sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pensamento da noite

Quem com porcos se junta, farelo come.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Diplomacia do croquete ou do caviar? Nim!

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DAQUI, mas podia servir para os diplomatas acreditados em Bissau:

"E não é que há um país com uma nova espécie de diplomacia, a Diplomacia Voluntária, cujos embaixadores não têm vontade nenhuma, embora alguns sejam involuntariamente embaixadores de boa vontade?"

- Manuel CCXIII Paleólogo©

Verdade ou consequência?

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Carlos Gomes Júnior pode cair. A ser verdade, o estrondo deve ser ouvido no Madina do Boé... Consequências.

Tempo de.

Aqui, o tempo dá-me ideia que anda às arrecuas: hoje é domingo, amanhã será sábado.
Ja toquei isto amanhã: percebo tão bem.

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Tive de a perder para, finalmente, entender que o sabor das coisas recuperadas é o mel mais doce que podemos experimentar: uma espécie de vertigem feliz e o inchar de um desejo confuso, que me consome, misturado com um espirro. Deve ser isso a que chamam de amor. A ternura e dedicação inigualáveis que o corpo dela acendiam no meu corpo.

AAS

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pensamento do dia(*)

Às vezes choras e ninguém repara nas lágrimas;
Às vezes estás feliz e ninguém repara no teu sorriso;

Mas...

Experimenta dar um peido!

(*) Enviado pelo AM. Democraticamente, publico-o. Experimentem e depois digam qualquer coisa. AAS

Se queres mel, suporta as abelhas

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

"Quando a verdade é substituída pelo silêncio, o silêncio é uma mentira".

Yevgeny Yevtushenko, poeta e dissidente soviético

Excitações

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- Presidente do Conselho Nacional Islâmico, comentando a baixa de preço do arroz:

"Agora, se Deus quiser, encontras o teu saco de arroz por 15.000 fcfa. O País arrancou... vai arrancar"

- Presidente da Fundepp, divagando sobre o hipotético regresso do contra-almirante Bubo Na Tchuto:

"Bubo Na Tchuto não pode querer um regresso com o aparato que deseja"

- Comunicado do Tribunal de Contas, que nada mais tem para comunicar:

- "O TC comunica que o seu presidente, Francisco Fadul, foi hoje para Macau"

- Presidente do Sinaprof, provando do seu próprio veneno:

- "Hoje, quando se fala de Administração, muita gente pensa que se trata de um outro País do mundo"

Recolha de AAS

telexgrama

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tombali STOP sul e primatas STOP no 'República' também gostamos de 'chimps' STOP no governo também STOP quatro dias STOP

sábado, 21 de fevereiro de 2009

O domínio GW foi vendido? Não, foi comprado!

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O Governo de iniciativa presidencial de 'Nino' Vieira, chefiado por Aristides Gomes vendeu o domínio web GW (Guiné-Bissau). Perguntarão: porquê (que palavra!)? Porque o .com vai acabar, sucedendo-lhe - adivinharam! - a Global Web (GW).

Por quanto? Si bô marra nhu Aristidi son, bô na sibi bardadi... AAS

Garrafa no jogo de pedras?

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O passeio matinal - «distindi perna», - de hoje do nosso 1º Ministro, levou-o directamente à «garagem», na Rua de Moçambique - local onde qualquer poítico devia pensar duas vezes antes de lá meter os pés...

E lá estava o Aly, com três companhias: o seu amigo de longa data que dá pelo nome de Johnnie Walker - (djon iandadur para os amigos; é um americano bêbado que caiu nem se sabe como na Guiné...) - pousado sobre a mesa, o indispensável maço de Marlboro que me distrai e, de certeza, me vai matar e o Nokia E61. Digamos que a cartucheira estava cheia.

Carlos Gomes Júnior entrou, cumprimentou toda a gente com afabilidade (estavam lá um ministro, dois secretários de Estado, pelo menos um ex-secretário de Estado). Mas assim que viu o F., atirou: «eh pá, andas desaparecido», ao que o outro respondeu prontamente: «Sr., 1ª Ministro, estou à espera que acabem as nomeações para aparecer...» - gargalhada geral. Cadogo também ri.

Minutos depois, F. vem sentar-se junto do PM e queixa-se: «Há aí um deputado que anda a prender gente...isso é normal?». Cadogo, sempre afectivo, advoga: «não votaram nele para prender pessoas, pois não?». Claro que não foi para isso.

J., no seu canto, e sem que ninguém estivesse à espera: «Aly, a nós ninguém nos prende não é assim?». Aly: «É. É assim mesmo. Ninguém nos prende». Nova gargalhada na «garagem».

O 1º Mnistro saiu pouco depois. mas tudo indica que voltará não tarda nada. AAS

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

É este o País que temos

Com a 1a edição pronta - e que manchete para deixar o Tribunal de Contas, e o seu presidente em turbilhão...chega a pior das notícias: não há papel para a impressão do semanário República, do qual sou director. Nem para 500 exemplares!!!

Resultado? Ou vou amanhã a Banjul, e trago o papel que encomendamos hoje, ou o jornal corre o risco de falhar a saida, prevista para o dia 24, e para todas as 6ªs feiras que se lhe seguirão. Amanhã saberei mais.

PS - Se o contra-almirante assim o desejar, há boleia na volta e sem quaisquer custos... AAS

Uma missa é uma missa é uma missa

Amanhã, será celebrada uma missa pelos 3 meses do desaparecimento prematuro do PRID. Antes, um cortejo percorre as principais ruas da capital. E passa pela Rua de Angola... Às 19h. AAS

Novelo

Vi o F. no Palace. Observei-o: porte altaneiro, orgulhoso, como quem olha os outros por cima do ombro. Trocamos umas palavritas de circunstância, porém ácidas. Como devia ser.

- Cerca de 600 agentes da Polícia de Ordem Pública foram mobilizados para garantir a segurança nos 4 dias do carnaval. Criaram-se postos avançados, e, pasme-se, ou nao, inventaram mais uma coisa com um nome estranho: Força Muscular Movel...!?
Fiquei sem saber se se referiam à força da Nokia, da Motorola ou mesmo da HTC... E depois queixam-se que as crianças ficam violentas...

- Carlos Gomes Júnior, hoje, na PJ: cada caso é um caso... O homem lê mal, e a falar é um desastre. Pelo contrario: a Directora-Geral da PJ é uma senhora lúcida, forte e com opiniões, enfim, uma mulher como é dífícil encontrar num homem.

AAS

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ai, Cadogo!

O 1º Ministro, Carlos Gomes Júnior, é agora uma espécie de Paulo Bento da nossa politica - a equipa precisa de tranquilidade, o balneario respira tranquilidade, o relvado esta com tranquilidade à espera dos pitons. O chefe do Executivo adora a deixa «cada caso é um caso».

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PROPOSTA/EXEMPLO:

Sr. 1º Ministro, especula-se que faltam-lhe familiares com qualificação para dirigir a morgue do hospital Simão Mendes. Quer comentar?

1º Ministro: Quero, sim! Bom, nós dizemos sempre, cada caso é um caso e, se, por acaso, isto for um caso, logo veremos se teremos caso, ou não, para fazer caso...

Temos caso? AAS

Deixem-me com os meus...

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Em Moçambique, chegou-me via BBC, os testículos é que estão na moda. E extraídos com os seus (ainda) legítimos proprietários, em vida. Uiiiiii! As autoridades apelidam-no de «tráfico de partes do corpo» por causa de crenças e práticas supersticiosas. E que tal... «Capar à antiga».

Eu, Aly Silva, em Moçambique? Sim, mas de preferência para ser enterrado. Com os meus 'tomates', e tudo o mais! AAS

Tu queres ecus

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Não havia necessidade. A União Europeia, enviou uma senhora delegação (sem ofensa para as ditas, bem entendido) à Guiné-Bissau «para apresentar o relatório referente às eleições legislativas» de há três(!) meses. Noventa dias, portanto.

Dezenas de milhar de euros gastos numa semana, ou menos, quando a UE tem no País uma super-delegação que podia fazê-lo sem gastar um quarto desse montante. O pior mesmo é que todas essas despesas serão contabilizadas como sendo de «ajuda à Guiné-Bissau». «Mas gasta por nós, europeus», podia acrescentar-se? - é uma recomendação minha.

Foi então que ouvi o eurodeputado belga Johan Van Hecke, o chefe da Missão de Observadores Eleitorais da UE: solene e malcriadamente, esfregou-nos na cara as notas de euro, fez recomendações que a própria UE sabe vai ter de pagar (e esta, hein?) e deu-nos uma descompostura tal que nos deixou com o orgulho ferido. E talvez até molhado.

Governantes guineenses: abram os olhos na cabeça ou onde quer que os tenham! Que tipo cooperação é esta mesmo? Ah, pois. É do tipo 'eh pá!, ajudas-me e vens tu gastá-lo?'.

E lembrem-se: estamos ainda a tempo de ser a UE a vir comer-nos às mãos. Acreditem, se quiserem; Se quiserem, também, perguntem-me como. AAS

Sobrevivi

Sobrevivi à primeira das três reuniões do Palace. Vi quem não devia/queria ver. O que vai dar no mesmo. Bateu, mas tive de... acorrentar! Antes do próximo mundo, é o que tenho.

NOTA: Por estes dias, o Palace mais parece a mata de Cantanhez. Cheio de vida! AAS/mobile

E estou mesmo...

Hoje, e amanhã: Três (3) reuniões. No Palace. Estou f*#€§o!!!.
AAS

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Diz-se que está a dar à luz...

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Eu passo a palavra, e digo: Seja bem-vindo.

Quinta coluna

De novo, para o OL

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Foi Ernest Hemingway, enquanto agente de informações, primeiro na Guerra Civil de Espanha, quem introduziu na lingua inglesa e noutras linguas a expressão "quinta coluna". Depois ainda em Cuba, durante a II Grande Guerra, onde ajudou a caçar vários espiões alemães. Continuamos nas trincheiras?

Aquele abraço. AAS

Obituário

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O pintor, retratando o Presidente e a 1ª Dama. Foto: AAS

Morreu Diamantino Monteiro, um dos mais brilhantes pintores guineenses da actualidade. Hoje, na sua residência, na Rua de Angola, em Bissau. Que a terra lhe seja leve. Descansa em paz.
AAS

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Discos pedidos

A pedido, e sob proposta do OL:

"Lubu ka ta kumé lubo, ma preto ta kumé santchu"

N/R - Tudo manera.

Fradique vai resignar? Óptimo.

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Será mesmo desta? Em Julho de 2003, um golpe de Estado abalou S. Tomé e Principe. Lusófono clamava em letras garrafais: «Ver Para Crer». E não se viu. Fradique de Menezes escapou ileso e regressou triunfalmente ao poder. Agora, diz que vai embora. Por causa dos búfalos ou lá o que é. Seja. Nove chefes de Governo em sete anos de Fradique? Como é que pode? AAS

Ó Gama, obrigadinho pá!

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Jaime Gama e Ansumane Mané, na base aérea, quartel da Junta Militar: na altura em que as bombas falavam. FOTO: EXPRESSO

"Tenho ao meu lado o homem (Ansumane Mané) que foi o grande artífice dessa vitória militar" - A frase pertence a Jaime Gama, na altura Ministro português dos Negócios Estrangeiros, durante uma conferência de imprensa conjunta, e antes de Ansumane Mané ser condecorado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, sob proposta do Governo de António Guterres.

- Publicado no semanario "O Independente" de 15 de Dezembro de 2000.

NOTA 1: Não sei se o programa da visita de Jaime Gama a Bissau inclui uma visita à campa de Ansumane Mané. Devia incluir.

NOTA 2: uma 'vitória militar' que ainda hoje, 11 anos depois, festejamos com lágrimas...AAS

Está tudo marado - é a crise

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Djon, diskulpan dê. AAS

Ditadura do Consenso: A verdade sobre as mentiras

Caros leitores,

Depois de quatro anos de publicações (com um ligeiro interregno), o blogue Ditadura do Consenso vai ser alvo de uma mudança nos hábitos. Brevemente, para 'ler o Aly' o leitor terá de preencher uma ficha com o seu nome, e-mail e telefone. Ou, em alternativa, poderei ser eu a enviar um convite para que se torne leitor.

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E porquê?, perguntará o leitor. Porque sim - seria sempre a minha resposta. De resto, e para mim, o 'porquê' é uma pergunta banal, uma espécie frase feita.

Passo a explicar: Há muita coisa que eu tenho de esclarecer para me sentir em paz comigo mesmo. Tenho o direito à protecção do meu bom nome, bem como das pessoas que me são ou estão próximas. Ou mesmo longe. E não há como eu mesmo para o fazer.

Tenho sido vítima nos últimos dois meses, de calúnias, de mentiras, de todo o tipo de bestialidades; e apelidado de todos os adjectivos que se pode imaginar. Eu mesmo.
Terceiros - gente a quem nada me une, nem simples afinidade - meteram-se na minha vida de forma avassaladora, assustando-me de maneira tal que nem lhes passa pela cabeça o quanto isso, ainda hoje, me custa.

Pessoas (e, nalguns casos mesmo, as suas famílias) cujo nível estão nos antípodas do meu, quase me fizeram perder a fé na humanidade. Encarar certas pessoas por quem cheguei a nutrir afecto e carinho, tornou-se num pesadelo difícil de gerir. Fugi inclusivamente de alguns amigos. Deixei de frequentar certos sítios para evitar olhares mal intencionados, ainda que - tenho quase a certeza - influenciados.

Há muita coisa para esclarecer - e pouco me importam os danos colaterais que os meus esclarecimentos possam fazer. Limpar o meu nome, é a única saída que me resta. Se encurralarem um gato, ele ataca-vos. A minha dignidade nunca terá um preço, e se por acaso o preço tiver que ser a morte, eu estou aqui. E Aly. E em todo o lado. Eu sou vasto, contenho multidões!.

Tenho de confidenciar-vos isto: Estou acabado. Sinto-me como se tivesse 200 Quilos.

Espero a vossa compreensão.
Antonio Aly Silva/mobile

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Telegrama

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Cães vadios em Luanda/Angola já causaram a morte de 66 crianças STOP Por raiva STOP Impressionante num país que extrai 2 milhões de barris de petróleo/dia e que tem diamantes STOP. Decidimos preservar a identidade e a privacidade do cão. AAS

Quando se estica a corda, ela rebenta

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Para o L.

Preocupas-te com a minha pessoa. É bom. E és dos poucos. O que é óptimo (assim mesmo e sem medo da expressão). É verdade, tens razão no teu e-mail. Eu mesmo sinto, às vezes, que estou a ultrapassar a fasquia. Que estou a arriscar-me, a arriscar-me muito até; mas penso continuar assim: vertical, sorrindo ao perigo ou não dando sequer conta da sua presença, pronto para o pior; e, ao mesmo tempo, com incurável optimismo no futuro deste País. Do meu, do nosso País.

«Confrontar-se contigo é, frequentemente, um exercício enriquecedor. És veemente e intransigente, e chegas rapidamente ao fundo das questões» - dizes. Talvez tenhas razão, talvez não. Tenho assistido neste País, dia após dia, a um recuo sensível do entusiamo colectivo, deixando campo livre para os bandidos e todos os egocêntricos cheios de si mesmos.

Há quem regresse armado em pequeno Napoleão, determinado em ignorar as realidades e a rescrever a História a partir do zero; as alianças eleitorais - e outras - multiplicam-se, e a frustração invade uma juventude orfã e desprotegida, que, a dada altura, quis acabar este confessionalismo e se viu remetida à casa da partida. Monopólios...

Ontem mesmo, jantei com o J., com o A., e com a M., e a dada altura disse ao J: «Quero ir embora deste País. Ele não tem nada para me dar e eu não me sinto com forças para ajudá-lo». Olhou-me como se lhe tivesse dito que a terra era plana. Mas é assim que eu penso. Quando se estica a corda, ela rebenta.

Qualquer um que tenha intervido na vida pública deste País foi alguma vez meu opositor. Inúmeros poderão confirmar que muitas vezes fui agressivo, mesmo em divergências menores, mas todos confirmarão que mantive sempre a minha independência.

Sinto-me um privilegiado porque desde que iniciei no jornalismo, passei pelas melhores publicações em Portugal, e fundei o meu próprio jornal que durou três anos. Nunca me senti ameaçado pelo poder político. Fiz sempre o que quis, e, por isso, os defeitos e as virtudes do ‘Lusófono’ são da minha responsabilidade.

Ainda falta alguma coisa para que eu me entenda de vez com este País. Por exemplo? Que nos ponhamos de acordo sobre a ementa. Meu caro, e se começássemos por tratar de ver a verdade como ela é, dizer a realidade como ela é, descobrir a verdade e viver a verdade?

Obrigado. Abraço do amigo,
Aly

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O que importa mesmo é rir, transar e amar

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AAS