sexta-feira, 22 de outubro de 2004

(integral) A rótula e, talvez, o braço


Como muita gente me escreveu (comunistas, traidores - não aqueles da revolução que o barbudo prega), então publico tudo. Podem contactar o meu advogado. Talvez seja o principio do fim do ditador FIDEL...
Fotografia da queda sacada... já nem sei onde.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

A voz deixou-nos


Letra do álbum «Nôs Morna» - Fotografia retirada do sítio www.ildolobo.com

terça-feira, 19 de outubro de 2004

Do Simpson, Bart Simpson


Guerra de colas


segunda-feira, 18 de outubro de 2004

Guineense, não faça parte da estatística


A Guiné-Bissau é...

Ou
...é só para quem obedece;
...Só para quem não tem mais nada para fazer;
...Só para quem finge que faz;
...Só para quem não sabe o que quer;
...Só para políticos afectos a militares?

NOTA: Um doce a quem acertar!

Coisa de religiões...


Silêncio


A luz voltou a extinguir-se. Existe apenas escuridão

Coisas nossas, só nossas, muito nossas...


Fotografia (c) António Aly Silva 2004

...Bom, digamos que os 'putos' são os mesmos de há dezenas de anos a esta parte...

NÃO porque SIM


domingo, 17 de outubro de 2004

Um rebanho teimoso de mais


Fotografia (c) António Aly Silva 2004

Este é o reverendissimo Bispo de Bissau, D. José Camnaté. As suas palavras de PAZ e RECONCILIAÇÃO são, porém, contas de outro rosário. O Bispo conduz, sem margem para qualquer dúvida, um rebanho teimoso de mais...

O que é que a RTP faz em Bissau?


Fotografia (c) António Aly Silva 2004
Vou tocar na 'ferida'. Não faço a mínima ideia do que anda a RTP-África a fazer na Guiné-Bissau. A 'residência oficial' é um elefante branco desabitado e o jipe da empresa só anda quando há delegado ou chega alguém de Lisboa. E o jipe não anda porque não existe um delegado-residente. Porém, de cada vez que há um golpe de Estado, é um corrupio de chegadas de jornalistas ao aeroporto. Durante o golpe, foi uma catadupa de engasgos e asneiras. Se não têm nada para dizer ao menos combinem tudo de antemão. E tenham vergonha!

Vacas sagradas?


Fotografia (c) António Aly Silva 2004
Esta imagem é histórica. Faz parte de um mural que está na sede do PAIGC, partido com meio século de vida e de regresso ao poder na Guiné-Bissau.

Desejo


Fotografia (c) António Aly Silva 2003

sábado, 16 de outubro de 2004

E os políticos, senhores?


Fotografia F.Fadul (c) António Aly Silva 2004 - Artur Sanhá (DR)

Artur Sanhá, um dos principais políticos no PRS e antigo primeiro-ministro, NÃO condenou o golpe de Estado de 6 de Outubro. «Não estamos aqui para condenar ninguém», disse numa conferência de imprensa, por entre a calma no falar em português e a violência da linguagem quando se expressa em crioulo. Francisco Fadul, presidente do PUSD, ainda NÃO reagiu aos acontecimentos. - coisas que acontecem: Fadul viajou numa Terça-feira e o golpe deu-se na Quarta-feira. Na Sexta-feira, a irmã do Koumba foi vista a conduzir o carro de Fadul, na zona de Luanda; Outro ex-primeiro-ministro, Mário Pires, ouviu das boas na oficina Pneucar: «Tu, está calado porque foste dos responsáveis por a Guiné-Bissau ter chegado a este ponto». Ao que consta, nem piou.

sexta-feira, 15 de outubro de 2004

Mensagem do povo da Guiné-Bissau


Fotografia (c) António Aly Silva 2004

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

À espera da próxima chamada...


Fotografia (c) António Aly Silva 2004

De que te ris, Koumba?


Fotografia (c) António Aly Silva 2004

Este senhor já passou - mal, muito mal mesmo - pela cadeira do poder na Guiné-Bissau. No dia 6 de Outubro, dia do golpe de Estado, telefonou a uma pessoa às 7 da manhã a dar conta...do sucedido. Koumba, o que é que tu sabes que nós precisamos de saber?...

Silêncio comprometedor


Fotografia (c) António Aly Silva 2004

Não compreendo o silêncio de Francisco Fadul, presidente do PUSD - Partido Unido(?) Social Democrata(?) guineense, sobre o golpe de Estado do passado dia 6 na Guiné-Bissau...temos gato escondido com o rabo de fora? Bom, perguntar não ofende nada mesmo...

quarta-feira, 13 de outubro de 2004

O jornal que é um pasquim



O semanário África, um pasquim que se faz passar por um jornal, é feito apenas com 'picanços' da Agência Lusa. Não se vê, nas suas páginas, uma única reportagem. Apenas entrevistas, fracas - e comentários ou opiniões. Aliás, basta ver a que grupo pertence para se saber que as panelinhas - encomendadas ou forçadas - estão aí para lavar e durar. Por falar em lavagem, cala-te boca... Assim também, poder-se-ia tirar uma edição a cada três dias!
Que saudades - dirá o leitor deste blogue - do quinzenário Lusófono, esse sim, um jornal com...tomates! Tal como o seu dono.

terça-feira, 12 de outubro de 2004

Descansem em paz


Fotografia (c) António Aly Silva 2004-proibida qualquer reprodução

Que a morte do general, do coronel traga, finalmente, a paz. Que os traidores sejam julgados. A amnistia apregoada é UMA VERGONHA NACIONAL!!! Tenham dó e honrem os homens bons, barbaramente assassinados!

Perdemos todos...


Fotografia (c) António Aly Silva 2004-proibida qualquer reprodução

Os tristes acontecimentos do passado dia 6 do corrente, em Bissau, podem, apenas e só servir-nos de lição. Uma vez mais. Importa, entretanto, saber qual o verdadeiro nível dos nossos políticos. A questão, dos tempos de antanho, já tem barbas mas continua a fazer todo o sentido.
A tragédia que se abateu sobre o país com as mortes do general Veríssimo Correia Seabra, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, e do Coronel Domingos Barros, não podem passar impunes: é preciso apurar responsabilidades e punir os culpados para, assim, parar de vez com esta orgia desenfreada de pegar nas armas para resolver problemas.
Também nesta crise, como em todas as outras, soube-se até onde podem regredir os nossos políticos. A linguagem descambou e entrou num nível arruaceiro e irresponsável: é descredibilizante para os políticos, desinteressante para o eleitorado (temos eleições à porta...), afuguentador das massas, e – é isso que preocupa mais – provocante para os ignorantes. Não se pode assassinar um chefe do Estado-Maior General sem que daí se retirem as devidas ilações.
Deu dó ouvir o líder de um partido falar numa conferência de imprensa camuflada: não se lhe ouviu – pese embora a ‘provocação' de alguma comunicação social – nenhuma condenação da sublevação.
Ultrapassar a fasquia do moralmente aceitável é sinal evidente de que ainda não temos políticos preparados para conduzir o país rumo a um clima estável e com uma economia saudável. A gritaria dos nossos políticos da oposição quando a situação exige calma e ponderação, a utilização de raciocínios fáceis e populistas só prejudica o verdadeiro trabalho do político, que deveria ser aquele que dirige - neste caso o PAIGC.
A oposição entrou no desnorte, na perda do sentido de Estado e, sobretudo, de credibilidade. E, nesse caso, não estão cá a fazer nada. Para esse partido da oposição, a utilização do vocabulário arrogante e desmesurado só lhe retira a capacidade de um dia voltar ao Governo; para toda a restante oposição, a linguagem básica é algo normal, assim como alguma provocação, porque essa é a única forma de superar a falta de votos. É algo tão grave que só faz resvalar o pouco nível a que os nossos políticos estão votados.
Uma operação de rejuvenescimento impõe-se na ‘indústria’ dos políticos. Essa limpeza pode começar já depois da crise até porque o verdadeiro perigo está nos ausentes da política, porque esses não se revêm em nada nem em ninguém credível, mas potenciam a abertura das portas aos grupos radicais. É preciso que o mundo pare de nos ver (e ter) como uns grandes animais.

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Rostos e tragédias do Golpe




Fotografias (c) António Aly Silva 2004-(c) AAS 2004-proibida qualquer reprodução

Ditadura do Consenso confirma em primeira mão: São estes os rostos - mas que por enquanto não dão a cara - do recente golpe de Estado na Guiné-Bissau: Bubo Na Tchuto e Tagmé Na Waie. As imagens dos cadáveres são do general Verissimo Correia Seabra e de Domingos Barros (porta-voz do Comité Militar). As imagens de bazuqueiros já fazem, infelizmente, parte do quotidiano bissau-guineense.