domingo, 8 de agosto de 2010

Tropas (ou não)

"Ola Antonio,

Ha dias que li, que a Guine-Bissau pediu a presenca da forca de establizacao. Como guineense estou muito preocupado com esta atitude dos nossos politicos. Nao sei em que mundo estao. Com tantas experiencias do que passou com os paises onde estiveram forcas estrangeiras! Tudo correu mal para a populacao local, usurparam a riqueza local a fovor das grandes potencias e paises influentes. A Guine-Bissau nao esta em guerra, Angola e mesmo mais instavel que a Guine-Bissau, tem problemas na Provincia Cabinda e ainda nao pediu a presenca da forca de estabilzacao. Diz-se a forca de estabilzacao para acabar com o trafico de droga. Para isso a Guine-Bissau nao precisa da forca de estabilizacao, mas sim de ajuda com botes rapidos para controlar o nosso mar e as nossas ilhas. Portugal nao pediu a forca de estabilizacao e nem a organizacao CPLP propus o mando da forca de estabilizacao para esse pais, considerando que por Portugal passa 10 vezes ou mais droga que aquela que passa pela Guine-Bissau.

Os nossos politicos ainda nao entendem que para ocupar um pais e usurpar a riqueza do mesmo, existem estrategias semelhantes as que estao a acontecer a Guine-Bissau. Infiltram activdades ilegais no pais, criticam e exigem. Depois dizem que vao ajudar o pais a acabar com estes problemas, oferecendo dinheiro, que e depois considerado como divida. Quando estas na posicao imposivel de pagar as dividas, exigem consecoes para exploracao dos teus recursos naturais e tudo que tens como riqueza natural no pais. Se o pais nao esta na altura de executar o que eles exigem, fazem golpes de estado, guerra civil ou atacam o pais. Para a realizacao das estrategias do genero, existem empresas privadas, individuais com influencias e mesmo jornalistas. Guineenses, peco- vos um favor: abram os olhos!

Cumprimentos,
Inacio
"

Caro amigo, sempre atento... No dia em que os cidadãos guineenses QUE SABEM regressarem ao Pais, então sim, poderemos avançar. AAS

sábado, 7 de agosto de 2010

Confundindo catana com caneta

Nos dias 12 e 13 de Outubro de 2009, o Consulado da Guiné-Bissau*, em Lisboa, assistiu a uma cena invulgar. A vítima foi o hoje Ministro-Conselheiro João Romano Ferreira (JRF).
Ditadura do Consenso investigou, e como aqui não se guarda nada na gaveta (nem nos bolsos...), decidi trazer o assunto a público.
No dia 12 de Outubro, enquanto se encontrava em despacho com o 1º secretário N’Bala Fernandes, surgiu do nada o 3º secretário da Embaixada, Bacar Sanha, e imediatamente começou a insultar o JRF e a proferir injúrias. Os insultos - «você e a sua família mataram o Presidente ‘Nino’ Vieira» (JRF é irmão da mulher do Presidente assassinado) - deram lugar a ameaças de morte. Bacar Sanha acusou ainda JRF de «andar a roubar o dinheiro do povo». Mas havia mais. Não contente, Bacar continuou: «O consulado não é propriedade do Teodoro Romano» (Pai de JRF, entretanto falecido).
Nesse mesmo dia, por volta das 16 horas, Bacar Sanha decide passar à tecnologia para aterrorizar ainda mais a sua vítima, de resto escolhida a dedo. E enviou mensagens de voz para o telefone de JRV: «Amanhã vou buscar o dinheiro»; «O dinheiro não é seu e nem é de nenhum familiar seu»; «Não tenho medo de nada e de ninguém e vou levar esta ameaça até às últimas consequências» ou ainda «Você é francês e não pode ser cônsul da Guiné-Bissau».
Bacar Sanha acusou ainda JRF de ter comprado um «carro novo com o dinheiro do povo». Investigações, em Lisboa, efectuadas pelo Ditadura do Consenso provam que esta acusação é falsa: João Romano Vieira comprou o Citroen C5 – em 2001, e por 3.000 euros! – ao Embaixador do Irão em Portugal. As testemunhas da compra foram N’Bala Fernandes e Ana Casimiro, secretária do Embaixador da Guiné-Bissau em Portugal

Xutos e Pontapés

Como se toda a injúria, calúnia e ameaça não bastassem, Bacar Sanha decidiu, um dia depois, portanto a 13, regressar ao consulado. E fê-lo com estilo. Munido de dois facalhões, entrou de rompante ameaçando de morte João Romano Ferreira.
Tentou mesmo forçar a entrada no gabinete do cônsul, ao murro e ao pontapé. Quem o demoveu deste tresloucado acto foi um colaborador do consulado junto dos cidadãos guineenses detidos em Portugal – Bacar Pitche, que lhe confiscou as facas.
Ainda desnorteado, Bacar Sanha dirigiu-se a Nagete, funcionária do consulado, exigindo que esta passasse a entregar-lhe todo o dinheiro visto que, nas suas palavras, «o consulado não é do João Romano nem da sua família». Exigiu ainda – com o vocabulário que se pode adivinhar – que JRF lhe desse 800 euros com vista à reparação de uma viatura (o mecânico já havia dado o carro como sucata). Mês e meio antes, foram desembolsados 500 euros numa reparação. Depois, gripou o motor.
As testemunhas deste acto irreflectido são muitas. E o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta, recebeu mesmo uma carta enviada a 16 de Outubro denunciando a situação e apontando testemunhas. Até hoje... AAS

* O referido consulado não existe hoje em dia. Criado por Decreto Presidencial, foi encerrado...numa manhã. Ordens do Minstro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta que, assim, violou todas as regras diplomáticas e éticas, deixando a diplomacia portuguesa estupefacta. AAS

Quem dá mais, ou um governo sem credibilidade e à imagem do seu Primeiro-Ministro?

A Embaixada da Guine-Bissau em Lisboa despediu o seu antigo Advogado – Carlos A. B. V., com alegação de «falta de verbas» (este ganhava 350 euros)...mas o actual Ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta, ordenou a admissão de uma Advogada, que é, nem mais nem menos do que...a sua própria filha. E a ganhar o dobro!.

O embaixador nomeado para Lisboa, ainda não apresentou as credenciais... "por estar tudo em férias". Bom, mas eu mesmo já tratei de muita documentação por cá...e uma até foi no MNE português, onde a diplomacia não pára...em que ficamos? Será pelas férias ou não haverá dinheiro para o embaixador assumir as suas funções?

A residência oficial não tem electricidade e só agora as torneiras viram água a correr. E lá vivem...os doentes que chegam de Bissau - como em Bissau não têm água...vai dar ao mesmo!

O próprio Ministro contara a história ao editor do Ditadura do Consenso na presença de um deputado, ainda em Bissau, e contou-a tambem no parlamento. Mas não a contou como deveria ser... AAS

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Hoje, marcha-se pela verdade

Milhares de guineenses marcham, hoje, nas principais ruas da capital, Bissau, para pedirem isto: a publicação dos relatórios aos vários assassinatos ocorridos em 2009.
Ditadura do Consenso junta-se a eles em pensamento. E exige que sejam publicados. Caso contrário...eu mesmo publicarei o relatório sobre os assassinatos do Hélder Proença e do Baciro Dabó. E fá-lo-ei em Bissau, e não desde Lisboa, onde ainda se enchem chouriços e alheiras! AAS

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mandem os submarinos novos para os afundarmos, pa!!!

Apesar do agrado com que recebeu a notícia de que as autoridades guineenses concordaram com a presença no país de uma força de estabilização internacional, o Governo português não tenciona enviar militares para a Guiné-Bissau.

«Não vejo necessidade de termos tropas portuguesas nessa missão», disse Luís Amado à TSF, a partir de Jacarta, onde se encontra. O ministro dos Negócios Estrangeiros não excluiu, no entanto, a possibilidade de Portugal vir a fornecer outro tipo de ajuda à Guiné-Bissau... Ehehehe

JA O BRASIL...

O Brasil, esse, apoiará uma eventual força de estabilização na Guiné-Bissau, desde que haja a chancela da União Africana e da Organização das Nações Unidas, informou hoje à Lusa o Itamaraty.

De acordo com a diplomacia brasileira, esse apoio poderá consistir, até mesmo, no envio de tropas, mas a Guiné-Bissau deve solicitar o envio da força de paz junto da ONU.... Ohohoh

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

M.B.: Eu disse "alguma diáspora". Eu estudei português, não pretoguês - ainda por cima bruto. Mas, enfim... AAS

Embaixada & Companhia... Os escândalos e vícios da nossa embaixada em Lisboa? Já estamos a trabalhar... AAS

Meia bola e...força!

A tão propalada força de estabilização para a Guiné-Bissau não é necessária e será despropositada. Mandem-na antes para Portugal, para calar os verdadeiros inimigos da Guiné-Bissau!!! - alguma diáspora precisará mais dela do que o povo guineense, que sofre calado, e humilhado e espezinhado por um Governo incapaz de conter a tropa, que está aliado com alguma tropa.

Essa diáspora, alguém apelidou-a um dia, e bem, como sendo «a pior inimiga da Guine-Bissau»; essa diáspora venenosa, desdentada e incompetente e que nem sabe o que vai no País - pois não metem lá os pés vai para décadas, preferem o bacalhau e a sardinha assada e o tintol barato e o boato; essa alguma diáspora que engorda a olhos vistos, prefere a humilhação e as postas de pescada a ter que regressar e dar a sua contribuição. Essa é que é a verdade!

Mas quem pensa essa diáspora que é mesmo? Uma diáspora fantoche e sanguessuga - morde aqui, sopra acolá - inimiga do Povo sofredor da Guiné-Bissau, aliada de algum tuga saudosista e neocolonialista!

Portugal continua a albergar - sabe-se lá por que razão - uma fabrica de mentiras como nunca se viu (chouriços e outros enchidos), de calúnias e de desinformação. Nós, que vivemos e pelamos na Guine-Bissau, nós é que sabemos por que passa o nosso povo, e sabemo-lo porque vivemos lá, com eles, não sabendo nunca se acordaremos juntos para mais um dia de terror!

Em vez de uma força de estabilização, porque não uma força para desmacarar certa diaspora venenosa e desacreditada? E ja agora, frustrada? Força de estabilização, sim! Mas para Portugal!!! AAS

domingo, 1 de agosto de 2010

Eu acredito é nisto:

- Antes mesmo de se começar a negociar 'a coisa', o Governo vai cair. Depois, bom, depois como nada mais haverá para estabilizar, então não haverá necessidade de força nenhuma! Ora toma. Vou mas é beber umas caipirinhas. E aconselho-vos a fazer o mesmo.. AAS

E você, acredita??!: Guiné-Bissau aceita presença de força internacional de estabilização

As autoridades políticas e militares da Guiné-Bissau concordaram, hoje, com o princípio da vinda de uma força de estabilização, disse à imprensa um porta-voz da presidência guineense. Em declaracões à imprensa, à saída de uma reunião do Conselho de Defesa Nacional guineense, presidida pelo Presidente Malam Bacai Sanhá, o porta-voz Soares Sambu afirmou que essa decisão havia sido tomada e que seriam agora iniciadas as formalidades necessárias.

Segundo Soares Sambu, a aceitação da futura força vem na sequência dos apelos nesse sentido feitos à Guiné-Bissau nas recentes cimeiras de chefes de Estado e governo realizadas na cidade de Sal, Cabo Verde, na cimeira da CPLP que se realizou em Luanda, Angola e as decisões da cimeira da União Africana, que se realizou em Kampala, Uganda.

"O Presidente está tratando de criar consenso e tentar difundir toda a informação relativamente às principais decisões em relação à Guiné-Bissau, particularmente em relação aos esforços que estão sendo desenvolvidos junto à comunidade internacional na mobilização de apoios para o processo da reforma do setor de Defesa e Segurança", indicou o porta-voz da presidência guineense.

Questionado pela agência Lusa sobre o mandato e a composição da futura forca de estabilização da Guiné-Bissau, Soares Sambu afirmou que, por enquanto, essas questões ainda não foram definidas.

"Ainda há algumas etapas a serem percorridas, isso requererá um processo interno que vai ter que ser realizado. O Estado-Maior General das Forcas Armadas vai ter que reunir, os resultados dessa reunião vão ser transmitidos ao Executivo que, naturalmente, vai deliberar e, por fim, submeter a sua deliberação ao Parlamento e depois o Presidente promulgará a decisão que sair dessa instancia", disse Soares Sambu, conselheiro político e diplomático do Presidente guineense.

O porta-voz da presidência não soube dizer se a força estará na Guiné-Bissau antes do final deste ano, no entanto, Soares Sambu notou que o trabalho para a sua vinda vai ser iniciado brevemente.

"O formato nem está ainda definido (...). Diferentes missões, quer da União Africana, CEDEAO e CPLP virão ao país e com as nossas autoridades políticas e militares vai ser definido um conjunto de questões em relação ao mandato, ao formato, quero dizer, um conjunto de questões militares, que eu desconheço neste momento", sublinhou Soares Sambu.

Abordado pela Lusa e RTP-África, à saída da reunião, o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, escusou-se a fazer declarações, afirmando que não queria dizer nada para além do que dito pelo porta-voz da Presidência.

As chefias militares que assistiram à reunião não prestaram declarações aos jornalistas.

Lusa