sábado, 8 de agosto de 2009

Ainda sobre a… «1ªasneira»!

"Não se tratando propriamente de uma resposta mas de corresponder a uma solicitação, farei ‘perceber a implicância’ AO CIDADÃO DE MELHOR MEMÓRIA E FUTURO! Afinal, ainda está por contar a história do PAIGC? - Entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde afinal, … QUEM DEVE A QUEM?! Fazendo apelo à sua brilhante memória, lembro-lhe de que nos primórdios da colonização a Guiné-Bissau foi invadida por administradores e cipaios, ao serviço da metrópole.

Mas há mais! As tímidas tentativas de uma meia-dúzia dos de ‘boa memória’ que pensavam puder tomar de assalto o país no pôs-independência, e que tiveram que se virar para relatos ‘macaronaises e/ou europeus de terceira’. Sinceramente, aconselhá-lo-ia a olhar para os «gestos» de Cabo-Verde, não na prespectiva de ‘dívidas’ mas como uma forma de RECONHECIMENTO (tardio). Pois…meu caro, se fossemos a falar de dívidas e ingratidões, poderíamos acordar os mortos e o Pedro Pires voltaria ao silêncio.

A luta pela libertação contra o colonialismo português, seus administradores e cipaios decorreu em território nacional e foi conquistada por guineenses que nas FRENTES DE BATALHA deixaram para a história de Àfrica mensagens de dignidade que novas as gerações políticas guineenses não mais deixarão ‘renegociar’. A Guiné-Bissau é um Estado e deve comportar-se como tal!

Talvez espíritos saudosistas ou de algum complexo luso-macaronaise o tivesse levado a exteriorizar o que lhe vai na alma... «achando uma boa atitude do Malam Bacai Sanha, já que não se pode ser ingrato!?» - mas, acredite que esse raciocínio é apenas para CONSUMO INTERNO DAS ILHAS. Consulte a rota da digressão ‘apressada’ de Malam Bacai: Senegal, Gâmbia, Angola e depois Cabo-Verde. É imperioso irradicar do figurino ético-deontológico dos Estados esse tipo de gestos que já NÃO fazem parte da ciência política do séc.XXI. Pense nisso e passe bem!

MP
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