sábado, 13 de novembro de 2004

Pérolas

Gaffes em tribunais
Estas são piadas retiradas do livro "Desordem no tribunal". São coisas que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas textualmente. Escusado será dizer que os dactilógrafos tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente.
Pergunta: Qual é a data do seu aniversário?
Resposta: 15 de Julho.
P: De que ano?
R: Todo ano.

P: Essa doença, a miastenia gravis, afecta sua memória?
R: Sim.
P: E de que modo ela afecta sua memória?
R: Eu esqueço das coisas.
P: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?
P: Que idade tem seu filho?
R: 38 ou 35, não me lembro.
P: Há quanto tempo ele mora com você?
R: Há 45 anos.
P: Seu filho mais novo, o de 20 anos...
R: Sim.
P: Que idade ele tem?
P: Sobre esta foto sua... O senhor estava presente quando ela foi tirada?
P: Então, a data de concepção do seu bebé foi a 8 de Agosto?
R: Sim, foi.
P: E o que você estava fazendo nesse dia?
P: Ela tinha 3 filhos, certos?
R: Certo.
P: Quantos eram meninos?
R: Nenhum
P: E quantas eram meninas?
P: Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
R: Por morte do cônjuge.
P: E por morte de que cônjuge ele acabou?
P: Poderia descrever o suspeito?
R: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
P: E era um homem ou uma mulher?
P: Aqui no tribunal, para cada pergunta que eu lhe fizer, a sua resposta deve ser oral, ok? Que escola você frequenta?
R: Oral.
P: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
R: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
P: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vítima?
R: Sim, a autópsia começou às 20:30h.
P: E o Sr. Décio já estava morto a essa hora?
R: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
P: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor verificou o pulso da vítima?
R: Não.
P: O senhor verificou a pressão arterial?
R: Não.
P: O senhor verificou a respiração?
R: Não.P: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
R: Não.
P: Como o senhor pode ter essa certeza?
R: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
P: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
R: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!