sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Debates Conjuntos para Estabelecer as Prioridades de Desenvolvimento da Guiné-Bissau


O Grupo Banco Mundial e o Governo da Guiné Bissau estão reunidos em retiro estratégico entre 5 e 7 de Fevereiro 2015, para preparar a próxima mesa redonda de doadores, de que a União Europeia é anfitriã em Bruxelas, no próximo dia 25 de Março, 2015.

Este retiro constitui uma oportunidade para o Governo da Guiné-Bissau e o Grupo Banco Mundial debaterem os desafios e oportunidades de desenvolvimento a serem considerados pelo Plano Nacional Estratégico e Operacional para 2015-2020 e o Memorando Económico para o País (CEM, sigla em inglês) do Banco Mundial, relativo à Guiné-Bissau. Os debates estratégicos terão também em consideração o compromisso da SFI com o sector privado do país.

Uma apresentação do CEM/MEP do Banco Mundial dará aos membros do governo uma panorâmica macroeconómica do país e proporá formas de reduzir a pobreza extrema e de impulsionar as oportunidades económicas.

“Uma histórica janela de oportunidade surgiu agora para quebrar o círculo vicioso da instabilidade e da pobreza na Guiné-Bissau. Investimentos simultâneos no reforço da governação e na criação de condições favoráveis para um crescimento impulsionado pelo sector privado, podem abrir o caminho para um melhor futuro para todos os cidadãos da Guiné-Bissau. O Grupo Banco Mundial está pronto a acompanhar o povo da Guiné-Bissau na sua luta contra a pobreza e ajudá-lo a conquistar os desafios do desenvolvimento,” afirma Vera Songwe, Directora do Banco Mundial para a Guiné-Bissau.

Altas entidades do Governo da Guiné-Bissau debaterão, em conjunto com a equipa do Banco Mundial, as mais prementes prioridades do país, bem como um enquadramento de responsabilização que será essencial para reforçar a implementação, coordenação e monitorização de programas de desenvolvimento. No seguimento da mesa redonda de doadores que está planeada, a SFI está preparada para reintroduzir projectos que têm por alvo sectores promissores na Guiné-Bissau, como os agro-negócios e o sector da energia.

“A SFI está empenhada em apoiar os esforços da Guiné-Bissau para atrair operadores privados e aumentar o acesso ao financiamento, no intuito de desenvolver um forte e dinâmico sector privado,” afirmou Jerome Cretegny, Representante Regional da SFI para a Guiné-Bissau. “Um melhor clima de investimento dará resposta a uma prioridade importante do governo, promovendo o crescimento do sector privado e a criação de empregos”.

Em discussões interactivas, o governo e a equipa do Banco Mundial estão a colaborar para estabelecer planos de acção específicos para sectores prioritários, bem como os compromissos posteriores para tornar realidade esses planos.