação do Primeiro-Ministro e a constituição do Governo, cuja composição poderá ser de base alargada.
 
Quanto ao PAIGC, esta será a melhor forma de repor a normalidade institucional e democrática dos Órgãos de Soberania e garantir uma transição política sem grandes sobressaltos na Guiné-Bissau.            
 
O PAIGC congratula-se, mais uma vez, com os esforços da Comunidade Internacional na busca de soluções para a crise político-militar da Guiné-Bissau, particularmente a ONU, a UA, a UE, a CEDEAO e a CPLP, e regozija-se com a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas em recomendar uma maior articulação e coordenação na intervenção dessas organizações.
 
Essa articulação deve ser abrangente e envolver todo o processo de retorno à normalidade constitucional, desde o regresso dos militares às Casernas até à reinstalação dos órgãos legítimos, passando pela constituição e instalação da força conjunta de manutenção da paz e de apoio à reforma dos Sectores da Defesa e Segurança, com base no Roteiro CEDEAO/CPLP.  
 
Feito em Bissau, aos 14 dias do mês de Junho de 2012.
 
 
A Comissão Permanente do Bureau Político

Estou excitadíssimo... AAS

Ah, Guiné-Bissau...aqui, até as putas têm orgasmos (com o devido respeito pelas putas, claro). AAS

O ex-chefe do Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau Bubu Na Tchuto, detido em Dezembro na sequência de uma tentativa de golpe de Estado, foi libertado esta quarta-feira. Fonte militar disse à Lusa que Bubo Na Tchuto foi libertado e que já está em casa, sem, contudo, explicar os motivos da libertação. AAS

Isolamento extremo do “novo regime” fomenta tensões


O severo isolamento externo a que está sujeito o regime constituído na Guiné-Bissau na esteira do golpe de Estado de 12 de Abril, está a dar azo a sentimentos de intranquilidade e desconfiança entre as novas autoridades. Enraízada uma percepção segundo a qual o isolamento, a manter-se, tornará transitório o actual poder. O General António Indjai, de facto o líder do golpe, é a “autoridade suprema”. Não se confirmou o anunciado compromisso de transmitir o poder às autoridades políticas de transição. Controla a acção das mesmas através de interferências protagonizadas por si próprio ou delegadas noutros membros do chamado “núcleo duro”.

Para a presente deterioração da situação também contribui uma aparente mudança de atitude da CEDEAO e de países da própria organização. A mudança está reflectida numa menor complacência em relação ao status quo criado pelo golpe e numa propensão maior face a uma nova solução para a crise. Há cerca de 5 dias, Indjai participou numa reunião do conselho de ministros, na qual interveio activamente. O fito foi o de “travar” nomeações para cargos na administração e nas empresas públicas baseadas em escolhas da responsabilidade de Serifo Namadjo e do PM, Rui de Barros.

Algumas das referidas escolhas haviam sido patrocinadas por Kumba Yalá. As obstruções de Indjai à implantação de influências de Yalá são remetidas para o propósito de o manter politicamente ofuscado; também se destinam, todavia, a vingar a sistemática oposição que o mesmo faz a tentativas de nomeação de Sanhá para o Governo. Tem vindo a ser assinalada nas Forças Armadas a existência de grupos, geralmente influenciados por oficiais subalternos, os quais exteriorizam sinais de desgaste e descontentamento descritos como reacções a sentimentos de desigualdade em relação aos chefes e de apreensão quanto ao futuro. AM

Guiné-Bissau a caminho da auto-destruiçao, e da bancarrota...


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O QUE FAZ CORRER RUSSEL HANKS?


Definitivamente o Mr Hanks Russel anda mesmo a brincar com o sentimento dos guineenses. De contra-corrente à outra aparece-nos sempre esse énigmatico e maquiavélico Director de Programas da Embaixada dos Estados Unidos da América em Dakar a apunhalar as legitimas esperança do Povo da Guiné-Bissau com saidas e declarações bombasticas e desprovidas de qualquer senso com a realidade. Foi com ele que se lançou a bomba da polêmica invenção de um alegado «reconhecimento» pelos EUA do Presidente da CEDEAO para a Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo. Veio depois o desmentido mas ficou o resquicio e a esviez de uma provocação seguramente encomendada para destroçar a resistência do Partido PAIGC.

Ontem, mais uma vez, essa estranha figura de ligações nebulosas com a hierarquia narco-militar (particularmente o General Injai), faz a sua aparição, voltando à carga, com outra polêmica declaração em que dizia (??), que «o governo dos EUA estava disposto a trabalhar com qualquer autoridade posta na Guiné-Bissau, porque o que interessa para os EUA é o desenvolvimento do Povo da Guiné Bissau».

A estas declarações gostaria de perguntar ao rabudo do Hanks, o seguinte:

Acha porventura a sua deturpada mente entuopida de coca, de que, esse grupo de delinquentes, seus comparsas, que assaltaram o poder na Guiné-Bissau, são capazes e querem efectivamente «trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau»? Se assim entender, então Mr Hanks..., va levar na peida, pois do dito cujo, o Sr. tem ar que lhe sobra. E ja agora seu rabudo de diplomata, como aprecia tanto os narco-golpistas, gostaria de lhe perguntar, o seguinte:

Caso fosse o Cartel de Medelin a tomar o poder na Guiné-Bissau, o governo americano e a bosta da sua repugnante pessoa estaria também disponivel a trabalhar com essa «qualquer pessoa» (mesmo sabendo que tipo de pessoas assaltaram o poder na Guiné-Bissau) ?

Pelos vistos, a mim parece-me que sim, pois acho que os EUA estariam dispostos a reconhecé-los e até condecora-los. E ai dava-lhes inteira razão. Razão porque, os EUA nunca assumiu uma posição clara no conflito da Guiné-Bissau, sabendo contudo que por tras desse conflito esta o narcotrafico e influências tribais. Os EUA, ha muito tempo indiciaram Bubo Na Tchuto e Papa Camara como barões da droga e também sabem que o proprio Antonio Injai esta activamente implicado no trafico da droga, mas NADA FAZEM para os deter ou responsabilizar. Dai não me surpreender que um seu representante, Sr Russel Hanks reconheça e apoie um governo fantoche de base insurrecional e de narcotraficantes.

Pois, ao que parece o Sr Russel Hanks fala legitimamente em nome das autoridades americanas sem que ninguém aparentemente mais idoneo e responsavel desse Governo dos EU venha desmentir as suas declarações e tão pouco questiona-los das suas relações premiscuas com as altas chefias militares intrinsicamente ligadas ao trafico de droga.

O Sr Russel Hanks, sempre tem trabalhado a contra-pé do Governo legitimo da Guiné-Bissau e foi ele que esteve na origem do boicote da vinda e instalação do Procurador Especial Americano indigitado pelo Governo Americano para investigar a morte do antigo Presidente Nino Vieira. Russel Hanks, por interesses e objectivos que ainda estão por apurar, sempre tentou manipular e direccionar as investigações do referido Procurador num sentido e..., não o conseguindo arranjou maneira de o fazer voltar a precedência. O que escondera ou o que querera Russel Hanks sobre esse caso ? O Procurador esta la e podera dar a resposta.

Porém, uma coisa deve ser esclarecida e isso cabe as autoridades dos EUA, pois caso não sendo essa a posição oficial do Governo Americano (faço fé na declaração oficial do Departamento de Estado Norte Americano que condena a inversão da ordem constitucional e consequentemente o envolvimento dos militares nesses actos de subversão do poder pela força), é bom que esse pais que se apregoa de moralizador do mundo, comece a fazer atenção aos comportamentos de certos dos seus cidadãos, principalmente aqueles a quem confiam cargos de responsabilidades e falam em nome de um pais da grandeza e prestigio como os EUA.

É bom que o Governo Federal dos EUA tome atenção às ligações movediças e nebulosas na Guiné-Bissau entre o Sr Russel Hanks com os militares particularmente com os ligados ao narcotrafico, cujos niveis dispararam depois do golpe de estado de 12 de abril ultimo. Essa relação é de particular questionamento e estranheza, se se tomar em conta, que são particularmente estreitas e cumplices com o novo barão em chefe da droga na Guiné-Bissau, o General-Presidente Antonio Injai.

Não fazendo NADA e não mandando retratar o Sr. Russel Hanks os EUA estão a cooperar com GOLPISTAS CIVIS E MILITARES e estão a subscrever e a ser CUMPLICES DE NARCOTRAFICANTES E CRIMINOSOS. Enfim, estão CONTRA A DEMOCRACIA E CONTRA O POVO DA GUINE-BISSAU, pois quem cala consente.

Para finalizar, lembrei-me de um ditado que serve para definir alguém que tem posições dubias sobre uma certa questão: «A diferença entre o homem e o macaco, é que o homem pensa e o macaco não... Outra diferença é que o homem não tem rabo e o macaco tem... Porém, se o homem deixar crescer o rabo as coisas mudam de figura. Pois, se lhe pegarem o rabo, o homem deixa de raciocinar e passa a ser um macaco...enfim, um animal.

Vejam bem,

O Sr Russel Hanks, tem um rabo e, por sinal um rabo de cavalo.

Um homem, diplomata, com rabo de cavalo!!?..., ou é um RABO DE HOMEM, ou tem o RABO ENTALADO EM QUALQUER LADO... A. K. Lasana

Son pó, na Guiné...



Depois de presidir a reuniao do Conselho de Ministro, o General Presidente da CEDEAO continua a dar cartas no seu reino do desmando. Há quatro dias atras, aterrou em Géa-Mamudo uma avioneta de porte médio carregado de cocaina, e que foi desembarcada por militares. A Policia Judiciaria, informada da operação acercou-se do caso, mas chegou atrasado... O que puderam apreender, foi o combustivel de reebastecimento e as pessoas que o guardavam, porém, por pouco tempo,... por ordens vindo de Mansôa, concrectamente de Antonio Injai, foram imediatamente soltos e livres para outra descarga.

O esquema da «passerele» do branqueamento está bem montada. O novo Director da Migração e Fronteiras é um super-protegido de Antonio Injai de nome Papa Bidé Cambé Ncanha, vulgo Papa Bidé. Este individuo que em tempos acolhera Antonio Injai em sua casa recebe o posto como troca de favores e de sinal de lealdade. Esteve detido em tempos com um grupo da Alfândega e da Guarda Fronteira do aeroporto por participação numa operação de subtracção e descaminho de droga apreendida a um correio de droga de nome Charles. A partilha da droga e do dinheiro apreendido e confiscado em proveito proprio não correu bem e houve denuncia. Papa Bidé, foi detido e encarcerrado na antiga 1a Esquadra junto à Amura e posteriormente libertado à surdina e sob pressão e influência de Antonio Injai.

Hoje está na porta de saida da passarele do pó branco. Os aeroportos de Lisboa e Madrid que se cuidem. Igualmente, o pessoal da «Mula» utiliza como via charneira o aeroporto de Banjul para dissimular a suspeção da provinência do potencial portador. AAS

Purgatório I: Rio+20... - 1



As autoridades brasileiras recusaram a entrada da delegação do 'governo' de transição da Guiné Bissau que se apresentaram para participar nesta reunião, garantindo que só seriam admitidos quem estivesse a trabalhar para o governo legítimo deposto pelo golpe de Estado militar de 12 de abril últmo. Um dos visados foi o secretário de Estado do Ambiente. O outro é Sory Djaló, acutual presidente em exercício da ANP...AAS

Purgatório II



- Tenente-coronel, Daba Na Walna, porta-voz do Comando Militar, foi acometido hoje por uma trombose... AAS

O primeiro-ministro legítimo da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Jr., desloca-se hoje a Luanda para uma visita oficial a convite do Presidente José Eduardo dos Santos. AAS

O futebolista Yannick Djaló chegou hoje a Bissau. Os ilegítimos querem até condecorá-lo...será com a medalha Kalashnikov? AAS

Alto!, isto é um assalto


Foi assaltado, na noite de ontem, o Centro de Documentaçõo (onde se fazem os bilhetes de identidade). Levaram 11 computadores com os dados de todos os guineenses, e outras máquinas, de fotografias e de impressões digitais. O que esqueceram de levar foi o CPU Central. Portanto, toda a tentativa de "fabricar" novos eleitores está frustrada, uma vez que os serviços estão suspensos e os "novos guineenses" não constarão do CPU Central. A notícia está a ser divulgada em todas as rádios. AAS

Russel 'putsch' Hanks



"Caro irmão, bons filhos da Guiné-Bissau,

Não é de estranhar as palavras do representante da embaixada dos EUA, em Dakar, Russell Hanks, porque ele estava em contacto permanente com as chefias militares desde Maio do ano passado. Ele usava um caro privado sempre que vinha a Bissau, e era presença assídua no Estado-Maior. Nas vésperas do dia 12 de Abril, ele já sabia que tudo estava pronto para o golpe, e da ultima vez veio numa viatura 4X4 da embaixada dos EUA.

Recordam-se de que os EUA foram os primeiros a reconhecer SERIFO CEDEAO NHAMADJO, e 24 horas depois fingiram a mudar a rota? Os EUA e a FRANCA têm como meninos a Nigeria e o Senegal. Foram os EUA e a FRANCA mentores deste golpe de Estado - a razão principal ainda não se sabe, mais vou continuar a minha para trazer mais informacãoes. Muitos oficiais das FA sabiam o que Russell Hanks vinha fazer na Guiné-Bissau.

O caso 26 de Dezembro foi o motivo dos planos de Russell Hanks (EUA), o Bubo e alguns oficiais não estavam de acordo e montaram então aquela inventona de 26 de Dezembro - mas, como na Guiné os analfabetos é que são decisores... O Senegal sempre vai controlar a economia e a política da Guiné-Bissau "CÁ SE FAZ CÁ SE PAGA" e um dia estes valiosos vão pagar por tudo o que fizeram a este povo.

Na segunda guerra mundial o general Romel disse a Hitler: "A luta desigual está prestes chegar ao fim. Os soldados estão a combater em vão, a vitória dos Russos é inevitável",

A luta continua.

Serifo Djalo"

Amnésia, ou memória curta da mentirosa CEDEAO...


Sábado, 7 de Abril de 2012 (cinco dias antes do golpe de Estado)

CEDEAO avisa militares da Guiné-Bissau que ordem constitucional tem de ser respeitada

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) está a acompanhar "com profunda preocupação a situação política e de segurança" na Guiné-Bissau e lembra aos militares a responsabilidade de "respeitar escrupulosamente a ordem constitucional". Num comunicado divulgado hoje, assinado pelo presidente da CEDEAO, Désiré Kadré Ouedraogo, a instituição afirma que a conclusão do processo para eleger um novo Presidente "é essencial para a consolidação dos esforços internacionais para a estabilização da situação política do país e facilitar as reformas importantes em diversas áreas".

A Guiné-Bissau foi a votos a 18 de março, para eleger um novo Presidente, na sequência da morte do chefe de Estado eleito em 2009, Malam Bacai Sanhá. Ainda antes da divulgação dos resultados, cinco candidatos disseram que o processo eleitoral foi fraudulento e o segundo candidato mais votado, Kumba Ialá (23 por cento), recusa-se a ir à segunda volta, marcada para o próximo dia 22, que deveria disputar com Carlos Gomes Júnior (49 por cento dos votos).

A campanha eleitoral para a segunda volta, que devia ter começado na sexta-feira, está suspensa. No comunicado, a Comissão da CEDEAO insta a classe política a ultrapassar as suas diferenças para assegurar, em boas condições, a conclusão do processo eleitoral e avisa que "todas as disputas eleitorais devem ser resolvidas através dos meios jurídicos de recurso".

"A CEDEAO deseja, a este respeito, reiterar os princípios fundamentais consagrados no Protocolo Suplementar sobre a Democracia e Boa Governação, que declara 'tolerância zero' para qualquer acesso ou retenção do poder por meios inconstitucionais. A CEDEAO mais uma vez lembra aos militares a sua responsabilidade de respeitar escrupulosamente a ordem constitucional e a determinação da Comunidade para se opor a qualquer obstrução do Exército ao processo eleitoral em curso", diz o documento. Ao Governo e ao povo, a CEDEAO reafirma o seu compromisso em mobilizar a comunidade regional e internacional para a reconciliação da Guiné-Bissau, a recuperação económica e a reforma do setor de defesa e segurança. AAS

terça-feira, 19 de junho de 2012

Vamos lá!



beto dias

GRANDE SHOW DE BETO DIAS AO VIVO COM BANDA EM LISBOA DIA 6 DE JULHO (SEXTA FEIRA) VAMOS COMEMORAR A INDEPENDENCIA DE CABO VERDE AO SOM DESTE GRANDE CANTOR

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A PARTIR DE SEXTA FEIRA OS BILHETES PARA O CONCERTO DE BETO DIAS DIA 6 DE JULHO ESTARÃO Á VENDA NA TICKETLINE Lojas Fnac, Lojas Worten, C.C. Dolce Vita, Agências Abreu, El Corte Inglês, Galeria Comercial Campo Pequeno, C.C. MMM e C.C. Mundicenter.

Para o Alain Coutte


"Caro Aly,

Permita-me atraves do seu blogspot, responder ao Alain Coute. Alain, parece que saibas algo da guiné bissau, embora saibas mais errado do certo, por isso gostaria de explicar seguinte:

1. Na região Oio, Sector de Farim não existe, alias ainda não é confirmado a existência de bauxite, mas sim já a muito foi confirmado existência do fosfato.

2. Como disse e bem, a França não tem nenhum interesse econômico e financeiro principal na Guiné-Bissau, posso até estar de acordo consigo, mas é bom saber que a França tem interesses econômicos e financeiros, se não é principal então é secundário na Guiné-Bissau, porque o seu filho (Senegal) tem interesse principal, por isso tem lançado um forte campanha de sabotar o desenvolvimento económico da Guiné-Bissau, a fim de continuar tirar os seus proveitos.

3. Não posso confirmar a participação direta da França, no golpe de 12 de Abril, mas basta ser um cidadão atento, consegui entender a participação direta do Senegal neste golpe.

4. A França, nunca vai apoiar os presidentes e os governos da Guiné Bissau, que vão lutar para a concretização dos grandes projetos económicos da guiné bissau, porque terão influências negativas direta na economia Senegalesa.

5. Por mais bem queridos que possamos ser pela França, nunca seremos mais queridos do que Senegal, alias disto não deve ser eu a explicar isso porque o senhor muito e bem sabe disso melhor que eu, só faço questão de fazer o Alain saber que também sabemos disso.

6. Por ultimo, da minha parte agradeço o apoio, que o Alain deu aos nossos antigos combatentes, durante a luta de libertação nacional, se assim for possível, contamos ainda consigo, na luta pela afirmação da democracia, regime politico pela qual permitiu aos Franceses, escolher O Francois Holande para presidência Francesa, sem Golpe de Estado.

Um grande abraço.

I. Sani"

Última Hora: Morreu Hosni Mubarak, ex-presidente egípcio. AAS

Reprovados!



Nenhum país lusófono cumpre os critérios do Departamento de Estado norte-americano no combate ao tráfico de pessoas, para trabalhos forçados ou prostituição, sendo Angola e Guiné-Bissau os casos mais preocupantes, revela um documento oficial.

Os dados constam do 12º relatório anual sobre tráfico de pessoas, apresentado esta terça-feira pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que avalia em 186 países e territórios o cumprimento dos padrões contra a "escravatura dos tempos modernos". Entre os países lusófonos, Angola e Guiné-Bissau surgem ambos no grupo 2, "sob vigilância", dos países que não cumprem os critérios e não estão a fazer progressos, apesar de esforços por parte das autoridades. Angola, refere o Departamento de Estado, é fonte e destino de homens, mulheres e crianças sujeitos a exploração sexual ou trabalhos forçados na agricultura, construção, habitações ou exploração de diamantes.

"Há relatos de crianças menores, desde os 13 anos de idade, na prostituição nas províncias de Luanda, Benguela e Huíla", refere o relatório, que relata também exploração sexual de mulheres brasileiras, vietnamitas e chinesas no país. Apesar de estar na mesma categoria que Angola, a Guiné-Bissau registou uma melhoria em relação ao ano passado, quando foi incluído no grupo 3, dos países que não fazem qualquer esforço de monta para combater o tráfico de seres humanos.

No caso guineense, os principais problemas são o tráfico de crianças sujeitas a trabalhos forçados, exploração sexual e mendicidade. O Departamento de Estado chama atenção para o problema das crianças "talibé", que são recrutados pelo ensino religioso para pedir esmola nas ruas de países vizinhos, como o Senegal, Mali ou Guiné-Conacri. Portugal, Cabo Verde, Brasil, Moçambique e Timor-Leste surgem todos no grupo 2, de países que não cumprem os mínimos, apesar de estarem a fazer esforços significativos e a apresentar resultados.

O Brasil é identificado como uma "grande fonte" de pessoas para exploração sexual no país e no estrangeiro, bem como para trabalhos forçados dentro do país. De forma mais limitada, é um país de destino e trânsito para trabalhos forçados e exploração sexual. O Departamento de Estado considera "limitados" os esforços para proteção de vítimas e recomenda maior empenho para investigar e julgar crimes de tráfico, aumento do financiamento, entre outras medidas. Entre outros casos pessoais a nível mundial, o relatório destaca o de dois brasileiros - Joel e Ronival - que conseguiram fugir de uma fazenda no país, onde durante 10 anos foram escravizados.

Quanto a Cabo Verde, não cumpre os mínimos, apesar de estar a fazer "esforços significativos", tendo o Governo investigado 44 casos de abuso sexual de menores no último ano e da proteção do Instituto Cabo-Verdiano para as Crianças e Adolescentes. Moçambique é apresentado como um país de origem e trânsito de homens, mulheres e crianças sujeitas a trabalhos forçados, na agricultura, e muitas vezes com a cumplicidade de familiares, e exploração sexual. Timor-Leste surge como país de destino para mulheres e crianças da Indonésia, China e Filipinas, sujeitas a exploração sexual, e para homens e rapazes da Birmânia, Cambodja e Tailândia, envolvidos em trabalhos forçados.

Os esforços timorenses de proteção das vítimas são considerados "fracos" no relatório do Departamento de Estado. Jornal de Notícias

Angola quer retorno da estabilidade da Guiné-Bissau



O ministro angolano das relações exteriores, Georges Chikoti, reiterou hoje, em Roma, que a estabilidade para a Guiné-Bissau, é objecto de atenção especial por parte de Angola. O chefe da diplomacia angolana manifestou, mais uma vez, esta preocupação durante a palestra que proferiu na sede da Sociedade Italiana para as Organizações Internacionais (SIOI) sobre a “política externa de Angola”. A Guiné-Bissau encontra-se numa instabilidade desde que os militares levaram a cabo um golpe de Estado, em Abril de 2012, com “motivações confusas e inaceitáveis,  e por isso mesmo condenado pela ONU, União Africana e pela União Européia”. 

“No contexto da CPLP, Angola e os restantes Estados membros não poupam esforços na procura do estabelecimento de uma parceria estratégica com a CEDEAO, sob coordenação das Nações Unidas, visando trazer a estabilidade política ao país” - afirmou. Georges Chikoti disse, por outro lado, que no âmbito da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC),  deplorou-se  a vaga de golpes de Estado que volta a assolar o continente africano. A SADC defende para a África “exemplos concretos” que confirmam o compromisso dos estados em “virar firmemente uma página negra” na História do Continente - disse.

“Portanto, a SADC junta a sua voz aos que condenam os golpes de estado ocorridos na Guiné-Bissau e no Mali, ao mesmo tempo que saúda os esforços regionais em curso com vista a manutenção da paz, da estabilidade e do restabelecimento da ordem constitucional”, asseverou. Nesta óptica de pensamento, o governante angolano defendeu “a via do diálogo paciente e inclusivo e da negociação” para a busca de soluções equilibradas e justas, com o apoio e a participação da União Africana e da Organização das Nações Unidas.

Mais adiante, o ministro Georges Chikoti falou da situação da seca na região do corno de África, em particular da Somália, que é igualmente objecto de preocupação de Angola. Nesse contexto, Angola associa-se aos esforços da assistência humanitária internacional e na procura de soluções políticas que ponham fim ao conflito armado naquela parcela do continente africano - disse. Relativamente aos acontecimentos que ocorreram na Líbia e no Egipto, o Governo angolano espera que o povo destes países possam encontrar a estabilidade a curto prazo, que passa necessariamente pelo livre exercício dos seus direitos democráticos - salientou.

Afirmou, por outro lado, que Angola continua preocupada com os fracos progressos registados na resolução do problema do Sahara Ocidental, que permanece uma importante questão na Agenda internacional. O ministro angolano das relações exteriores referiu-se também à situação no Médio Oriente, e sobretudo nos territórios palestinianos, como um dos mais graves problemas com que a comunidade internacional se vê confrontada. No período da manha, o ministro Georges Chikoti reuniu-se na sede da FAO, em Roma, com os embaixadores africanos na Itália com os quais passou em revista a situação prevalecente na Guiné Bissau e noutros pontos do mundo.

A SIOI, fundada em 1944, desenvolve uma actividade de formação e pesquisa sobre os temas de cooperação internacional, o desenvolvimento das relações internacionais e sobre a integração europeia. Franco Frattini, ex-ministro dos negócios estrangeiros, do governo Berlusconi, é o presidente da SIOI, que enalteceu, na ocasão, a consolidação da democracia e estabilidade em Angola. Hoje à noite, o ministro das Relações Exteriores oferece um coktail num dos hotéis de Roma, no qual estarão presentes membros do governo italiano, diplomatas, académicos, empresários, políticos  entre outros.

Georges Chikoti iniciou segunda-feira uma visita à Itália de três dias, no quadro do relancamento cooperacao entre os dois paises. AngolaPress

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