terça-feira, 6 de agosto de 2013

Entendam-se


"Está à porta a próxima eleição presidencial na Guiné-Bissau. Candidatos não faltam e acho justo. Numa democracia o número de candidatos não impede, de maneira nenhuma, o bom funcionamento das eleições. Antes pelo contrário demonstra o pluralismo no debate político. Alguns candidatos vão para figurar, porque sem o suporte duma organização política partidária será praticamente difícil obter bons resultados.

O primordial agora será de saber quais são os requisitos para se constituir candidato. Quem pode se candidatar? O senhor Carlos Gomes Junior dito "Cadogo" que figurou no primeiro lugar nas ultimas eleições com um resultado avizinhando os 50%. Se foi essa a escolha do Povo, custa acreditar que esse candidato seja excluído. Salvo que sejam dadas justificações plausíveis para convencer o Povo. A CEDEAO tem 600 homens no terreno. Para que serve esse contingente? Se estão lá para engravidar as meninas em Bissau, então que sejam expulsos. Que um contigente mais importante seja destacado para garantir uma eleição segura e transparente, senão nem vale a pena os guineenses irem as urnas.

O senhor Ramos Horta então que representante das NU na Guiné-Bissau não deve caucionar as eleições nessas circunstâncias. Há indivíduos que aproveitam do contexto para integrarem as equipas de campanhas com a intima intenção de visarem postos de Ministros ou Secretários de Estado, mesmo sabendo que são incultos e desprovidos de capacidades para esses postos. Já começaram os compromissos que mais tarde serão cumpridos em detrimento dos interesses da Nação.

Plínio Gomes"