quarta-feira, 9 de março de 2005

VERGONHA

Image hosted by Photobucket.com
Image hosted by Photobucket.com MALAM BACAI SANHA deu uma entrevista ao semanário português «O Independente», em 24 de Março de 2000, acusando Koumba Yalá e deixando cair o capote. Divirta-se com a parte sombreada a cinza...
Você votaria nele?

Notícia Telegráfica

Está em preparação stop um blogue sobre stop a candidatura de António Aly Silva stop às eleições para stop Presidente da República da Guiné-Bissau stop
Image hosted by Photobucket.com

segunda-feira, 7 de março de 2005

Perdidos na Guiné-Bissau

Image hosted by Photobucket.comImage hosted by Photobucket.comImage hosted by Photobucket.comImage hosted by Photobucket.comImage hosted by Photobucket.comImage hosted by Photobucket.com

...E ainda a fábrica de camisas «BAMBI», a montagem de automóveis N'haie (Citroen); a fábrica de leite BLUFO, o Complexo Industrial de «Bolola», a SEMAPESCA, a ESTRELA DO MAR, a DICOL...
Onde estão? Como aconteceu? Quem foi responsabilizado?
VOCÊ VOTARÁ NELES DE NOVO???

Guiné-Bissau 2005/2010 - Ao guineense menos atento

Image hosted by Photobucket.com
FAUSTINO IMBALI: Você votaria nele?
LEMBRA-SE DO CASO DOS 2 MILHÕES DE DÓLARES
OFERECIDOS PELA NIGÉRIA EM 2002?

O investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), Faustino Imbali, foi acusado em 2001 e 2002 pelo então Presidente de ter desviado, dois milhões de dólares e que o seu Governo devia justificar 800 milhões de Fcfa.
NÓS RECORDAMO-LO:
Faustino Imbali foi candidato à Presidência da República em 1999 e o terceiro lugar que conquistou aliado ao apoio que deu a Koumba Yalá na segunda volta, valeu-lhe o lugar no Governo de Caetano N´Tchamá, ocupando o lugar de vice-primeiro-ministro, responsável para a área económica, e posteriormente ministro dos Negócios estrangeiros. Com a queda de Caetano N´Tchamá, Faustino Imbali foi nomeado primeiro-ministro. Logo no primeiro mês, mandou fazer auditoria a contas do Estado. Na mesma auditoria concluiu que desapareceram dos cofres do Estado cerca de 800 milhões de Fcfa. Na altura o primeiro-ministro prometeu que tal desfalque devia ser esclarecido, e alguns recebedores do Ministério das Finanças foram mesmo parar à prisão. Mas a verdade é que ninguém justificou nada. O assunto pareceu mais sério, quando Koumba Yalá deslocou-se ao Ministério das Finanças - na ausência do ministro - e ameaçou despedir todos funcionários caso não justificassem o destino de milhões que têm desaparecido dos cofres do Estado.
Disse mesmo: “Se o dinheiro não for devolvido vou mandar 90% dos funcionários do Ministério das Finanças para a rua. Algumas pessoas vão ter que desaparecer deste Ministério infalivelmente. O país já está farto de ouvir desvios nas finanças”. Antes de abandonar o Ministério, Koumba Yalá deixou outro aviso: se o dinheiro não for justificado em 15 dias, o ministro das Finanças e o Primeiro-ministro seriam demitidos. A ameaça de Koumba Yalá fez com que Faustino Imbali fosse chamado ao Parlamento, onde demonstrou que aquilo que Koumba disse não aconteceu no seu mandato. O Presidente insistiu, mas a questão não chegou ao Tribunal, embora o Ministério Público tenha instaurado o processo. Passados alguns meses FAUSTINO IMBALI foi demitido alegadamente por ter utilizado de forma ilegal cerca de dois milhões de dólares que a república da Nigéria ofereceu a Guiné-Bissau. Koumba yalá chegou mesmoa acusar Imbali de corrupto...
Esta lembrança é para o guineense menos atento, que vai VOTAR nas eleições para a Presidência da República da Guiné-Bissau.

sábado, 5 de março de 2005

Com grandes homens

Image hosted by Photobucket.comImage hosted by Photobucket.com

Ao serviço da Pátria

Image hosted by Photobucket.com
Serviço militar cumprido em 1987, no
Batalhão de Infantaria Mecanizada de Gabú
(Leste da Guiné-Bissau).

Não bato + em cadáveres...



FRANCISCO FADUL: Você votaria nele?

Mas, o que diz mesmo o post por baixo da fotografia de Francisco Fadul? Isto:

Damos uma ajudinha...

PS – “Se não lhe respondi antes, foi porque só hoje recebi a sua comunicação. Esta, vou remeter-lha amanhã, Sexta-feira, dia 18. Espero que tenha um bom fim-de-semana pois eu vou fazer por isso e em Bissorã, na minha casa, com os meus carros, o meu bar, a minha loja (desta, o senhor não sabia ou não falou no seus votos) e a minha família – tanta coisa, enfim. Mas a bicicleta de ginásio e a de rodas (é que tenho duas e só para ginástica, além da da minha esposa), essas, ficam em Bissau. Bom fim-de-semana.”

- Ó Dr. CHICO, então isto faz-se?!
FRANCISCO, se não gostares desta crónica, então – chapéu! Basta dobrar a página em quatro e depois...

Lusófono já avisava...



MALAM BACAI SANHA: Você votaria nele?
Nostradamus? Qual quê...Por conhecer os políticos guineenses, por saber o quão manhosos têm sido é que, em em Fevereiro de 2003, na sua edição Nº. 31, o jornal Lusófono - dirigido por mim, António Aly Silva-, já profeciava aquilo que agora se confirma: Malam Bacai Sanha vai candidatar-se à Presidência da República da Guiné-Bissau. Lá nos encontraremos... será uma espécie de Modernismo contra a Ortodoxia...

sexta-feira, 4 de março de 2005

O poder cruza-se...


Esta imagem faz parte do passado profissional deste «blogger». A fotografia foi captada na pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, aquando da inauguração do terminal de passageiros (área de partidas). Da esquerda para a direita: Dr. Fernando Brito, da Sociedade de Gestão do Aeroporto de Bissau - SGAB (Grupo Mirpuri Holding's); Dr. Filomeno Lobo de Pina, Ministro de Estado, da Presidência do Conselho de Ministros, dos Assuntos Parlamentares e da Comunicação Social, e António Aly Silva, na qualidade de director do Gabinete de Relações Públicas da SGAB. Saudosismo? Podem crer. E orgulho também. Valeu!

Agagaçados



Na Guiné, anda muita gente - e com razão - agagaçada e com medo de que o antigo presidente 'Nino' Vieira regresse ao país. Bom, como eu não tenho medo de nada, nem de ninguém e muito menos as costas a arder, digo solenemente:
Eu quero o 'Nino' e o Kumba, nas eleições (se e quando houver...).
Para mim, um adversário - mesmo num jogo de berlindes - serve para ser derrotado e, se possível, com uma goleada das antigas. Vale tudo, menos MATAR. Muitos dos candidatos a candidatos sabem muito bem que a procissão ainda vai no adro...
No Público de hoje, vem uma notícia sobre o assassinato, em 1993, do português Jorge Quadros. Esta notícia, porém, nada tem de novo. Eu mesmo, em 1999, no semanário O Independente, escrevi, em exclusivo, esta história (Amine Saad incluído, blá, blá, blá...). A imagem acima foi a capa dessa edição, que, de resto, ganhou um prémio nos EUA. Assim, não!

quinta-feira, 3 de março de 2005

Indignação e Bur(R)ocracia

António José Aly Rodrigues da Silva
O Indignado

quarta-feira, 2 de março de 2005

GUINÉ-BISSAU 2005/2010 - O ano de todos os combates

Image hosted by Photobucket.com

...Combater o ANALFABETISMO
com 100 novas ESCOLAS em todo o País

...Construir um HOSPITAL CENTRAL
em cada REGIÃO

CONFIANÇA e SANGUE NOVO

DJITU TEM KU TEM

África aos olhos de quem a conhece



Antigo colaborador do jornal Lusófono, Eugénio Costa Almeida volta à carga com ÁFRICA Trajectos Políticos, Religiosos e Culturais. O livro aborda uma temática vasta e controversa e assume-se como um meio de informação essencial para quem se interessa sobre o continente africano; os factos e a sequência com que são apresentados oferecem ao leitor a possibilidade de tecer conclusões ou formular princípios justificadores da actualidade africana. Numa época de excesso de estímulos, a selectividade da informação torna-se essencial para o aprofundamento do que nos interessa. Este livro pretende servir quem tem África como referência de afecto, de estudo ou ambas. O livro inclui ainda um texto introdutório do Professor António de Sousa Lara. O autor, Eugénio Costa Almeida, licenciado e mestre em Relações Internacionais é doutorando em Ciências Sociais. O livro está à venda por 14,75 Euros. Mais informações podem ser solicitadas à Autonomia 27

terça-feira, 1 de março de 2005

Com a alma em sangue*



Um grito pela liberdade e pelo desenvolvimento


O ano de 2005 já cá canta. Estamos todos de parabéns. Este é o ano em que nós, os guineenses, devemos trocar a idade do armário em que nos vimos enfiado, e ultrapassar a barreira da puberdade. Ao guineense, é com a alma em sangue que peço: Pense. Confesse. Já nenhum de nós tem idade para andar de skate. É altura de trocar o T-1 por uma casa, reclamar uma camisa no lugar de uma T-shirt e, por tabela, exigir um Estado sério, credível, respeitado. Grande. Crescido. Como nós.
Pense. Como é que um país com trinta e um anos de independência, com tanta história de mestria e valentia; como é que este país que lutou pela sua independência e de mais quatro (!) países atirou a toalha ao chão? Este país é coisa pouca para alguém? Seja. Mas é nosso. Pode até ser uma coisa pouca, uma luz qualquer. Chega-nos. Deslumbra-nos. A Guiné-Bissau podia, hoje, ser um gigante entre gigantes mas nunca deixaram-na ter essa medida, esse sentido de proporção, a mínima mercê. E, no entanto, a Guiné-Bissau continua brilhante como se a noite não existisse. Do que nos vale uma Nação sem nacionalismos? Que tal é a sensação desta alma colectiva que se desalma diariamente; esta idade sem qualidade, este tempo dessincronizado com a nossa natureza, onde já não há herói, figura, exemplo, esperança que nos empolgue ou nos sirva?
Pense. A Guiné-Bissau é o país do universo africano que fala o português que, proporcionalmente, tem melhores e mais quadros nos organismos internacionais. E se não regressam é porque aqui tudo é muito previsível e, normalmente, o que acontece é quase sempre mau. Verdade seja dita, raras vezes se registam acontecimentos que indiciam novos tempos. Por mais que os ventos soprem. A Guiné-Bissau tornou-se como aquele mistério que pensamos saber e a perfeição que sabemos não conseguir. É este o mistério perfeito da realidade, o sonho sem amanhã, o desejo sem desperdício, a ideia de uma Nação, o coração de um povo. É verdade.
Confesse. A nossa geração – aquela que não está gasta – tem valores que importa preservar, e uma responsabilidade de proporções bíblicas, que é a de criar uma sociedade em que não se registe a exploração do homem pelo homem ou humilhantes discriminações em relação à mulher. A realidade actual do mundo impõe-nos outra reflexão, e outra intervenção. Um País é um País e é assim, País, que deveria ser. Por tudo isto, repito-me: encaro este ano de 2005 como uma praça de touros em que o forcado é o povo: o resultado da pega é normalmente imprevisível…
António José Aly Rodrigues da Silva
*Este artigo foi publicado no 'Diário de Bissau', em Fevereiro de 2005

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

GUINÉ-BISSAU 2005/2010



Aos que me enviam mail's a perguntar se vou candidatar-me às eleições para Presidente da República, respondo com humildade:
Sim, vou candidatar-me.
Aproveito para deixar aos Guineenses - ela aplica-se mais a alguns candidatos a candidatos...-, esta frase para reflexão. Ela foi proferida por Abraham Lincoln (1809-1865), Presidente dos Estados Unidos da América entre 1861-1865:
António José Aly Rodrigues da Silva

domingo, 27 de fevereiro de 2005

Parece mentira, mas não é...

"Quando a verdade é substituída pelo silêncio, o silêncio é uma mentira".

Yevgeny Yevtushenko, poeta e dissidente soviético

sábado, 26 de fevereiro de 2005

É oficial...


(c)DR-2005

GUINÉ-BISSAU 2005/2010


Foto: DR

O pequeno ditador


Foto: DR

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

Guiné-Bissau no seu melhor (I)


Até porque, quem lhe vendeu o X5 ainda tem estes dois...
Fotografia (c) AAS/2005

Guiné-Bissau no seu melhor (II)


Este é o carro que o deposto presidente KOUMBA YALÁ comprou por largos milhares de euros. Na Guiné-Bissau, em vez de se investigar, aplaude-se! Corrupção e ostentação, sem descaramento.

GUINÉ-BISSAU 2005/2010


Fotografia: DR2005

GUINÉ-BISSAU 2005/2010

Encaro este ano de 2005 como uma praça de touros em que o forcado é o povo: o resultado da pega é normalmente imprevisível…António Aly Silva

Primos e enteados ou perfeitos anormais

Devido à velocidade da luz ser superior à do som,
algumas parecem inteligentes até falarem. Ou agirem.
PRIMOS. Repare nestas hipotéticas figuras de eleição. Barrete de Pai Natal e colar de ouro. Fatinhos pomposos. Bom corte – talvez feitos à medida, talvez não. São eles os doutores Yalá, Sanha, Vieira e Fadul. Ou, se preferirem, os camaradas Koumba, Malam, João Bernardo e Francisco José.
E o que têm em comum estas quatro criaturas? Fácil: Deve-se a eles o País que há hoje (a dívida prolonga-se aos demais tentáculos que sempre o dominaram). Esta gente não será a pior, porque qualquer selecção é redutora. Mas serão dos piores, e servem pelo menos para «ilustrar», mais do que resumir, as três primeiras décadas de vida da República da Guiné-Bissau. NUNCA MAIS!
ENTEADOS. Agora, anda toda a gente num corrupio desenfreado. Falam em voz alta e gesticulam. Estarão em transe? Apresentam documentos de porte – é CIF Bissau para aqui, FOB Bissau para lá e por aí adiante, de forma arbitrária. Mas o que reclamam eles? Olha a pergunta! Reclamam o pagamento da dívida interna. Ou seja, a dívida do Estado para com as suas empresas. Óptimo. Eu também reclamava. Sem palhaços não há circo. Mas, agora, vamos partir isto devagar, que é como sabe melhor.
NÓS, os guineenses, vimos reclamar junto do Governo democraticamente eleito da República da Guiné-Bissau: que mande publicar a «dívida interna» dessas pessoas ao Estado da Guiné-Bissau.
Depois – Guterres não diria melhor – hum…, deixa lá ver… bom, é só fazer as contas…
Talvez um dia, civilizadamente e com a humildade que nos caracteriza, nos decidamos por tornar público os nomes – e, já agora, as quantias – daqueles que se afastaram dos «caminhos da revolução» e que se deixaram aburguesar.
Sejamos verdadeiros. Se houve uma coisa que sempre existiu na Guiné-Bissau foi uma corrupção e uma utilização da calúnia muito marcantes. Fosse de uma forma isolada, através de lobbies ou de compadrios por conveniência. E doses industriais de descaramento.
Aliás, se a Guiné-Bissau alguma vez fosse uma democracia a sério, muita gente – mas muita gente mesmo – teria sido julgada e condenada com base em provas irrefutáveis. Outros estariam, ainda hoje, a cumprir pena e quem ficava ganhar era o povo guineense.
Mas não. Hoje, quando sonho, é um pesadelo. Uns dias atrás, sonhei que numa madrugada qualquer uns homens acabaram com o franco CFA, fosse ele novo ou velho, e fizeram da corrupção a nova moeda nacional. Acordei sobressaltado, e limpei o suor que me escorria pela testa. «Trata-se apenas de oficializar uma realidade», admiti a custo.
ALERTA VERMELHO. Se não for agora, quando será? Se não formos nós, quem há-de ser?
António Aly Silva

GUINÉ-BISSAU 2005/2010


Fotografia (c) DR2005

GUINÉ-BISSAU 2005/2010


Fotografias (c) DR2005

GUINÉ-BISSAU 2005/2010


Fotografia (c) AAS/2005

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005


DIREITOS RESERVADOS 2005

EU VOU!


2005 - Ano de todas as mudanças na GUINÉ-BISSAU
Fotografia: DR