segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Um jornalista é um jornalista é um jornalista é um jornalista

Olá Inês.
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Entristeceu-me o fecho do semanário «O Independente». Mais triste fiquei quando, ao ler a coluna «Os nossos Jornalistas», vi que o meu nome não constava da lista. Logo eu, que já constei de tantas listas - até da dos serviços secretos guineenses...
Eu quero aqui repor o esquecimento. Com efeito, trabalhei 2 anos no 'Indy' (1999/2001) e mais outros tantos como colaborador, desta feita já como director do Jornal Lusófono.
Aliás, uma das capas, publicada no último número do jornal ganhou mesmo um prémio nos EUA. Perguntem ao Paulo Pinto Mascarenhas, meu editor no Internacional/Mundo e, meu amigo.
Volta, Indy, estás perdoado.

quinta-feira, 23 de março de 2006

Chove em Varela

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A tragédia que se abateu sobre a Guiné-Bissau, nomeadamente no Norte do País (S. Domingos), traz à baila uma velha ferida que dá pelo nome de Varela. Feminina, porém decadente. Fica a mágoa. Fotografias (c) ANunes-2006

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Portugal apunhala Cultura na Guiné-Bissau

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Portugal quer ver Luís Machado pelas costas, depois do bom trabalho que este fez em prol da Cultura na Guiné-Bissau
O Ministério português dos Negócios Estrangeiros, decidiu que na sua representação diplomática, em Bissau, a Cultura não devia ter mais lugar. Assim, decidiu de uma assentada acabar com o cargo de Adido Cultural…

O próprio embaixador de Portugal em Bissau não fez finca-pé e terá mesmo dita a Luís Machado que agora «não há nada a fazer, é só arrumar as malas». O Adido deverá partir em finais de Março, mas a sociedade civil Bissau-guineense já se move, preparando manifestações ao melhor Adido cultural que Portugal já teve no país.
AAS

Para o lugar (e a casa) do actual Adido Luís Machado, mudará de armas e bagagens uma figura da secreta portuguesa…estranho, no mínimo, uma vez que no seu programa de Governo Portugal privilegia a Cultura, tendo-o orçamentado.
PS- Já agora, mudem também o Embaixador que daí não virá mal ao mundo...mais notícias lá para a próxima semana.

Estarei de volta? Estarei mesmo?

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Foto: (c)AAS/2006
Bem, caras e caros amigos, voltarei brevemente ao vosso convívio com tudo de bom (e de mau) que a Guiné-Bissau tem para oferecer. Para já, tenho a contar-vos que o mercado central (fera di praça) mais parece agora um crematório.
Mais triste que o fogo, só mesmo o desplante e a maldade típicas dos guineenses: enquanto uns choram a tragédia, outros aproveitam-se pilhando tudo!!! E muitos deles usavam uniforme...
Mudando de assunto: em Março, Bissau terá uma nova publicação: chamar-se-á FACTOS, é uma revista de 24 páginas e por agora será mensal. Depois, bem, logo se verá. Obviamente, o director será este vosso escriba.
Beijinhos e abraços,
Aly

segunda-feira, 4 de abril de 2005

A partir de amanhã, 5 de Abril...

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...Começará um árduo caminho, que espero ser vitorioso e para o bem do Povo da Guiné-Bissau. Será um palmilhar com responsabilidade e sendito de Estado. Sem pressas mas com cuidado. Assim, tanto este blogue como este poderão não ser actualizados tantas vezes como até aqui acontecia. Prometemos, sempre que se justificar e o assunto ser pertinente, ir dando conta do andamento dos trabalhos. Viva a República da Guiné-Bissau. Um abraço a todos.

Na impossibilidade de contactar com todos,
deixo aqui os meus contactos e um profundo agradecimento.

António José Aly Rodrigues da Silva

Endereços de e-mail
aaly_silva@hotmail.com
aaly.silva@gmail.com
Telefone: (00245) 668 31 13

António José Aly Rodrigues da Silva

sábado, 2 de abril de 2005

Adeus

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«O Santo Padre morreu às 21.30h (-1 em Lisboa), no seu apartamento privado».
Joaquin Navarro Valls, Porta-Voz do Vaticano
Pode, se o desejar, fazer o download da 1ª página do jornal L'OSSERVATORE ROMANO

sexta-feira, 1 de abril de 2005

Ajudar Angola

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A conta da campanha de angariação de fundos para o Uige é:

NR. DE CONTA – 2169 030552300 EUR
NR. IDENTIFICAÇÃO BANCÁRIA – 00351690003055230038 da C.GD
IBAN - PT50003521690003055230038
BIC: CGDIPTPLA

A Comissão Coordenadora das Associações desta Campanha é integrada pela
Liáfrica e pela Quizomba
Contactos
LIÁFRICA: Dr.ª Eduarda Ferronha Tel:218145394 / Fax:218133642 /M: 96 505 1780
QUIZOMBA: Dr. Esteves Paulo Tel.: 21 917 35 29 / M: 96 204 69 10 / M: 96 379 47 17

ONU «preocupada» com avanço de Kumba

Mais informações no site de candidatura

quinta-feira, 31 de março de 2005

quarta-feira, 30 de março de 2005

Kumba promete «tomar poder pela força»

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O ex-chefe de Estado guineense Kumba Ialá afirmou hoje à Agencia Lusa que reassumirá o poder no país, caso os tribunais impeçam a sua candidatura às eleições presidenciais marcadas para 19 de Junho próximo. Sem especificar como, Kumba Ialá afirmou que está preparado para reassumir a presidência da República, logo que tenha indicações do Tribunal Regional de Bissau (TRB) que foi indeferido o seu pedido de impugnação do acto de renúncia ao poder, assinado no seguimento do golpe de Estado de 14 de Setembro de 2003."Se houver qualquer tentativa de impedimento da minha candidatura, a única decisão que eu vou tomar é assumir imediatamente a Presidência da República e revogar a carta da renúncia", disse Ialá.
Instado a ser mais preciso quanto à alegada intenção de reassumir a presidência da República, Kumba Ialá limitou-se a responder que estava a falar "muito a sério". Há cerca de três semanas, um colectivo de advogados, liderado pelo ex-Procurador-Geral da República (PGR) e também antigo primeiro-ministro Caetano Intchamá, depositou no TRB um processo impugnatório, pedindo a anulação da carta de renúncia assinada por Kumba Ialá. O colectivo justifica o pedido de impugnação pelo facto de Kumba Ialá ter sido "coagido" pelos militares a assinar a renúncia aquando do golpe de Estado.À luz da Constituição da Guiné-Bissau, o presidente que tenha renunciado ao poder não poderá concorrer durante os cinco anos seguintes a qualquer cargo elegível.
"Até ao momento, nunca me pronunciei sobre este assunto da renúncia. Mas, como o golpe ocorreu já lá vai um ano e alguns meses e não houve nenhuma explicação real sobre o que levou a que isso acontecesse, considero que foi um acto infeliz", frisou Kumba Ialá, escolhido no sábado passado como candidato às presidenciais do Partido da Renovação Social (PRS, principal força da oposição).Questionado sobre o repto que lhe foi lançado, na segunda-feira, por Malam Bacai Sanhá, candidato presidencial do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), para um debate público de esclarecimento sobre os projectos de cada um, Kumba Ialá manifestou-se disposto, mas aproveitou para lançar críticas ao seu adversário.
"Esse senhor do PAIGC não tem cultura académica para poder discutir a ciência política comigo e muito menos outras áreas de formação cultural. Desafio-o para um debate, não de 30 minutos, mas sim de cinco horas, onde vamos abordar todos os temas da vida politica, porque vamos dirigir homens com várias formações políticas e culturais de uma Nação", precisou.Kumba Ialá voltou a manifestar a convicção de que vencerá as próximas presidenciais, prometendo mesmo uma "maioria mais do que qualificada" caso o processo decorra com "transparência", a começar pelo recenseamento "real e efectivo" dos potenciais eleitores. O ex-chefe de Estado deu estas indicações à Lusa momentos após se ter recenseado numa das mesas no bairro de M’Pantcha, zona tida como bastião do PRS, partido fundado por Kumba Ialá em 1992.
Em relação ao antigo presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, exilado em Portugal desde 1999, Kumba Ialá afirmou que não coloca nenhuma "objecção" ao seu regresso ao país, mesmo que seja para concorrer às próximas presidenciais. "Porque não? É uma aspiração legítima de um cidadão da Guiné-Bissau. Está livre de o fazer se for essa a vontade dele. Mas, do meu ponto de vista, penso que ele é um homem já de idade (66 anos). Penso que não deve estar disposto a concorrer com os seus filhos e netos", sublinhou. Kumba Ialá considerou ainda que "Nino" Vieira tem o seu nome registado nas páginas da história recente da Guiné-Bissau, por ter proclamado a independência (1973) e vencido as primeiras eleições presidenciais multipartidárias no país, em 1994. Para Kumba, que considera quaisquer outros candidatos como "aprendizes de política", "Nino" Vieira é o único adversário no cenário guineense com argumentos suficientes para lhe fazer frente num embate eleitoral.
Lusa/MB/NV

segunda-feira, 28 de março de 2005

Assim não, RTP-África!

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PRÉ-CANDIDATURA DE ANTÓNIO JOSÉ ALY RODRIGUES DA SILVA
COMUNICADO
Cópia do E-mail enviado à RTP-África (africa@rtp.pt)
A RTP-África está a prestar um mau serviço às eleições presidenciais de 19 de Junho na Guiné-Bissau, aos cidadãos guineenses e à própria Guiné-Bissau. No seu Repórter RTP de hoje, 28 de Março, falou das eleições presidencias e citou - de entre os possíveis candidatos - apenas 'Nino' Vieira.
Ora, o próprio jornalista autor da reportagem, Ássimo Baldé, sabe que António José Aly Rodrigues da Silva também se candidatará às eleições. De resto, é o único com um sítio próprio de pré-candidatura, a funcionar desde o dia 6 do corrente.
Esta pré-candidatura já foi citada em inúmeros meios de comunicação (quer portugueses, quer de outros países) e não se entende como é que a RTP-África pode subestimar um pré-candidato em detrimento de outro em igualdade de circunstâncias.
Para o bem da verdade e, sobretudo, da imparcialidade, desafia-se aqui a televisão estatal portuguesa a mudar o seu rumo de informação, no sentido de proporcionar a todos os cidadãos guineenses espalhados pelos quatro cantos do mundo, a verdadeira informação.
Pela Guiné-Bissau,
António José Aly Rodrigues da Silva
posted by António Aly Silva at 19:13

domingo, 27 de março de 2005

Separados à nascença?

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Quer saber mais?

sábado, 26 de março de 2005

Quem é Manuel Macedo, o "amigo" de 'Nino' Vieira?

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Manuel Macedo foi um operacional da ex-rede bombista de extrema-deireita MDLP-ELP, numa altura em que o TENI intensifica a chacina do povo maubere (Timor Oriental), e a despeito do contencioso diplomático que opõe o ex-colonizador acabrunhado à potência invasora, funda, de forma algo provocatória, a caricatural Associação de Amizade Portugal-Indonésia...
Rosto da Associação de Amizade Portugal-Indonésia, alardeava na lapela um crachat com a bandeira daquele país e, contrariando o boicote económico instituído por Portugal, importa algodão indonésio para a sua unidade fabril.Nada parco em declarações de choque, sublinha não acreditar na autonomia de Timor-Leste. Inclusive, revela intrincados lances de bastidores entre o triângulo Portugal, Resistência timorense e o poder de Jacarta, por quem vai terçando armas. Nesse período, é referenciado como espião ao serviço do presidente Suharto e de Ali Alatas, ministro dos Negócios Estrangeiros.O massacre «foi um acidente», comentou em Agosto de 1993. Na sua óptica, os direitos humanos em Timor-Leste não eram letra-morta. Há cinco anos, em plena estrada, agride uma equipa da RTP, cena transmitida pelo canal. Um subinspector da PJ queixou-se do mesmo tratamento.
O fio comercial orienta a sua acção e daí pretender tecer negócios entre a Indonésia, os PALOP (Guiné-Bissau, na altura 'de' Nino Vieira) e Timor-Leste, na mira de exportar vinho do Dão e conservas de peixe para Díli, a par da instalação de duas fábricas de têxteis. As convicções pró-indonésias de Manuel Macedo não se deixam abater após o massacre de Santa Cruz. Para ele, o regime de Suharto «é uma democracia».
Ser preso e suspeito da prática dos crimes de burla e associação criminosa com importação ilegal de automóveis, não é mais do que uma pequena etapa no percurso de um homem que direccionou a sua vida sempre à margem da tranquilidade e das leis. A postura temperamental haveria de projectar o empresário nortenho para a ribalta das personagens misteriosas, dando a sensação de não dizer tudo o que sabe, ou saber menos do que aquilo que diz. Acidentada, a sua vida reúne contornos bombásticos que o próprio se compraz em deflagrar.
Começou por ser peça importante no Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) liderado pelo então general Spínola. Atribuíram-lhe a preparação de 11 atentados sob as ordens do industrial Joaquim Ferreira Torres, irmão do actual presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres. E assim vai o mundo...
António José Aly Rodrigues da Silva

Guiné-Bissau, sempre Guiné-Bissau

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quinta-feira, 24 de março de 2005

Novo edifício da ANP já foi entregue

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O presidente guineense recebeu oficialmente esta quarta-feira as chaves do novo edifício da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento), construído de raiz pela cooperação chinesa em pleno centro da capital guineense, junto ao mercado do Bandim. Numa área de 13 mil metros quadrados, com um bloco central e dois pavilhões anexos, 84 gabinetes e um amplo salão de conferências com 209 lugares sentados, o novo edifício passará a ser de hoje em diante um "ex-libris" da capital guineense.
O imóvel, cuja construção começou em Dezembro de 2003 e orçou em cerca de seis milhões de dólares (4,61 milhões de euros), oferece ainda aos parlamentares guineenses apetrechos técnicos como um sistema de votação electrónica por cada mesa, microfone para cada deputado e câmaras de vigilância em todo o edifício. Denominado "Palácio Colinas de Boé", em homenagem à localidade onde foi proclamado a independência unilateral do país, a 24 de Setembro de 1973, o novo edifício conta ainda com serviços de cozinha e um grupo de geradores próprio.

A cooperação chinesa entregou o imóvel ao Estado guineense, que, por sua vez, vai remetê-lo ao Parlamento, que deverá começar a utilizar em pleno as novas instalações na próxima sessão legislativa, ainda sem data marcada. Durante um ano, o edifício será gerido e mantido limpo pelos técnicos da empresa chinesa executora da obra, a "Jangsu", garantiu o ministro das Obras Públicas guineense. Segundo Domingos Simões Pereira, a empresa "Jangsu" cumpriu com todos os requisitos acordados entre os governos chinês e guineense aquando da adjudicação do contrato para a construção do novo edifício.

Por essa razão, Domingos Simões Pereira pediu que fosse dedicada uma "saudação especial" ao engenheiro-chefe da obra, Cha Bao Ling, que, presente no acto, não escondia a sua satisfação pelo gesto. Por seu turno, o embaixador chinês em Bissau, Tian Guang Feng, destacou que o seu governo apreciou a posição das autoridades guineenses de terem mantido a decisão de considerar a China "uma nação única", aludindo às ambiguidades que rodearam as relações entre Bissau e Taiwan durante a década de 90.

O diplomata chinês frisou que o seu país continuará a apoiar a Guiné-Bissau, anunciando outros projectos em forja, nomeadamente a construção de residências para os oficiais do exército, a recuperação de todos os aquartelamentos do país, a construção do Palácio do Governo e a reabilitação do Hospital Regional de Canchungo, 60 quilómetros a norte de Bissau.
Usando da palavra momentos após ter recebido as chaves do imóvel das mãos do embaixador chinês, o presidente guineense afirmou que o acto de hoje fica registado "nos anais da história de amizade" entre a República Popular da China e a Guiné-Bissau.

Henrique Rosa, cujo nome está gravado numa lápide na entrada do edifício, lembrou que as relações entre a China e a Guiné-Bissau vieram do período da luta armada pela independência da antiga colónia portuguesa. Projectando o futuro e dirigindo-se aos deputados, Henrique Rosa manifestou-se convicto de que o novo edifício trará um "estímulo" à classe politica no Parlamento. "Esperamos que esta casa sirva de local privilegiado de diálogo entre os guineenses, de construção de consensos, símbolo da paz, da fraternidade, da tranquilidade e da sabedoria", pediu Henrique Rosa.

A cerimónia de entrega das chaves do novo edifício do Parlamento foi um acontecimento que juntou políticos de todos os quadrantes, elementos do governo, do poder judicial, corpo diplomático e centenas de populares. No meio da euforia que reinava no espaço, denotou-se alguma desorganização protocolar, pois, quando foi dado sinal para a entrada no imóvel, gerou-se grande "confusão" com empurrões entre deputados, ministros, embaixadores, jornalistas, corpo de segurança do presidente da República e curiosos.

A "confusão" por pouco não acabaria com estragos nos vidros das portas laterais que dão acesso ao edifício, tendo a situação sido saneada apenas com a intervenção dos elementos das Brigadas de Intervenção Rápida (BIR). Na actual legislatura, iniciada a 07 de Maio de 2004, o Parlamento guineense conta com 102 deputados, embora faltem eleger ainda dois - um pelo círculo "Resto de África" e outro pelo da "Europa".

Nas eleições legislativas de Março de 2004, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) elegeu 45 deputados, seguido pelos partidos da Renovação Social (PRS), com 35, e Unido Social-Democrata (PUSD), com 17. Duas coligações elegeram os restantes três parlamentares - a União Eleitoral (UE) tem dois e a Aliança Popular Unida (APU) um.

quarta-feira, 23 de março de 2005

Não sei se vou!

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O Rock in Rio vai trazer de novo o maior festival de música do mundo a Portugal: realiza-se em Lisboa, nos dias 27 e 28 de Maio, 2, 3 e 4 de Junho de 2006, datas que coincidem com o último fim-de-semana de Maio e o primeiro de Junho. O magnífico Parque da Bela Vista vai, novamente, transformar-se na Cidade do Rock.

Carta de Lisboa

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Foto: (c)AAS/2005

Caro Aly Silva,

Embora seja português, gosto muito da Guiné-Bissau e do seu povo e acompanho com muita atenção tudo o que se passa naquele belo país da África Ocidental. Depois de tanta agitação política é com muita expectativa que aguardo o desenrolar desta fase de pré-campanha eleitoral para a Presidência da República. Partilho das suas preocupações relativamente a este período e temo que com a sua partida para Bissau, deixem de estar disponíveis os contributos que o Aly aqui deixa no seu Blogue. Desejo-lhe as maiores felicidades no seu combate pela Guiné-Bissau.
Fernando Costa
NR - Caro Fernando, agradeço e retribuo os votos de felicidades. O blog, entretanto, não vai parar por aqui. Um abraço amigo, Aly Silva

terça-feira, 22 de março de 2005

Dá que pensar, não dá?

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Mais de quatro mil crianças morrem todos os dias por falta de água potável ou saneamento, segundo um relatório da Unicef divulgado por ocasião do Dia Mundial da Água, que se assinala hoje. Em todo o mundo existem ainda cerca de 400 milhões de crianças, um quinto da população infantil mundial, que não dispõem do mínimo de água potável necessário para viver.
O relatório "Situação Mundial da Infância 2005" indica que cada criança necessita de um mínimo diário de 20 litros de água (cerca de dois baldes), para beber, lavar as mãos da sujidade portadora de micróbios e preparar uma refeição simples. Mais de 20 por cento das crianças dos países em desenvolvimento sofrem "graves" privações de água e vivem em locais onde para chegar à fonte de água potável mais próxima é preciso caminhar mais de 15 minutos.
Estas privações são responsáveis por 1,6 milhões dos 11 milhões de mortes de crianças todos os anos, ou seja 4.381 crianças por dia. O ano de 2005 marca o início da Década Internacional da acção "Água para a Vida", uma iniciativa internacional para fazer chegar água potável e saneamento às casas e escolas de todo o mundo.

Parabéns, filho

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Este é o Guilherme Aly, meu filho, que hoje completou 4 anos de vida. O teu pai deseja-te muitas felicidades e muitos e bons anos de vida neste mundo.

Aconteceu em Nova Iorque...

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A pré-candidatura de António Aly Silva conseguiu uma foto, tirada na sede da ONU, em Nova Iorque, aquando do discurso de Kumba Yalá. Terá caído um raio? E os danos, alguém sabe? Para já, uma certeza: ele saiu como entrou para Presidente da República: apoiado pelo povo. Viva o Povo.

Outras contribuições

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Esta fotografia foi tirada em Portugal, certamente numa base militar (muito possivelmente da Força Aérea Portuguesa) há vários anos, numa visita/missão de altos funcionários do Ministério da Defesa da Guiné-Bissau. Da esquerda para a direita (refiro-me apenas à missão guineense, visto desconhecer a identidade dos membros da missão portuguesa): Afonso Té, José Nancassa e Sandji Fati (altos oficias do Exército), e Carlos Alberto Rodrigues da Silva, o Pai deste vosso quase candidato, na qualidade de Director dos Serviços Administrativos do referido ministério. Vexas. perdoar-me-ão, mas para mim é um orgulho deste tamanho.

À atenção de Bacai Sanha e demais candidatos

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segunda-feira, 21 de março de 2005

Malam Bacai Sanha é o candidato do PAIGC

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O antigo presidente interino guineense Malam Bacai Sanhá será o candidato do partido no governo na Guiné-Bissau (PAIGC) às eleições presidenciais marcadas para 19 de Junho próximo. A escolha de Bacai Sanhá foi decidida na última madrugada, após uma série de reuniões dos órgãos internos do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, nomeadamente do "Bureau" Político e do Comité Central.

Bacai Sanhá ganhou a votos a duas outras candidaturas, de Luís Oliveira Sanca, antigo ministro do Comércio e do Interior, e Francisco Benante, actual presidente do parlamento. Antigo presidente da Assembleia Nacional e ex-chefe de Estado interino durante a vigência do Governo de Unidade Nacional (GUN), entre Maio de 1999 a Janeiro de 2000, quando foi eleito Kumba Ialá.

Nessas eleições Bacai Sanhá foi o segundo candidato mais votado, tendo obtido 28 por cento dos sufrágios, atrás de Kumba Ialá, que somou 72 por cento dos votos. Para a escolha de Bacai Sanhá contou a sua postura e experiência política moderada, mas também a aposta pessoal do líder do partido e primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. No passado dia 8 de Março, Gomes Júnior retirou-se da candidatura à presidência do país, alegando compromissos com o país e com a comunidade internacional, deixando em aberto a possibilidade de apoiar "um candidato forte".

sábado, 19 de março de 2005

Eleições a 19 de Junho

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As eleições presidenciais na Guiné- Bissau terão lugar a 19 de Junho, foi anunciado depois de uma reunião em que participaram o Presidente interino, governo, partidos políticos, militares e elementos da sociedade civil. O anúncio da data das presidenciais foi feito à imprensa pela líder do Fórum Cívico Guineense-Social Democracia (FCG-SD), Antonieta Rosa Gomes, enquanto porta-voz dos partidos presentes na reunião.Fonte da Presidência da República adiantou à Agência Lusa que o Presidente interino, Henrique Rosa, oficializará a data das eleições no início da próxima semana, através de um decreto presidencial.
A escolha da data de 19 de Junho não foi fácil, uma vez que a reunião durou cerca de 10 horas, com alguns partidos a insistirem na manutenção do estipulado na Carta de Transição Política (CTP, mini- Constituição), que previa a realização do escrutínio no mês de Maio."Não foi fácil alcançar a unanimidade mas acabámos por atingir um consenso. Temos que ter em conta os interesses superiores do país. Todos nós sabemos que a comunidade internacional está à espera da realização dessas eleições para libertar fundos de apoio ao investimento", sustentou Antonieta Rosa Gomes.
"E uma vez que a CTP não vai ser respeitada no tocante à data de eleições, os signatários do documento assinaram uma adenda que vai reger o período extra da transição, indicou à Lusa Antonieta Rosa Gomes. A CTP é um documento assinado pelos 27 partidos guineenses, sociedade civil e o Comité Militar aquando do golpe de Estado que derrubou Kumba Ialá da presidência da República em Setembro de 2003. O documento previa o fim do período de transição aberto com o golpe de Estado com a tomada de posse de um novo presidente da República eleito democraticamente.
O Partido da Renovação Social (PRS, líder da oposição), a Resistência da Guiné-Bissau (RGB), a União Nacional para a Democracia e Progresso (UNDP) e o Movimento Democrático Guineense (MDG) não assinaram a adenda por não estarem de acordo com a alteração da CTP, disseram à Lusa fontes próximas do processo.Estas quatro forças políticas distanciaram-se dos restantes 20 partidos que assistiram à reunião, com o secretário-geral do PRS a anunciar que não está mandatado pelo seu partido para rubricar o documento, acrescentaram as mesmas fontes.
No entanto, Artur Sanhá garantiu à imprensa que o seu partido poderá vir a assinar a adenda à CTP logo que o assunto seja debatido nos órgãos próprios.Questionado sobre a longa duração da reunião, anunciada como sendo "pacífica e breve", a porta-voz dos partidos políticos afirmou que "de facto, não foi fácil chegar-se à unanimidade". Uma fonte partidária disse à agência Lusa que a posição do Comité Militar (protagonista do golpe de estado que derrubou Kumba Ialá) acabou por ser decisiva para o "entendimento" entre os partidos que debatiam as diferentes datas para o escrutínio.
A mesma fonte disse à Lusa que a reunião "entrou nos carris" quando o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) anunciou aos presentes na reunião que os militares estavam de acordo que as eleições se realizassem mesmo no mês de Junho. De seguida o general Tagmé Na Waié pediu licença ao presidente da República interino, Henrique Rosa, que presidiu à reunião, para sair da sala devido a compromissos no quartel, precisou a fonte.No que restou da reunião, os presentes, sobretudo os partidos políticos, mostraram-se inclinados a admitir a realização do escrutínio no mês de Junho, deixando cair as propostas que apontavam o mês de Maio ou o mês de Novembro, acrescentou a fonte.
Esta reuniãofoi a terceira do género entre os signatários da CTP, uma vez que nas duas últimas não houve consensos em relação à data das presidenciais.O presidente da República interino, Henrique Rosa, tem agora até ao próximo dia 22 para anunciar ao país, através de decreto presidencial, a data do escrutínio, de forma a respeitar os 90 dias que devem mediar o dia da votação.

FONTE: Agência Lusa/Bissau

sexta-feira, 18 de março de 2005

Gosta-se e pronto

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Mais destas? Aqui

X-Klub remodela imagem

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Fontes fidedignas garantem que este é o novo logotipo desta casa. Uau! Parabéns.

terça-feira, 15 de março de 2005

Um bom conselho

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Guineenses de todas as cores, UNI-VOS

Pré-campanha nos carris

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Hoje, 15 de Março, António José Aly Rodrigues da Silva deu uma entrevista à RFI. Um apontamento a não perder.

Está tudo aqui

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Vamor fazer HISTÓRIA! Vamos mudar a Guiné-Bissau!

sábado, 12 de março de 2005

Manifesto de pré-candidatura

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O povo da República da Guiné-Bissau, será chamado às urnas ainda este ano para escolher um Presidente da República, eleito democraticamente e pelo voto de todos os cidadãos da Guiné-Bissau. Neste momento da vida do país - em que se defrontam todos os contrastes; a riqueza e a pobreza, a opulência, a miséria cultural e a barbárie, a inteligência e a estupidez, o amor e o ódio, o altruísmo e o egoísmo, a paz e a guerra, a virtude e a imoralidade, a esperança e o desespero – há, contudo, três coisas que a mulher e o homem guineenses exigem constantemente: A paz, o pão e a liberdade.
Efectivamente, para os guineenses, já não restam dúvidas de que os protagonistas dos vários regimes políticos que comandaram este país durante 31 anos, tiveram tempo de mostrarem o que valem, tendo-o feito pela negativa. Assim, urge, democraticamente, dar-lhes um combate sem precedentes, combate esse baseado na tolerância e numa nova esperança que paute pelo respeito e observância dos direitos humanos (a violência e a violação dos direitos humanos foi sempre uma prática costumeira desses regimes).
Este combate contra o clientelismo político estabelecido e contra a corrupção instituída, tem objectivos claros: devolver ao povo guineense a dignidade e e a autoconfiança merecidas e rumar para o desenvolvimento. Neste contexto é minha profunda convicção de que é preciso fazer algo pela Guiné-Bissau e pelos guineenses, independentemente da sua raça, etnia ou crença.
Há 31 anos que assistimos e consentimos ao constante adiamento de um direito universalmente consagrado – o direito de um povo e a sua vontade sobre o modelo de sociedade que pretende instituir. É minha convicção de que os guineenses, movidos pela sua inabalável vontade de proceder a uma alternância política, seja imperioso cerrarem fileiras contra esta estirpe perniciosa, à qual não é senão uma combinação do absurdo e do ridículo, que levou a Guiné-Bissau aos piores lugares do ranking mundial em termos de desenvolvimento humano, não obstante serem de todos conhecidos as enormes potencialidades do país.
Por esta razão, e declarando o meu vivo repúdio a este estado de coisas, pelos quais, aliás, declaro estar consciente e disposto a dar a vida, se torna necessário bater-se com vista a tornar realidade a nova causa guineense. Interpretando fielmente a sentir e o pulsar da maioria dos guineenses e escolher entre viver na miséria, na desgraça e na humilhação, preferi a luta por ideais em que acredito.
Agradecendo de antemão todos os apoios, deixo aqui registado a minha garantia antecipada de que o vosso gesto afigura-se importante para a Pátria guineense, conquanto possa contribuir e traduzir-se gradativamente no penhor seguro de uma necessária vitória do meu projecto nas eleições presidenciais que se avizinham e na luta pela materialização na Guiné-Bissau dos mais profundos anseios do povo guineense.

Pela Guiné-Bissau, por todos os Guineenses e pelo Progresso da Guiné-Bissau.
Feliz Ano Novo de 2005
Viva a República da Guiné-Bissau
António José Aly Rodrigues da Silva