quinta-feira, 1 de novembro de 2012

... Muito a propósito


Era um VAZ

Era, ...Era,... Era certo...
Um rapaz, nascido em berço de ouro,
Lindo menino veio à luz na Guiné dos bons costumes,
de boas familias veio o rebento,
a quem a fada boa, olhos azuis deu.

Menino mimado, bem criado, tudo se lhe deu,
Para alguém tentar ser.
De troco nada deu aos seus,
Senão ser a ovelha negra da familia.
De varias andanças erradas,
Varios cambalhachos pregou,
Até ser Rei do mamanço,
Assim foi,

De Lisboa ao Porto
Do Rio a Luanda...
a... NANDO foi.
Dizia à boca cheia ser corretor na Bolsa de Lisboa...tretas!

De pauladas atras de pauladas,
Se fez grande entrujão,
Senão perguntem ao Fernando Mendes, ao Nabais que
Do Grande Hotel sonharam
Ficou a ver uns milhões de Euros a voar,
enquanto o otario, assim pensava,
Voando, parvamente para Lisboa,

Outros tantos assim sonharam
Tantos lucros iria ter com o socio guinéu,
Esperto, engana todos, e de bom português,

Coitado do Fernando,
Foi so,
Uma entre as centenas de vitimas do menino NANDO,

Pois, de outros calotes,
tem escondido das divida e do fisco,
Um lindo e mimado Porsche
Entre Rios de Mouros escondidos

Assim vai
Mais uma, das ultimas e da boa cepa...
Um bom Vinho Alentejano
A «Ciranda»... «binho sabi» que Cirandou por Bissau,

Bom vinho,
Degustado com prazer,
Um nectar de bom gosto,
Vendido ao desbarato,
Porque NANDO, nada pagou ao fornecedor.

Ultimo golpe da cartola sacou o NANDO e,
Novo Barão da Coca se tornou
Na tormentada Guiné-Bissau,
Velho vicio, dividas de amizades colombianas,
Que perduram no tempo que,
Se cobram até a eternidade.

Para as pagar,
Mesmo a nado vale,
Pois, tem o NANDO o caminho aberto,

Com o comparsa Indjai,
Os bolsos vão enchendo,
Custe o que custar,
Com quais meios forem,
A ganância se mata com sede
Mesmo que de sangue se tratar

Tem-se de sacrificar, seja quem fôr e como fôr.

* O Povo, sem ter quem lhe acuda, vai sofrendo como acomodamente se conformou... Até o dia em que o ladrão decerto gritara: agarra o ladrão, desculpa... o Narcotraficante.

PS: A inspiração não respeita quaisquer regras de poesia literaria, pois também o seu destinatario é fruto do acaso.  
Boa noite irmãos.

O.P.