sábado, 9 de outubro de 2010

Crónica sobre a coisa

"Meu Caro Aly
Antes de mais as minhas mantenhas. Este é o segundo artigo que escrevo para o blog enquanto seguidor. Concernente à posição dos americanos no que se refere à Guiné-Bissau como país, tal como diriam os americanos “They don’t give a shit about us” (em bom inglês). Ora porque? Passo a explicar;

O interesse dos EUA pela Guiné-Bissau advém do interesse demonstrado pelos seus inimigos “narcotraficantes”, pelas qualidades geográficas do país. Existe um “modus operandus”, em tácticas de guerra que é cortar as fontes de financiamento do nosso inimigo para o enfraquecer.

De onde vem a droga que transita pela Guiné-Bissau? Da América latina, ou seja as portas dos Estados Unidos. Para onde vai essa droga? Para a Europa e para a própria América. Para onde retorna o dinheiro proveniente das vendas? Para os produtores/ carteis que se encontram na América Latina (vizinhos dos yankees).

Qual é o destino dado a esse dinheiro:

 Suborno a políticos
 Aquisição de tecnologia para disseminar as suas actividades
 Aquisição de armamento (grande parte delas vindas das industrias americanas, pois nós africanos não produzimos armas)

Em linhas gerais tudo isso destabiliza o poder político dos EUA, na região, o que não fica nada bem ao poderoso império Americano. É pena que pessoas/estados/grupos de interesse mal intencionado se aproveitem da fragilidade (analfabetismo e fome) do nosso país e nos rotulem como “narcoestados”, ou seja quem acaba por pagar a factura dos países consumidores de droga é a pobre Guiné-Bissau.

Deixo aqui esta pequena visão, prometendo voltar brevemente com uma crónica comparativa do fenómeno da instabilidade aliada ao narcotráfico, com estados ditos de primeiro mundo.

Vamos em frente que atrás vem gente... Mantenhas. A
."