domingo, 11 de novembro de 2012

1, 2, 3, 4...


Sim, Aly,

Tenho visto e lido diversas opinioes entre leitores assiduos do seu blog tanto como eu a volta desta questao. Eu vivo a cerca de 7000 km da Guine-Bissau porem, sou um leitor diario das suas informacoes e sou de opiniao contrario pois que, passo a citar: A Guine-Bissau e os guineenses em geral, precisam de si agora mas muito mais no futuro nao longiquo. Na minha opiniao pessoal Aly, pense 3 vezes em si e 4 vezes em sua familia e se puder voltar para Portugal com a sua familia pois que, em Portugal ou num outro pais, com a sua familia, pode trabalhar com seguranca.

O Aly sabe mais de que ninguem o risco da sua propria integridade fisica e dos seus colaboradores. Eu ainda tenho em memoria, o ano 2000 em que o jornalista investigador; Carlos Cardoso que fora assassinado barbaramente em Mocambique porque ele estava a investigar o crime economico sobre a corrupcao num dos Bancos Comerciais de Mocambique em que alguns politicos estavam envolvidos e o proprio filho do ex-presidente de uma forma directa ou indirectamente. Aly, a nossa querida patria, tornou-se um gigante moribundo em que todos parasitas e abutres aglomeram para poderarem do corpo do moribundo...

Penso que a Guine-Bissau pode ser comparado com o Chile na decada 70 da era Augusto Pinoche ou Argentina da era dos Generais com a famosa operacao (Condor).

Eu pergunto quem sao as Comunidades Internacionais? Sao os Estados Unidos da America, Russia, China, Reino Unido e Franca. Estes paises, nenhum esteja interessado de equacionar o problema da Guine-Bissau mas o interesse geo-estrategico fala mais alto pois que, os Estados Unidos nao vai abandonar a Nigeria e a franca muito menos em relacao ao Senegal. Na minha perspectiva, a Guine-Bissau pode tornar a nova Ruanda neste seculo porque eu temo a eminencia da guerra civil com cosequencias imprevisiveis. Eu nao sou peximista mas sim tendo em conta do que se passa naquela nacao, ninguem consegue definir o desfecho da situacao do pais real.

Aquela gente nao tem medo de ninguem e actuam como um bando de leoes em sheringhuete no” Kenia”. Portanto, eu volto a sublinhar de que o seu trabalho como jornalista investigador, vai ser valorizado numa Guine-Bissau livre e democratica. Para mim a sua saida, deve ser uma questao de tempo fim da citacao.

D.L.